A novela requer um desfecho terminal para o assunto, seja ele triste ou feliz.
Um romance envolve mais cada página escrita, ou seja, o teor do seu conteúdo enquanto o final não necessita ser conclusivo e muito menos feliz.
Se você pensar em construir um romanca já com o final planejado é muito difícil esse romance sair bom, pois todo o conteúdo já estará direcionado para um final determinado tornando assim a estória num perfeito "água com açucar".
Quem ensinou que um romance é uma vida que o autor faz o personagem viver em apenas um livro foi o Jorge Amado.
A Zélia Gattai, sua inseparável esposa, ficava furiosa quando ele matava um personagem que ela achava que deveria viver e o Jorge sabia que tinha que matar o personagem justamente quando a Zélia se apaixonava por ele.
Numa entrevista muito divertida que assisti com os dois (já não lembro em qual programa de tv) ela e ele brincaram com essa questão dizendo que ele matava os personagens com ciúme da Zélia.
Ele, na realidade, usava a Zélia como "primeiro leitor" e como um indicador para o direcionamento do destino de cada personagem do romance sendo que nenhum dos dois sabia de que forma terminaria o romance.
Escrever um romance não é escrever uma novelinha qualquer justamente por causa da densidade da estória, da complexidade dos personagens e da continuidade do livro e por um detalhezinho "quase" despercebido: Ele tem protagonistas e antagonistas, mas não tem "mocinhos" e "bandidos", pois o bom romancista jamais julga o seu personagem. Quem faz isso é o leitor.
Creio que o auge de complexidade dos romances que lí encontrei no livro " Os Irmãos Karamazov" de Fiódor Dostoiévski.
Confesso a você que durante a leitura tive que reler diversos trechos e retornar a capítulos anteriores para poder compreender a trama do livro. A sua leitura foi para mim, a montagem de um tremendo quebra-cabeça com mais de 800 páginas sem que nenhuma delas se tornasse dispensável à trama do romance, pois além da angustia de querer descobrir quem matou o maldito pai ateu e desregrado, Dostoiévski ainda nos tortura remetendo-nos a pensamentos filosóficos indecifráveis.
O final do livro não chega a ser trágico, mas é tão triste como toda a sua trama.
Sugiro então, que você comeca escrevendo pequenos contos para depois evoluir para as novelas e somente quando estiver muito experiente se lance na aventura de escrever um romance.
Creio que assim a sua careira de escritora será mais promissora.
mas pq um final trágico só para o mocinho? e pq nao para a mocinha tbm?rs.........pra falar a verdade, Destesto finais trágicos ou tristes, prefiro a velha frase" e foram Felizes para Sempre,rs" sabe pq? é pq fico pensando como ficaria Triste a mocinha sem o mocinho o resto de seus dias, .........nao faz isso nao menina, q Maldade!,rs.............um beijo e obrigado pela pergunta!
leria sim...mas tenta ter em mente que não pode ser tragíco para ambos os personagens...fica bem se o que acontecer for uma aprendizagem, ou algo que permita seguir em frente a personagem femenina!
Aconselho-te que leias as Palavras Que Nunca Te Direi do Nickolas Spark, com certeza que te dará algumas ideias!!!
nao, pq isso da uma raiva, poxa o cara le akele baita livro pura emoçao e akaba pensando nossa tomara q eles fikem junto no final e depois nao ficam!
depend do tragico, se for uma coisa sem pe nem cabeça, na cola, mas se for um acidente uma doença e ele consegue dizer a amada q ama muito e depois morre ai fica melhor..
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Não confunda romance com novela, Ana Lídia.
A novela requer um desfecho terminal para o assunto, seja ele triste ou feliz.
Um romance envolve mais cada página escrita, ou seja, o teor do seu conteúdo enquanto o final não necessita ser conclusivo e muito menos feliz.
Se você pensar em construir um romanca já com o final planejado é muito difícil esse romance sair bom, pois todo o conteúdo já estará direcionado para um final determinado tornando assim a estória num perfeito "água com açucar".
Quem ensinou que um romance é uma vida que o autor faz o personagem viver em apenas um livro foi o Jorge Amado.
A Zélia Gattai, sua inseparável esposa, ficava furiosa quando ele matava um personagem que ela achava que deveria viver e o Jorge sabia que tinha que matar o personagem justamente quando a Zélia se apaixonava por ele.
Numa entrevista muito divertida que assisti com os dois (já não lembro em qual programa de tv) ela e ele brincaram com essa questão dizendo que ele matava os personagens com ciúme da Zélia.
Ele, na realidade, usava a Zélia como "primeiro leitor" e como um indicador para o direcionamento do destino de cada personagem do romance sendo que nenhum dos dois sabia de que forma terminaria o romance.
Escrever um romance não é escrever uma novelinha qualquer justamente por causa da densidade da estória, da complexidade dos personagens e da continuidade do livro e por um detalhezinho "quase" despercebido: Ele tem protagonistas e antagonistas, mas não tem "mocinhos" e "bandidos", pois o bom romancista jamais julga o seu personagem. Quem faz isso é o leitor.
Creio que o auge de complexidade dos romances que lí encontrei no livro " Os Irmãos Karamazov" de Fiódor Dostoiévski.
Confesso a você que durante a leitura tive que reler diversos trechos e retornar a capítulos anteriores para poder compreender a trama do livro. A sua leitura foi para mim, a montagem de um tremendo quebra-cabeça com mais de 800 páginas sem que nenhuma delas se tornasse dispensável à trama do romance, pois além da angustia de querer descobrir quem matou o maldito pai ateu e desregrado, Dostoiévski ainda nos tortura remetendo-nos a pensamentos filosóficos indecifráveis.
O final do livro não chega a ser trágico, mas é tão triste como toda a sua trama.
Sugiro então, que você comeca escrevendo pequenos contos para depois evoluir para as novelas e somente quando estiver muito experiente se lance na aventura de escrever um romance.
Creio que assim a sua careira de escritora será mais promissora.
Abs
mas pq um final trágico só para o mocinho? e pq nao para a mocinha tbm?rs.........pra falar a verdade, Destesto finais trágicos ou tristes, prefiro a velha frase" e foram Felizes para Sempre,rs" sabe pq? é pq fico pensando como ficaria Triste a mocinha sem o mocinho o resto de seus dias, .........nao faz isso nao menina, q Maldade!,rs.............um beijo e obrigado pela pergunta!
leria sim...mas tenta ter em mente que não pode ser tragíco para ambos os personagens...fica bem se o que acontecer for uma aprendizagem, ou algo que permita seguir em frente a personagem femenina!
Aconselho-te que leias as Palavras Que Nunca Te Direi do Nickolas Spark, com certeza que te dará algumas ideias!!!
bjs e tudo de bom.
Não sei se leria. Quando leio livros de ficção eu gosto de finais felizes, pois na vida real finais felizes são difíceis.
Eu leria sim, porque AMO ler...
Mas não vou mentir pra você, prefiro os finais felizes...
Senão eu fico triste e pensando: Tadinho do mocinho... E se fosse diferente, e se eles pudessem ficar juntos... rsrs
Com certeza, e o principal é você não colocar na Sinopse que o mocinho não vai ter final feliz e sim provocar a curiosidade.
http://www.livroetudo.ning.com/
nao, pq isso da uma raiva, poxa o cara le akele baita livro pura emoçao e akaba pensando nossa tomara q eles fikem junto no final e depois nao ficam!
depend do tragico, se for uma coisa sem pe nem cabeça, na cola, mas se for um acidente uma doença e ele consegue dizer a amada q ama muito e depois morre ai fica melhor..
Leria sim. Mas não trágico para todos os personagens porque assim é sem graça.
Trágico.. pq é mais sério... mais bonito!
Leria sim,e esperaria uma continuação para ver se o mocinho consegue ter um final feliz!=]
qual vai ser o nome do livro?