Câncer (ou neoplasia, ou tumor maligno) é uma classe de doenças caracterizadas pelo crescimento descontrolado de células aberrantes. O câncer mata pela invasão destrutiva de órgãos normais por estas células, por extensão direta ou por disseminação à distância, por sangue, linfa ou superfície serosa.
O comportamento anormal das células cancerosas é geralmente espelhado por mutações genéticas, expressões de características ontológicas, ou secreção anormal de hormônios ou enzimas.
Todos os cânceres invadem ou se metastatizam, mas cada tipo específico tem características clínicas e biológicas, que devem ser estudadas para um adequado diagnóstico, tratamento e acompanhamento.
A possibilidade do sistema imunológico ser utilizado para destruir as células neoplásicas sempre foi vista como uma possibilidade muito interessante. Nos últimos anos, a imunologia tem feito novas descobertas impressionantes.
O tratamento imunoterápico do câncer se baseia na ativação do sistema imune contra a célula maligna. Ela produz alguns tipos de proteínas que passariam a ser reconhecidas pelas células de defesa do organismo. Haveria então a destruição das células do tumor.
Há várias formas de se estimular o organismo a atacar as células neoplásicas. Inespecificamente, através da inoculação de bactérias (por exemplo, a BCG) pouco ativas para produzir doença, mas ativas o suficiente para evocar uma severa reação inflamatória, tornando as células de defesa mais agressivas. Funciona bem se aplicarmos localmente, no tumor.
Há ainda outras propostas, como a produção de anticorpos monoclonais, contra proteínas específicas, encontradas nas paredes das células neoplásicas. Estes anticorpos ajudariam o sistema imune a reconhecer as células neoplásicas como estranhas. Poderiam também, carregar consigo toxinas que atingiriam apenas as células com aquela proteína, no caso, as células do câncer.
Há também a possibilidade das "vacinas", onde se separam antígenos específicos da célula tumoral, e se reinjetam no paciente, que teria seu sistema imune ativado (como já é feito com vírus e bactérias, atualmente)
Ainda outra possibilidade para o futuro é a produção de linfócitos por engenharia genética, que levariam à destruição das células tumorais. Estes linfócitos seriam retirados do próprio paciente, o que tornaria o tratamento mais específico.
Não. Essa doença não é contagiosa. Se recebermos células de pessoas estranhas no nosso organismo, sejam cancerosas ou normais, elas são imediatamente destruídas pelo sistema imunológico.
Não mina querida! O câncer é contagioso. Não. Mesmo os cânceres causados por vírus não são contagiosos como um resfriado, ou seja, não passam de uma pessoa para a outra por contágio. No entanto, alguns vírus oncogênicos, isto é, capazes de produzir câncer, podem ser transmitidos através do contato sexual, de transfusões de sangue ou de seringas contaminadas utilizadas para injetar drogas. Como exemplos de vírus carcinogênicos, tem-se o vírus da hepatite B (câncer de fígado) e vírus HTLV - I / Human T-lymphotropic virus type I (leucemia e linfoma de célula T do adulto). O que causa o câncer? O câncer pode ser causado por fatores externos (substâncias químicas, irradiação e vírus) e internos (hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas). Os fatores causais podem agir em conjunto ou em seqüência para iniciar ou promover o processo de carcinogênese. Em geral, dez ou mais anos se passam entre exposições ou mutações e a detecção do câncer. Bom espero ter esclarecido um pouco das suas duvidas!
No caso de sangue não há problema nenhum... os cânceres são tão invasivos pois as células cancerosas enganam o hospedeiro fazendo com que seu sistema imunológico trate essas células malignas como células próprias do corpo (claro que estou sendo excessivamente generalista). Acontece que essa imunidade relativa é muito específica de hospedeiro para hospedeiro, ou seja, se funciona em uma pessoa, não funciona em outra.
O único caso de transmissão de câncer é durante transplantes de medula, onde o receptor toma uma série de imuno-supressores restringindo a capacidade do sistema imunológico de lidar com a invasão.
Olá amiga. Uma pessoa, animal que tenha câncer localizado em alguma parte do corpo não transmite câncer, mas quem sabe que está com esse mal é proibido de doar sangue já que sua resistência fica baixa rapidamente. Câncer é disseminado (alastrado) pelo corpo da própia pessoa por outros meios, como o sistema linfático e não necessariamente sanguíneo.
Franceses estão estudando diagnóstico de câncer pelo exame de sangue e achi essa notícia para dar validade ao que escrevi:
"De acordo com o relatório, dos cerca de 350 mil receptores estudados, só 12 mil - 3% - ficaram expostos a sangue de doadores que não haviam sido diagnosticados com câncer.Os cientistas acompanharam a evolução do pacientes durante 34 anos e descobriram que não existem evidências indicando uma relação entre as transfusões de sangue de doadores com predisposição a câncer e um aumento do risco de contrair a doença, em comparação com o sangue de doadores que não possuem câncer.
No relatório, o cientista Garth Utter, do departamento de Cirurgia da Universidade da Califórnia (EUA), destaca que o sangue é uma substância "extremamente complexa e biologicamente ativa", por isso o conhecimento de todas as conseqüências de uma transfusão "ainda é rudimentar".
Segundo Utter, a análise elaborada pela equipe de cientistas dinamarqueses e suecos representou um passo importante em direção à avaliação de um dos casos que colocam as transfusões de sangue com riscos potenciais a longo prazo.
se alguém tiver cancer no sangue, tambem terpa celulas cancerígenas nele.... e se alguém tiver contato com o sangue dessa pessoa será q será contaminada?
mas outra coisa...... uma mulher com cancer de útero, trompas, do canal vaginal...se ela fizer s e x o com seu parceiro e ele tiver contato sanguíneo com essa parte do corpo dela afetado..será q ele absorve as celulas cancerígenas?
dificil dizer..........
mas pode ser que sim e pode ser que não..
afinal..o cancer é um mistério... desde quem fica doente até o tempo de vida que a pessoa terá se for malígno.....
Olá, Não. Mesmo os cânceres causados por vírus não são contagiosos como um resfriado, ou seja, não passam de uma pessoa para a outra por contágio. No entanto, alguns vírus oncogênicos, isto é, capazes de produzir câncer, podem ser transmitidos através do contato sexual, de transfusões de sangue ou de seringas contaminadas utilizadas para injetar drogas. Como exemplos de vírus carcinogênicos, tem-se o vírus da hepatite B (câncer de fígado) e vírus HTLV - I / Human T-lymphotropic virus type I (leucemia e linfoma de célula T do adulto).
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.
Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.
O câncer é hereditário ?
Em geral o câncer não é hereditário. Existem apenas alguns raros casos que são herdados, tal como o retinoblastoma, um tipo de câncer de olho que ocorre em crianças. No entanto, existem alguns fatores genéticos que tornam determinadas pessoas mais sensíveis à ação dos carcinógenos ambientais, o que explica por que algumas delas desenvolvem câncer e outras não, quando expostas a um mesmo carcinógeno.
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Não.
Câncer
Câncer (ou neoplasia, ou tumor maligno) é uma classe de doenças caracterizadas pelo crescimento descontrolado de células aberrantes. O câncer mata pela invasão destrutiva de órgãos normais por estas células, por extensão direta ou por disseminação à distância, por sangue, linfa ou superfície serosa.
O comportamento anormal das células cancerosas é geralmente espelhado por mutações genéticas, expressões de características ontológicas, ou secreção anormal de hormônios ou enzimas.
Todos os cânceres invadem ou se metastatizam, mas cada tipo específico tem características clínicas e biológicas, que devem ser estudadas para um adequado diagnóstico, tratamento e acompanhamento.
A possibilidade do sistema imunológico ser utilizado para destruir as células neoplásicas sempre foi vista como uma possibilidade muito interessante. Nos últimos anos, a imunologia tem feito novas descobertas impressionantes.
O tratamento imunoterápico do câncer se baseia na ativação do sistema imune contra a célula maligna. Ela produz alguns tipos de proteínas que passariam a ser reconhecidas pelas células de defesa do organismo. Haveria então a destruição das células do tumor.
Há várias formas de se estimular o organismo a atacar as células neoplásicas. Inespecificamente, através da inoculação de bactérias (por exemplo, a BCG) pouco ativas para produzir doença, mas ativas o suficiente para evocar uma severa reação inflamatória, tornando as células de defesa mais agressivas. Funciona bem se aplicarmos localmente, no tumor.
Há ainda outras propostas, como a produção de anticorpos monoclonais, contra proteínas específicas, encontradas nas paredes das células neoplásicas. Estes anticorpos ajudariam o sistema imune a reconhecer as células neoplásicas como estranhas. Poderiam também, carregar consigo toxinas que atingiriam apenas as células com aquela proteína, no caso, as células do câncer.
Há também a possibilidade das "vacinas", onde se separam antígenos específicos da célula tumoral, e se reinjetam no paciente, que teria seu sistema imune ativado (como já é feito com vírus e bactérias, atualmente)
Ainda outra possibilidade para o futuro é a produção de linfócitos por engenharia genética, que levariam à destruição das células tumorais. Estes linfócitos seriam retirados do próprio paciente, o que tornaria o tratamento mais específico.
ok
Não. Essa doença não é contagiosa. Se recebermos células de pessoas estranhas no nosso organismo, sejam cancerosas ou normais, elas são imediatamente destruídas pelo sistema imunológico.
Não mina querida! O câncer é contagioso. Não. Mesmo os cânceres causados por vírus não são contagiosos como um resfriado, ou seja, não passam de uma pessoa para a outra por contágio. No entanto, alguns vírus oncogênicos, isto é, capazes de produzir câncer, podem ser transmitidos através do contato sexual, de transfusões de sangue ou de seringas contaminadas utilizadas para injetar drogas. Como exemplos de vírus carcinogênicos, tem-se o vírus da hepatite B (câncer de fígado) e vírus HTLV - I / Human T-lymphotropic virus type I (leucemia e linfoma de célula T do adulto). O que causa o câncer? O câncer pode ser causado por fatores externos (substâncias químicas, irradiação e vírus) e internos (hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas). Os fatores causais podem agir em conjunto ou em seqüência para iniciar ou promover o processo de carcinogênese. Em geral, dez ou mais anos se passam entre exposições ou mutações e a detecção do câncer. Bom espero ter esclarecido um pouco das suas duvidas!
No caso de sangue não há problema nenhum... os cânceres são tão invasivos pois as células cancerosas enganam o hospedeiro fazendo com que seu sistema imunológico trate essas células malignas como células próprias do corpo (claro que estou sendo excessivamente generalista). Acontece que essa imunidade relativa é muito específica de hospedeiro para hospedeiro, ou seja, se funciona em uma pessoa, não funciona em outra.
O único caso de transmissão de câncer é durante transplantes de medula, onde o receptor toma uma série de imuno-supressores restringindo a capacidade do sistema imunológico de lidar com a invasão.
Olá amiga. Uma pessoa, animal que tenha câncer localizado em alguma parte do corpo não transmite câncer, mas quem sabe que está com esse mal é proibido de doar sangue já que sua resistência fica baixa rapidamente. Câncer é disseminado (alastrado) pelo corpo da própia pessoa por outros meios, como o sistema linfático e não necessariamente sanguíneo.
Franceses estão estudando diagnóstico de câncer pelo exame de sangue e achi essa notícia para dar validade ao que escrevi:
"De acordo com o relatório, dos cerca de 350 mil receptores estudados, só 12 mil - 3% - ficaram expostos a sangue de doadores que não haviam sido diagnosticados com câncer.Os cientistas acompanharam a evolução do pacientes durante 34 anos e descobriram que não existem evidências indicando uma relação entre as transfusões de sangue de doadores com predisposição a câncer e um aumento do risco de contrair a doença, em comparação com o sangue de doadores que não possuem câncer.
No relatório, o cientista Garth Utter, do departamento de Cirurgia da Universidade da Califórnia (EUA), destaca que o sangue é uma substância "extremamente complexa e biologicamente ativa", por isso o conhecimento de todas as conseqüências de uma transfusão "ainda é rudimentar".
Segundo Utter, a análise elaborada pela equipe de cientistas dinamarqueses e suecos representou um passo importante em direção à avaliação de um dos casos que colocam as transfusões de sangue com riscos potenciais a longo prazo.
Ok? Espero tê-la ajudado.
Pessoas com câncer são impedidas a doar sangue.
sabe que é uma boa pergunta...
se alguém tiver cancer no sangue, tambem terpa celulas cancerígenas nele.... e se alguém tiver contato com o sangue dessa pessoa será q será contaminada?
mas outra coisa...... uma mulher com cancer de útero, trompas, do canal vaginal...se ela fizer s e x o com seu parceiro e ele tiver contato sanguíneo com essa parte do corpo dela afetado..será q ele absorve as celulas cancerígenas?
dificil dizer..........
mas pode ser que sim e pode ser que não..
afinal..o cancer é um mistério... desde quem fica doente até o tempo de vida que a pessoa terá se for malígno.....
q jeito?
Creio que não... Sei que a propensão é genética.
De jeito nenhum, o cancer pode ser hereditário, mas nunca contagioso.
Olá, Não. Mesmo os cânceres causados por vírus não são contagiosos como um resfriado, ou seja, não passam de uma pessoa para a outra por contágio. No entanto, alguns vírus oncogênicos, isto é, capazes de produzir câncer, podem ser transmitidos através do contato sexual, de transfusões de sangue ou de seringas contaminadas utilizadas para injetar drogas. Como exemplos de vírus carcinogênicos, tem-se o vírus da hepatite B (câncer de fígado) e vírus HTLV - I / Human T-lymphotropic virus type I (leucemia e linfoma de célula T do adulto).
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.
Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.
O câncer é hereditário ?
Em geral o câncer não é hereditário. Existem apenas alguns raros casos que são herdados, tal como o retinoblastoma, um tipo de câncer de olho que ocorre em crianças. No entanto, existem alguns fatores genéticos que tornam determinadas pessoas mais sensíveis à ação dos carcinógenos ambientais, o que explica por que algumas delas desenvolvem câncer e outras não, quando expostas a um mesmo carcinógeno.