Data do século II o costume de batizar crianças ? Como os protestantes explicam isso?

Sempre conservaram os gregos o batismo por imersão. Pelo fim do século VIII os latinos, havendo estendido sua religião às Gálias e à Germânia, receosos de que a imersão pudesse matar as crianças nos países frios, substituíram-na por simples aspersão, o que lhes custou numerosos anátemas de parte da igreja grega.

>Update:

Dependente

Comments

  • Muito antes de João – o Batista, os judeus do Antigo Testamento tinham rituais de purificação pela água – “as lustrações”. Similarmente, os essênios exigiam de seus fiéis várias “abluções” diárias com água. O batismo cristão, foi concebido como um acontecimento único e marcante através do qual o candidato tem acesso ao Espírito Santo em nome de Jesus Cristo.

    O batismo no Espírito Santo consiste em deixar transbordar o poder do Espírito Santo para abençoar em primeiro lugar o próprio indivíduo e, em seguida, o mundo ao seu redor.

    No século II a Igreja exigia que os convertidos recebessem instrução na fé e jejuassem durante um tempo determinado antes de serem batizados. No século III, os ritos batismais eram mais complexos. Os batismos variavam conforme os lugares, mas quanto aos seus elementos principais, os ritos do século III assemelhavam-se provavelmente aos descritos por Tertuliano em Cartago ou Hipólito em Roma. Os candidatos à conversão, recebiam instruções durante tres anos – o período do catecumenato – preparando-se para a iniciação na Igreja. Em geral, os batismos realizavam-se na Páscoa e possivelmente no Pentecostes. Os catecúmenos deviam tomar banho na quinta-feira, jejuar na sexta-feira e sábado, e passar a noite de sábado em vigília de oração. Antes da imersão, o batizando respondia às questões constantes do Credo Apostólico.

    Durante o século II em alguns lugares começaram a batizar-se as crianças, critério esse que se apoiava na bênção das crianças feitas por Jesus (cf Marcos 10: 13-16) e num episódio dos Atos em que uma casa inteira é batizada de uma só vez (Atos 10:47-48). Orígenes de Alexandria afirmava que o batismo das crianças remontava ao tempo dos apóstolos, embora se interrogasse porque os bebês deveriam ser batizados se não tinham pecados. Meio século depois Cipriano de Cartago respondeu a essa pergunta: “os bebês deveriam ser batizados, não para serem limpos do pecado, mas sim de Adão, “o contágio da antiga morte”. Assim, considerava-se os recém nascidos como pecadores de nascença, presos por Satanás enquanto não fossem batizados. Surgiram assim as primeiras doutrinas sobre o pecado original.

    No século III a Igreja optou pelo batismo das crianças e isso durou por mais de 1500 anos. Somente no século XVI, quando Lutero entrou em desavença com a Igreja Romana, é que surgiram novas discussões a respeito do batismo de crianças. Então Lutero e outros optaram pelo batismo só de adultos enquanto a Católica e a Anglicana continuaram com o batismo das crianças.

  • a resposta de tudo isso, você encontra na NEOTEOSOFIA.. batizar criança é a pior burrice do mundo. ser católico é ser uma besta sendo ela a Mãe, e as filha rebeldes Evangélicas são as outras bestas sendo falar no espirita, toda religião faz parte da grande besta do apocalypse, então tudo que venha nos dias de hoje são erros que começou com a Mãe católica e continua cada vez pior com ela e as filhas rebeldes que protestam o tempo todo sem saber porque....

    sendo assim tudo se perdeu...

    e Jesus Cristo vai cobra isso de todos nos.

  • Incapaz de indicar um precedente bíblico, o Vaticano diz:

         “A prática de batizar crianças é considerada regra de tradição imemorial.”

    Mas, foi tal tradição estabelecida por Jesus Cristo? Não, pois o batismo de crianças só foi adotado um bom tempo após a morte dos apóstolos. No fim do segundo século, Tertuliano, padre da Igreja, arrazoou: “Deixai [as crianças] tornar-se cristãos quando estiverem aptas para conhecer a Cristo.”

    No entanto, o apóstolo Paulo advertiu que chegaria o tempo “em que não suportarão a sã doutrina”. (2 Timóteo 4:3, Soares) Depois que os apóstolos morreram e não mais podiam ‘agir como restrição’, práticas antibíblicas passaram a infiltrar-se na adoração cristã. (2 Tessalonicenses 2:6)

    Entre estas encontrava-se o batismo de crianças. Mas, o batismo de crianças só se tornou a regra no quinto século. Nessa ocasião, ocorreu um debate acalorado que modificou para sempre a cristandade.

    Teve início quando um monge britânico chamado Pelágio viajou a Roma. Assustado com a corrupção que presenciou ali entre os chamados cristãos, o clérigo passou a incitar os homens a um “esforço mais moral”.

    O homem não pode culpar o ‘pecado original’ de responsável por suas fraquezas, dizia Pelágio. “Tudo o que é bom e tudo o que é mau . . . é feito por nós, não nasce conosco.” A doutrina pelagiana virou rapidamente tema de conversa na cristandade.

    Mas não por muito tempo. Os líderes eclesiásticos encaravam este abandono do ‘pecado original’ como heresia.

    E Pelágio involuntariamente promoveu a posição deles por favorecer o que na época era costume popular — o batismo de crianças. Certo bispo de nome Agostinho encarou isso como gritante incoerência. ‘Se as crianças precisam ser batizadas’, argumentou Agostinho, ‘que dizer das não-batizadas?’ A conclusão aparentemente lógica era de que tais sofreriam as chamas do inferno, pois não eram batizadas.

    Uma vez aparentemente estabelecido este ponto, Agostinho deu o golpe fatal: Visto que crianças não-batizadas realmente sofriam condenação, de que mais seriam culpadas senão do ‘pecado original’?

    Com isso a doutrina pelagiana caiu por terra. Por conseguinte, o concílio da Igreja em Cartago declarou heréticos os ensinos de Pelágio. O ‘pecado original’ tornou-se tão parte do catolicismo quanto o confessionário. E a Igreja foi então incitada a promover conversões em massa — muitas vezes à força — para salvar as pessoas das ‘chamas do inferno’.

    O batismo de crianças passou de costume popular a instrumento oficial de salvação, instrumento que o protestantismo herdaria.

  • Vei, não vou ler isso.

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