Seria conveniente um golpe militar no Brasil, como ocorreu recentemente em Honduras?

A OEA condena o golpe militar em Honduras, afirmando que ele representa um retrocesso a democracia. Mas e aqui no Brasil, onde a democracia é só uma fachada? Um golpe militar traria novos ditadores no comando, ao invés de solucionar os graves problemas do pais?

Comments

  • Golpe militar não. Baseado em que?

    Há uma eleição marcada para daqui a 1 ano e meio, é só os partidos de oposição serem coerentes e tratarem a coisa com cuidado que a presidência passará de mãos sem a necessidade de um ultraje desses (o governo que fosse empossado num golpe de estado já entraria desacreditado)

    Discordo também quando diz que a democracia aqui é só fachada. Na verdade, queiram ou não, Lula foi eleito pelo voto popular motivado por uma negação de quem estava no poder na época (o 2º mandato de Fernando Henrique foi uma porcaria).

    Não sou eleitor do Lula mas sei ler a realidade.

  • Ieda, isso não vai ficar assim. Quer apostar? Os milicos querem acabar com a democracia. Já estão acostumados a mandar e fazer o que querem. São united statesporcos imundos, que deveriam estar servindo ao país e ao povo e ao contrário são antidemocráticos.

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    O Brasil só teve um ditador até hoje: Getúlio

    Esse ditador é considerado por lulla como "o melhor presidente que o Brasil já teve".

    Observe que os "vermelhos" não o consideram ditador apesar de anos que permaneceu na cadeira.

    Mas acham que o governo militar de 64 foi uma ditadura.

    Eu não considero 5 anos de mandato uma ditadura.

    Os militares pós 64 ocuparam a cadeira no máximo por 5 anos e foram eleitos indiretamente (o que hoje é praticado em muitos países chamados desenvolvidos e democráticos).

    A exeção de Castelo Branco que entrou por uma reivindicação UNÂNIME de massas e não por uma revolução sangrenta.

    Alias, entraram para dar uma "limpada" nos inumeros políticos corruptos e comunistas que lançavam mão sobre a nação.

    Algo muito inferior a que assistimos nos atuais dias.

    Só por esta última linha já respondi a sua pergunta.

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  • Está é demorando, já que inclusive da maneira que o brasileiro anda acomodado, nem haveria manifestações nas ruas.

    Deveriam deportar Lula e sua escumalha comunista para a Sibéria, sem cobertores!

  • Em Honduras, os crimes de Zelaya estavam previstos como traição.

    Zelaya é um traidor de forma clara.

    Por esse motivo, tanto o Congresso (incluindo o próprio partido de Zelaya) e a Corte Suprema de Honduras ficaram contra ele. A Justiça de Honduras mandou que o exército retirasse o traidor Zelaya, e o exército cumpriu a missão.

    Para acontecer a mesma coisa no Brasil, o Lula teria de se recusar a abandonar o cargo de presidente,ser combatido no Congresso e o STF deveria mandar o exército retirá-lo à força, se necessário.

    Acho difícil isso acontecer.

  • uma novo golpe militar iria acabr com a pouca vergonha no nosso país.

  • Hoje, politicamente falando, o país está no limite e tem muita gente nem se dando conta disso.

    Se for para fazer um balanço do governo militar, a violência urbana era inexpressiva, salários eram dignos, impostos suportáveis, combustíveis baratos e o país alcançou índices elevados de desenvolvimento econômico naquela época.

    Depois que houve a transição e o governo civil assumiu, o resultado é esse inferno que hoje estamos assistindo.

    Eu penso que se a maioria do povo brasileiro tivesse cultura política e critérios na hora do voto, isto não estaria acontecendo.

    Enquanto a maioria dos eleitores forem analfabetos políticos, o Brasil dificilmente sairá da condição de país de 3º mundo e será ultrapassado por outros países como já vem acontecendo há algum tempo.

    Não reeleger essa corja de vagabundos, proibir esses milhares de cargos em comissão, salários altos, mordomias, endurecer as penas para quem mete a mão no dinheiro público, já seria o começo de um futuro melhor sem a necessidade de uma rasteira militar.

    O problema do Brasil.. é o brasileiro!

  • ESCÂNDALOS NO DEM PARTE 1

    DOMINGO, 12 DE JULHO DE 2009

    O operador do DEM.

    Ligado ao partido, Aloysio de Brito Vieira comandava no Senado licitações investigadas pelo Ministério Público

    Mino Pedrosa, Sérgio Pardellas e Hugo Marques

    Um processo de oito volumes que tramita na 12ª Vara Federal de Brasília, em segredo de Justiça, revela um personagem chave que começa a jogar luz sobre a caixa-preta em que se transformou a primeira-secretaria do Senado Federal, controlada há uma década com mão de ferro pelo antigo Pfl, hoje DEM, responsável pela gestão de R$ 2,7 bilhões por ano. Trata-se de Aloysio de Brito Vieira, o “Matraca”, ex-presidente da Comissão de Licitação da Casa, que se tornou o operador de um esquema de desvio de dinheiro público e pagamento de propinas que funciona com a conivência ou participação de alguns senadores do DEM. Na tarde da quinta-feira 9, ISTOÉ apresentou documentos a um dos cabeças da organização que revelou como funcionava o esquema. Para fazer parte do pool de fornecedores do Senado, empresas eram obrigadas a pagar uma propina que, dependendo do valor do contrato, poderia chegar a 30%. “Só a empresa Ipanema foi obrigada a pagar R$ 300 mil reais por mês para o primeiro secretário Efraim Morais”, contou. A Ipanema Empresas de Serviços Gerais de Transportes Ltda., que recebia cerca de R$ 30 milhões por ano pela terceirização dos funcionários da agência, jornal, rádio e TV da Casa, atuou no Senado até o final de março. Outras empresas como a Delta Engenharia Indústria e Comércio Ltda. e a Brasília Informática também teriam pago comissões a Efraim, segundo o participante do esquema.

    HERÁCLITO FORTES

    Primeiro-secretário desde janeiro de 2009, isolou Aloysio na gráfica, mas nomeou o primo dele como gestor de compras

    ROMEU TUMA

    Foi primeiro-secretário entre 2003 e 2004 pelo DEM, quando Aloysio comandava as licitações. Hoje está no PTB

    ALOYSIO DE BRITO VIEIRA

    Ex-presidente da Comissão de Licitação, está no Senado desde 1982 e é o personagem central do esquema.

    EFRAIM MORAIS

    Primeiro-secretário de 2005 a 2008, é acusado de ter recebido R$ 300 mil mensais de uma prestadora de serviços

    Durante a gestão de Efraim à frente da primeira-secretaria, o dinheiro desviado chegava às mãos do senador por intermédio do assessor parlamentar Eduardo Bonifácio Ferreira. Era ele quem levava o pacote com a dinheirama até o gabinete do senador democrata. A importância de Bonifácio era tamanha que ele detinha a chave do gabinete do primeiro-secretário. Bonifácio chegou a ser filmado e fotografado pelo serviço de inteligência da Polícia Federal, a partir do circuito interno de câmeras do Senado. Mesmo depois de perder o cargo de assessor, ele continuou com a chave do gabinete. Segundo detalhou à ISTOÉ o integrante do grupo, os pagamentos mensais eram feitos em cima das faturas dos contratos. Assim que a fatura das empresas chegava ao banco, o percentual da propina era automaticamente retirado.

    CONTRATOS MILIONÁRIOS

    Minist ério Público cobra devolução de mais de R$ 36 milhões de Aloysio e outros participantes do esquema no Senado

    Ligado ao senador paulista Romeu Tuma (que foi primeiro-secretário pelo DEM e hoje é filiado ao PTB), Aloysio entrou no Senado como servidor efetivo em 1982 e trabalhou no setor de compras e serviços a partir de 1999. Em 2003 deixou a área formalmente, mas continua a manter contatos com as empresas fornecedoras. Em março de 2008, Aloysio assumiu outra área sensível na Casa. Pelas mãos de Efraim, foi guindado à presidência da comissão encarregada de cuidar da verba indenizatória. Ali, atestou as suspeitas notas apresentadas pelos senadores. Este ano, em meio à crise em que mergulhou a Casa, Aloysio foi acomodado, por orientação do novo primeirosecretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), numa pequena sala localizada na gráfica da Casa. Submergiu para sair dos holofotes. Mas o setor de compras pouco mudou de mãos. Sem alarde, seu sócio e primo Max Silveira Vieira foi nomeado por Heráclito na terça-feira 7, por meio do ato número 35 de 2009, para a Comissão de Gestão de Contratos. Fonte: Revista ISTOÉ.

    Postado por DANIEL PEARL às Domingo, Julho 12, 2009 0 comentários Links para esta postagem

    ESCÂNDALOS NO DEM PARTE 2

    Revista IstoÉ:

    O operador do DEM

    Ligado ao partido, Aloysio de Brito Vieira comandava no Senado licitações investigadas pelo Ministério Público

    Mino Pedrosa, Sérgio Pardellas e Hugo Marques.

    Aloysio virou diretor da Subsecretaria de Administração de Compras e Serviços em 1999. Antes comandou pelo menos cinco licitações na gráfica da Casa. “Fiz um trabalho benfeito, por isso fui alçado a diretor”, justifica. Em 2003, atuou na gestão dos contratos em parceria com o filho do então primeiro-secretário, o senador Tuma. Robson Tuma, o Tuminha, e passou a despachar no nono andar da Casa depois que perdeu o mandato de deputado. A ligação entre os dois, que no início era apenas profissional, redundou para uma amizade duradoura. Aloysio passou a ser freq

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