A somatização é uma doença crônica grave caracterizada pela presença de muitos sintomas físicos, particularmente uma combinação de dor e sintomas gastrointestinais, sexuais e neurológicos. As causas da somatização não são conhecidas. Ela freqüentemente ocorre em famílias. Os indivíduos com o distúrbio também tendem a apresentar distúrbios da personalidade caracterizados pelo egocentrismo (personalidade narcisista) e uma dependência exagerada de outras pessoas (personalidade dependente). Os primeiros sintomas surgem na adolescência ou no início da vida adulta e acredita-se que eles ocorram predominantemente em mulheres. Os familiares do sexo masculino de mulheres com esse distúrbio tendem a apresentar uma incidência elevada de comportamento social inadequado e de alcoolismo.
Sintomas
Um indivíduo com somatização apresenta muitas queixas físicas vagas. Embora qualquer parte do corpo possa estar afetada, os sintomas mais freqüentes são cefaléia, náusea e vômito, dor abdominal, diarréia ou constipação, períodos menstruais dolorosos, fadiga, desmaios, dor durante o intercurso sexual e perda do desejo sexual. Embora os sintomas sejam principalmente físicos, também podem ocorrer a ansiedade e a depressão. Os indivíduos com somatização descrevem os seus sintomas de forma dramática e emotiva, referindo-se a eles freqüentemente como “insuportáveis”, “indescritíveis” ou “o pior imaginável”. Nas relações dos indivíduos com somatização, emerge uma dependência extrema. Eles solicitam cada vez mais ajuda e suporte emocional e podem tornar-se enraivecidas quando sentem que suas necessidades não estão sendo supridas. Freqüentemente, eles são descritos como exibicionistas e sedutores. Em uma tentativa de manipular os outros, eles podem ameaçar ou tentar o suicídio. Comumente insatisfeitos com os cuidados médicos que recebem, eles mudam constantemente de médico. Os sintomas físicos parecem ser uma maneira de transmitir um pedido de ajuda e de atenção. A intensidade e a persistência dos sintomas refletem o desejo intenso do indivíduo de ser atendido em cada um dos aspectos de sua vida. Esses sintomas também parecem servir a outros propósitos como, por exemplo, permitir que o indivíduo evite as responsabilidades da vida adulta. Os sintomas tendem a ser desconfortáveis e impedem que o indivíduo se envolva em projetos atrativos, sugerindo que o indivíduo também apresenta sentimentos de invalidez e de culpabilidade. Os sintomas impedem que ele tenha prazer e também atuam como uma punição.
Diagnóstico
Os indivíduos com somatização não têm consciência de que o seu problema básico é psicológico e, por essa razão, eles pressionam o médico a realizar exames e tratamentos médicos. O médico é obrigado a realizar muitos exames e investigações clínicas para determinar se o indivíduo apresenta um distúrbio físico que explique adequadamente os seus sintomas. Os encaminhamentos a especialistas para consultas são comuns, mesmo quando o indivíduo já estabeleceu uma relação razoavelmente satisfatória com um médico. Após o médico haver definido que se trata de um distúrbio psicológico, a somatização pode ser diferenciada dos distúrbios psiquiátricos similares pelos seus muitos sintomas e pela tendência dos mesmos persistirem por anos. Ao diagnóstico adiciona-se a natureza dramática das queixas e um comportamento exibicionista, dependente, manipulador e, algumas vezes, suicida do paciente.
Prognóstico e Tratamento
A somatização tende a oscilar em termos de gravidade, mas ela persiste por toda a vida. A obtenção de um alívio completo dos sintomas durante um longo período de tempo é rara. Alguns indivíduos apresentam uma depressão mais evidente no decorrer dos anos e suas referências ao suicídio tornam-se mais ameaçadoras. O suicídio é um risco real. O tratamento é extremamente difícil. Qualquer sugestão de que os sintomas são psicológicos tende a produzir sentimentos de frustração e de raiva nesses indivíduos. Conseqüentemente, o médico não pode abordar o problema diretamente como se fosse psicológico, mesmo quando ele o reconhece como tal. Os medicamentos não são muito úteis e, mesmo quando o indivíduo aceita uma consulta psiquiátrica, as técnicas psicoterápicas específicas apresentam poucas possibilidades de êxito. Geralmente, o melhor tratamento é uma relação terapeuta-paciente de apoio, relaxada e firme que provê alívio sintomático e protege o indivíduo de procedimentos diagnósticos ou terapêuticos muito caros e possivelmente perigosos. Entretanto, o profissional deve permanecer alerta frente à possibilidade de o indivíduo desenvolver uma doença física
20% da população mundial é afetada pelos transtornos de somatização
O distúrbio é mais comum em mulheres e entre elas os sintomas costumam ser mais severos
42,6 anos é a idade média dos somatizadores
40% deles têm depressão
20% apresentam transtorno do pânico ou ansiedade
Os somatizadores estão entre os principais usuários do sistema de saúde: 60% das consultas médicas referem-se a pacientes com queixas sem nenhuma causa orgânica
As principais reclamações são: Dor no peito • Fadiga • Tontura • Dor de cabeça • Dor nas costas • Falta de ar • Insônia • Dor abdominal
VEJA TAMBÉM
Nesta reportagem
• Quadro: O preço da pressão e sua repercussão no organismo
• Quadro: O mapa da somatização
• Teste: avalie se você tem um perfil psicossomático
É quase certo que, ao demonstrar um desconforto físico, você já tenha ouvido que está "somatizando". Mas o que é exatamente somatização? Trata-se de um processo pelo qual distúrbios de origem psíquica, emocional, traduzem-se em mal-estar, com ou sem causa orgânica definida. Os dez problemas mais relatados pelos somatizadores são dor no peito, fadiga, tontura, dor de cabeça, inchaço, dor nas costas, falta de ar, insônia, dor abdominal e torpor. Não faz tanto tempo assim, a esmagadora maioria dos médicos ocidentais relegava tais pacientes ao limbo de um ramo até então pouco prestigiado da psiquiatria – o da medicina psicossomática. Mas esse quadro começa a mudar.
Muitos clínicos estão dando mais atenção aos quadros de somatização. Eles, agora, procuram escutar os somatizadores da forma preconizada por Maimônides, um médico mouro do século XII: "Uma consulta deve durar uma hora. Durante dez minutos, ausculte os órgãos do paciente. Nos cinqüenta minutos restantes, sonde-lhe a alma". Com isso, passaram a oferecer meios de tratar o seu padecimento atual e evitar os futuros, em vez de se apressarem em livrar-se dos "neuróticos". Além disso, equipes de pesquisadores dedicam-se a tentar desvendar os mecanismos pelos quais as emoções podem resultar em afecções. Vários deles, inclusive, já foram descobertos (veja quadro). Pode-se dizer que a medicina ocidental está revendo o dogma de que sintomas só são passíveis de tratamento se originados em problemas físicos descritos cientificamente. Nesse caminho, segue a trilha da antiga medicina oriental, segundo a qual um sintoma, mesmo sem causa orgânica suficientemente identificada, é, em si, um desequilíbrio a ser curado.
Creatas/Latin Stock/Royalty Free
Convivência pacífica
Cientistas japoneses criaram um rato que não tem medo de gato. Essa experiência representa um passo rumo à descoberta de fórmulas para o controle farmacêutico das emoções que causam problemas físicos
Embora desde o grego Hipócrates, considerado o pai da medicina ocidental, haja registros de processos de somatização, o fenômeno só ganhou um nome no início do século XX. O médico austríaco Wilhelm Stekel, um dos pioneiros da psicanálise, lançou a expressão alemã organsprache ("fala dos órgãos") para denominar sintomas físicos associados precipuamente ao lado psíquico. Na versão para o inglês, o termo foi traduzido como somatization, palavra criada a partir do radical grego "soma", corpo. Atualmente, os médicos fazem uma distinção entre transtorno somatoforme e somatização. O primeiro caracteriza-se por queixas físicas recorrentes, mas sem causas detectáveis por exames clínicos ou de imagem. É o caso, por exemplo, de um paciente que reclama de dores de estômago, mas, submetido a uma endoscopia, não apresenta nenhuma lesão nesse órgão. Para que a doença seja diagnosticada como um transtorno somatoforme, é preciso que a pessoa exiba um ou mais sintomas por um período mínimo de seis meses. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 20% da população do planeta manifesta quadros da doença. "Os sintomas são reais. O sofrimento desses pacientes não é menor do que o daqueles que apresentam problemas com causas orgânicas bem definidas", disse a VEJA a psiquiatra americana Lesley Allen, especialista no assunto.
A palavra somatização, por sua vez, hoje é usada especificamente para as doenças identificáveis por meio de exames, desencadeadas por sobrecarga emocional. Certas doenças têm um componente fortemente somático. É o caso de asma, úlceras, fibromialgia, gastrite, alergias e herpes, principalmente. As situações que mais deflagram respostas somáticas são as de stress decorrente de um luto ou de uma separação conjugal. Para não falar da onipresente depressão, é claro. "Na verdade, não existe um só sentimento que não tenha uma repercussão física. O que varia é a intensidade
Dizem que se estamos passando por faze de distúrbio emocional o forte carga profissional e não sabemos dar vazão...isso acaba se solidificando e aparecendo em nossas vidas sobe forma de doenças,inúmeras com difícil diagnostico já que o fundo e totalmente psicológico,bjs!!!
Não busquei em sites porque já é algo comum entre nós. O próprio nome está dizendo SOMA, isto é voce vai somando sintomas ou frustrações ao longo da vida que resulta em doença, pois não houve tratamento nem extravzou o que sentiu.
É o acúmulo de muitas coisas negativas em nossos sentimentos e o cérebro guarda e de repente explode.
O que não resolvemos em nosso estado normal, transforma-se em uma bola de neve, onde o sistema nervoso central atua e gera disfunções.
Portanto, não acumule... pense, reaja, chore, sorria... mas não faça de conta que não está acontecendo nada.
Migucho , essa doença só ela pode resolver tem de ser desejo dela.Somatizar é a necesidade de alguem que ja passou por muito na vida, somatizou tudo e implodiu dentro e ela deixou de sentir o seu intimo ,o seu eu Real e passou a viver alienada , fora do seu EU.De-lhe muito carinho , afeto , leve pra passear em lugatres que a naturea é generosa e faça ela ver isso, porque geralmente vive alienada de si e nem vê mais nada.De -lhe amor muito.Percebe se que vc é amoroso , gentil por demais portanto deve saber o que ela esta sentindo sem ter o calor e amor que merece,Ame-a e muito , demonstre com gestos.Se for sua esposa beije-a delicadamente na boca , faça ela acordar pelo desejo que desperta no corpo que não esta morto e sim sufocado mas que se abrirá pra vc.Força amigão isso vai te ajudar e a ela tambem.E´tudo questão de sintonia. Faça ela ser aquela mulher linda e desejada pela qual se apaixonou e casou .Beijokas .
Na verdade não é uma doença , é uma manifestação do subconsciente .
Exemplo :
Vc leva um fora , daí o seu subconsciente precisa manifestar isso de algum jeito . A maioria chora . Quando vc não "põe pra fora" de um jeito , vc "põe de outro" . Daí vc somatiza isso, esse trauma . Em algumas pessoas ataca a gastrite , a bronquite , etc.
O subconsciente precisa manifestar os traumas de alguma forma .
Como na nossa cultura homem não pode chorar , dar gritinhos ou é taxado de gay , eles se contêm . Resultado , os cabelos caem , eles têm mais infartos do que elas . Pq mulher quando "chilica" libera tudo , não fica nada engasgado , compreende ?
Por isso que tem aquele papo de "isso , chora , faz bem"
Se vc tem alguém assim em casa , ele deve ir a um psicólogo pra descobrir o quê essa pessoa está somatizando . Qual o problema . Pq como geralmente é muito pessoal e delicado , a pessoa não se abre . E também o certo é procurar uma ajuda profissional . Nos casos de dificuldade financeira , vc pode procurar nas faculdades que oferecem tratamento gratuito e têm alguns grupos de apoio que também não cobram .
Fica de olho se é algum problema passageiro ou se ele tem alguma doença afetiva , pq nesse caso vai ter que rolar um psiquiatra .
Comments
Somatização
A somatização é uma doença crônica grave caracterizada pela presença de muitos sintomas físicos, particularmente uma combinação de dor e sintomas gastrointestinais, sexuais e neurológicos. As causas da somatização não são conhecidas. Ela freqüentemente ocorre em famílias. Os indivíduos com o distúrbio também tendem a apresentar distúrbios da personalidade caracterizados pelo egocentrismo (personalidade narcisista) e uma dependência exagerada de outras pessoas (personalidade dependente). Os primeiros sintomas surgem na adolescência ou no início da vida adulta e acredita-se que eles ocorram predominantemente em mulheres. Os familiares do sexo masculino de mulheres com esse distúrbio tendem a apresentar uma incidência elevada de comportamento social inadequado e de alcoolismo.
Sintomas
Um indivíduo com somatização apresenta muitas queixas físicas vagas. Embora qualquer parte do corpo possa estar afetada, os sintomas mais freqüentes são cefaléia, náusea e vômito, dor abdominal, diarréia ou constipação, períodos menstruais dolorosos, fadiga, desmaios, dor durante o intercurso sexual e perda do desejo sexual. Embora os sintomas sejam principalmente físicos, também podem ocorrer a ansiedade e a depressão. Os indivíduos com somatização descrevem os seus sintomas de forma dramática e emotiva, referindo-se a eles freqüentemente como “insuportáveis”, “indescritíveis” ou “o pior imaginável”. Nas relações dos indivíduos com somatização, emerge uma dependência extrema. Eles solicitam cada vez mais ajuda e suporte emocional e podem tornar-se enraivecidas quando sentem que suas necessidades não estão sendo supridas. Freqüentemente, eles são descritos como exibicionistas e sedutores. Em uma tentativa de manipular os outros, eles podem ameaçar ou tentar o suicídio. Comumente insatisfeitos com os cuidados médicos que recebem, eles mudam constantemente de médico. Os sintomas físicos parecem ser uma maneira de transmitir um pedido de ajuda e de atenção. A intensidade e a persistência dos sintomas refletem o desejo intenso do indivíduo de ser atendido em cada um dos aspectos de sua vida. Esses sintomas também parecem servir a outros propósitos como, por exemplo, permitir que o indivíduo evite as responsabilidades da vida adulta. Os sintomas tendem a ser desconfortáveis e impedem que o indivíduo se envolva em projetos atrativos, sugerindo que o indivíduo também apresenta sentimentos de invalidez e de culpabilidade. Os sintomas impedem que ele tenha prazer e também atuam como uma punição.
Diagnóstico
Os indivíduos com somatização não têm consciência de que o seu problema básico é psicológico e, por essa razão, eles pressionam o médico a realizar exames e tratamentos médicos. O médico é obrigado a realizar muitos exames e investigações clínicas para determinar se o indivíduo apresenta um distúrbio físico que explique adequadamente os seus sintomas. Os encaminhamentos a especialistas para consultas são comuns, mesmo quando o indivíduo já estabeleceu uma relação razoavelmente satisfatória com um médico. Após o médico haver definido que se trata de um distúrbio psicológico, a somatização pode ser diferenciada dos distúrbios psiquiátricos similares pelos seus muitos sintomas e pela tendência dos mesmos persistirem por anos. Ao diagnóstico adiciona-se a natureza dramática das queixas e um comportamento exibicionista, dependente, manipulador e, algumas vezes, suicida do paciente.
Prognóstico e Tratamento
A somatização tende a oscilar em termos de gravidade, mas ela persiste por toda a vida. A obtenção de um alívio completo dos sintomas durante um longo período de tempo é rara. Alguns indivíduos apresentam uma depressão mais evidente no decorrer dos anos e suas referências ao suicídio tornam-se mais ameaçadoras. O suicídio é um risco real. O tratamento é extremamente difícil. Qualquer sugestão de que os sintomas são psicológicos tende a produzir sentimentos de frustração e de raiva nesses indivíduos. Conseqüentemente, o médico não pode abordar o problema diretamente como se fosse psicológico, mesmo quando ele o reconhece como tal. Os medicamentos não são muito úteis e, mesmo quando o indivíduo aceita uma consulta psiquiátrica, as técnicas psicoterápicas específicas apresentam poucas possibilidades de êxito. Geralmente, o melhor tratamento é uma relação terapeuta-paciente de apoio, relaxada e firme que provê alívio sintomático e protege o indivíduo de procedimentos diagnósticos ou terapêuticos muito caros e possivelmente perigosos. Entretanto, o profissional deve permanecer alerta frente à possibilidade de o indivíduo desenvolver uma doença física
As doenças da emoção
A medicina psicossomática deixou de ser um ramo
de segunda classe. A influência dos sentimentos
sobre a saúde física nunca foi tão pesquisada e o
controle das perturbações psíquicas entrou para
os receituários clínicos
Anna Paula Buchalla
Win/Getty Images/Royalty Free
O perfil dos somatizadores
20% da população mundial é afetada pelos transtornos de somatização
O distúrbio é mais comum em mulheres e entre elas os sintomas costumam ser mais severos
42,6 anos é a idade média dos somatizadores
40% deles têm depressão
20% apresentam transtorno do pânico ou ansiedade
Os somatizadores estão entre os principais usuários do sistema de saúde: 60% das consultas médicas referem-se a pacientes com queixas sem nenhuma causa orgânica
As principais reclamações são: Dor no peito • Fadiga • Tontura • Dor de cabeça • Dor nas costas • Falta de ar • Insônia • Dor abdominal
VEJA TAMBÉM
Nesta reportagem
• Quadro: O preço da pressão e sua repercussão no organismo
• Quadro: O mapa da somatização
• Teste: avalie se você tem um perfil psicossomático
É quase certo que, ao demonstrar um desconforto físico, você já tenha ouvido que está "somatizando". Mas o que é exatamente somatização? Trata-se de um processo pelo qual distúrbios de origem psíquica, emocional, traduzem-se em mal-estar, com ou sem causa orgânica definida. Os dez problemas mais relatados pelos somatizadores são dor no peito, fadiga, tontura, dor de cabeça, inchaço, dor nas costas, falta de ar, insônia, dor abdominal e torpor. Não faz tanto tempo assim, a esmagadora maioria dos médicos ocidentais relegava tais pacientes ao limbo de um ramo até então pouco prestigiado da psiquiatria – o da medicina psicossomática. Mas esse quadro começa a mudar.
Muitos clínicos estão dando mais atenção aos quadros de somatização. Eles, agora, procuram escutar os somatizadores da forma preconizada por Maimônides, um médico mouro do século XII: "Uma consulta deve durar uma hora. Durante dez minutos, ausculte os órgãos do paciente. Nos cinqüenta minutos restantes, sonde-lhe a alma". Com isso, passaram a oferecer meios de tratar o seu padecimento atual e evitar os futuros, em vez de se apressarem em livrar-se dos "neuróticos". Além disso, equipes de pesquisadores dedicam-se a tentar desvendar os mecanismos pelos quais as emoções podem resultar em afecções. Vários deles, inclusive, já foram descobertos (veja quadro). Pode-se dizer que a medicina ocidental está revendo o dogma de que sintomas só são passíveis de tratamento se originados em problemas físicos descritos cientificamente. Nesse caminho, segue a trilha da antiga medicina oriental, segundo a qual um sintoma, mesmo sem causa orgânica suficientemente identificada, é, em si, um desequilíbrio a ser curado.
Creatas/Latin Stock/Royalty Free
Convivência pacífica
Cientistas japoneses criaram um rato que não tem medo de gato. Essa experiência representa um passo rumo à descoberta de fórmulas para o controle farmacêutico das emoções que causam problemas físicos
Embora desde o grego Hipócrates, considerado o pai da medicina ocidental, haja registros de processos de somatização, o fenômeno só ganhou um nome no início do século XX. O médico austríaco Wilhelm Stekel, um dos pioneiros da psicanálise, lançou a expressão alemã organsprache ("fala dos órgãos") para denominar sintomas físicos associados precipuamente ao lado psíquico. Na versão para o inglês, o termo foi traduzido como somatization, palavra criada a partir do radical grego "soma", corpo. Atualmente, os médicos fazem uma distinção entre transtorno somatoforme e somatização. O primeiro caracteriza-se por queixas físicas recorrentes, mas sem causas detectáveis por exames clínicos ou de imagem. É o caso, por exemplo, de um paciente que reclama de dores de estômago, mas, submetido a uma endoscopia, não apresenta nenhuma lesão nesse órgão. Para que a doença seja diagnosticada como um transtorno somatoforme, é preciso que a pessoa exiba um ou mais sintomas por um período mínimo de seis meses. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 20% da população do planeta manifesta quadros da doença. "Os sintomas são reais. O sofrimento desses pacientes não é menor do que o daqueles que apresentam problemas com causas orgânicas bem definidas", disse a VEJA a psiquiatra americana Lesley Allen, especialista no assunto.
A palavra somatização, por sua vez, hoje é usada especificamente para as doenças identificáveis por meio de exames, desencadeadas por sobrecarga emocional. Certas doenças têm um componente fortemente somático. É o caso de asma, úlceras, fibromialgia, gastrite, alergias e herpes, principalmente. As situações que mais deflagram respostas somáticas são as de stress decorrente de um luto ou de uma separação conjugal. Para não falar da onipresente depressão, é claro. "Na verdade, não existe um só sentimento que não tenha uma repercussão física. O que varia é a intensidade
Há um novo método que ajuda a eliminar a gordura da barriga abdominal tornando-se destacar em uma bela tartaruga abs! http://abdominal.sugestao.info/
Você ficará surpreso com o quão fácil é!
Dizem que se estamos passando por faze de distúrbio emocional o forte carga profissional e não sabemos dar vazão...isso acaba se solidificando e aparecendo em nossas vidas sobe forma de doenças,inúmeras com difícil diagnostico já que o fundo e totalmente psicológico,bjs!!!
Não busquei em sites porque já é algo comum entre nós. O próprio nome está dizendo SOMA, isto é voce vai somando sintomas ou frustrações ao longo da vida que resulta em doença, pois não houve tratamento nem extravzou o que sentiu.
É o acúmulo de muitas coisas negativas em nossos sentimentos e o cérebro guarda e de repente explode.
O que não resolvemos em nosso estado normal, transforma-se em uma bola de neve, onde o sistema nervoso central atua e gera disfunções.
Portanto, não acumule... pense, reaja, chore, sorria... mas não faça de conta que não está acontecendo nada.
Boa sorte!
Migucho , essa doença só ela pode resolver tem de ser desejo dela.Somatizar é a necesidade de alguem que ja passou por muito na vida, somatizou tudo e implodiu dentro e ela deixou de sentir o seu intimo ,o seu eu Real e passou a viver alienada , fora do seu EU.De-lhe muito carinho , afeto , leve pra passear em lugatres que a naturea é generosa e faça ela ver isso, porque geralmente vive alienada de si e nem vê mais nada.De -lhe amor muito.Percebe se que vc é amoroso , gentil por demais portanto deve saber o que ela esta sentindo sem ter o calor e amor que merece,Ame-a e muito , demonstre com gestos.Se for sua esposa beije-a delicadamente na boca , faça ela acordar pelo desejo que desperta no corpo que não esta morto e sim sufocado mas que se abrirá pra vc.Força amigão isso vai te ajudar e a ela tambem.E´tudo questão de sintonia. Faça ela ser aquela mulher linda e desejada pela qual se apaixonou e casou .Beijokas .
Na verdade não é uma doença , é uma manifestação do subconsciente .
Exemplo :
Vc leva um fora , daí o seu subconsciente precisa manifestar isso de algum jeito . A maioria chora . Quando vc não "põe pra fora" de um jeito , vc "põe de outro" . Daí vc somatiza isso, esse trauma . Em algumas pessoas ataca a gastrite , a bronquite , etc.
O subconsciente precisa manifestar os traumas de alguma forma .
Como na nossa cultura homem não pode chorar , dar gritinhos ou é taxado de gay , eles se contêm . Resultado , os cabelos caem , eles têm mais infartos do que elas . Pq mulher quando "chilica" libera tudo , não fica nada engasgado , compreende ?
Por isso que tem aquele papo de "isso , chora , faz bem"
Se vc tem alguém assim em casa , ele deve ir a um psicólogo pra descobrir o quê essa pessoa está somatizando . Qual o problema . Pq como geralmente é muito pessoal e delicado , a pessoa não se abre . E também o certo é procurar uma ajuda profissional . Nos casos de dificuldade financeira , vc pode procurar nas faculdades que oferecem tratamento gratuito e têm alguns grupos de apoio que também não cobram .
Fica de olho se é algum problema passageiro ou se ele tem alguma doença afetiva , pq nesse caso vai ter que rolar um psiquiatra .