Tectonismo ou diastrofismo é um termo geral relativo a todos os movimentos da crosta terrestre com origem em processos tectónicos. Naqueles incluem-se a formação de bacias oceânicas, continentes, planaltos e cordilheiras. As subdivisões principais são duas:
* a orogênese que pode ser entendida como o conjunto de processos que levam à formação ou rejuvenescimento de montanhas ou cadeias de montanhas produzido principalmente pelo diastrofismo (dobramentos, falhas ou a combinação dos dois), ou seja, pela deformação compressiva da litosfera continental;
* epirogênese os movimentos da crosta terrestre cujo sentido é ascendente ou descendente, atingindo vastas áreas continentais, porém de forma lenta, inclusive ocasionando regressões e transgressões marinhas.
2-O que são placas tectônicas?
Placas Tectônicas são porções da crosta terrestre (litosfera) limitadas por zonas de convergência ou divergência.
Segundo a Teoria da “Tectônica das Placas”, a litosfera é constituída de placas que se movimentam interagindo entre si, o que ocasiona uma intensa atividade geológica, resultando em terremotos e vulcões nos limites das placas.
Atualmente considera-se a existência de 12 placas principais que podem se subdividir em placas menores. Elas são: Placa Eurasiática, Placa Indo-Australiana, Placa Filipina, Placa dos Cocos, Placa do Pacífico, Placa Norte-Americana, Placa Arábica, Placa de Nazca, Placa Sul-Americana, Placa Africana, Placa Antártica e Placa Caribeana.
3-Como se formam as cordilheiras mesoceânicas?
Não entendi muito bem, mas acho que você encontra sua resposta aqui:
O vulcanismo é um fenômeno naturais mais importantes que acontecem na crosta terrestre e principalmente no fundo dos oceanos, que cobrem 2/3 da superfície de nosso planeta são totalmente formados de lavas, onde também encontramos a mais colossal cadeia montanhosa com cerca de 70000 Km de comprimento, 1000 de largura e 3000 de altura a grande dorsal suboceânica, que é formada por uma ininterrupta sucessão de vulcões.
Sua importância torna-se ainda mais visíveis quando levamos em consideração que as lavas constituem o principal da crosta terrestre, os movimentos das placas rígidas que esta crosta e formada e que está estreitamente relacionada aos fenômenos vulcânicos, participando tanto dos tremores de terra como do fundo oceânico, da deriva dos continentes e na participação do erguimento de montanhas.
O vulcanismo teve papel determinante nos primórdios da formação geológica de nosso globo, além disso ele também é responsável pelo aparecimento de novas terras e na subsistência de milhares de pessoas que vivem e cultivam as ricas terras de seus arredores. Sem a poeira e as cinzas vulcânicas , os solos seriam bem mais pobres e menos férteis, e sem fumarolas sulfurosas, existiriam menos jazidas metalíferas como as de cobre, zinco, magnésio, chumbo, mercúrio e outros, das quais a humanidade se aproveita.
Os vulcões provêem uma grande riquezas de recursos naturais. Emissão de pedra vulcânica, suprimento de gás a vapor são fontes de materiais industriais importantes e de substâncias químicas, como púmice, ácido bórico, amônia, e gás carbônico, além do enxofre. Na Islândia a maioria das casas em Reykjavik tem água aquecida proveniente dos vulcões. Estufas são aquecidas da mesma maneira podem prover legumes frescos e frutas tropicais para esta ilha de clima sulbático. Também é explorado o vapor geotermal como uma fonte de energia para a produção de eletricidade na Itália, Nova Zelândia, Estados Unidos, México, Japão e Rússia.
O estudo científico dos vulcões provê informação útil sobre os processos de mudança da Terra. Apesar do constante perigo e do destrutivo do vulcões, as pessoas continuam a viver próximas aos mesmos devido à fertilidade do solo vulcânico. Elas também são atraídas pela energia geotérmica, abundante nestas regiões, além de fonte de turismo.
As placas convergentes se colidam de forma que uma se coloca embaixo da outra e então retorna para a astenosfera. As placas divergentes se afastam pela criação de uma nova crosta oceânica, pelo magma vindo do manto.
O geólogo americano Harry Hammond Hess expôs, em 1960, uma teoria da renovação constante dos assoalhos oceânicos, baseada em fundamentos essencialmente geológicos, que justificaria o afastamento dos continentes.
A região interna das placas permanece indeformada, mas suas bordas sofrem vários dos principais processos que modelam a superfÃcie terrestre, como abalos sÃsmicos, vulcanismo e movimentos orogênicos.
De acordo com a teoria da tectônica de placas, as placas da litosfera são constituÃdas de crosta continental e/ou oceânica, e suas bordas não coincidem normalmente com os limites entre oceanos e continentes.
A contÃnua formação de crosta oceânica produz um excesso que deve ser absorvido em outro lugar.
Isso ocorre nas bordas de duas placas convergentes, quando uma delas "mergulha" sob a outra, e o excesso se funde com o interior do manto a profundidades de 300 a 700km.
Essas regiões, onde a crosta oceânica mergulha para dentro do planeta, são denominadas zonas de subducção.
Quando a colisão entre placas ocorre no oceano, produzem-se arqueamentos das bordas das placas, acompanhados de abalos sÃsmicos e atividade vulcânica.
Isso dá origem à s chamadas ilhas em arco, dispostas em semicÃrculo, como as ilhas vulcânicas do Caribe, Japão, Filipinas e Java.
No terceiro tipo de limite entre placas, as falhas de transformação e zonas de fratura, uma placa se move lateralmente com relação à outra, sem criar ou destruir crosta, mas provocando fortes terremotos.
Como conseqüência, ao longo da costa oeste do continente americano, essas placas se fundem numa extensa fossa.
Esse movimento de subducção explica a formação das montanhas Rochosas e da cordilheira dos Andes, assim como os fenômenos vulcânicos e sÃsmicos da costa oeste do continente.
Ao se movimentar, as placas tectônicas se chocam entre si provocando alterações no relêvo.
A cada choque, a placa que apresenta menor viscosidade (mais aquecida) afunda sob a mais viscosa (menos aquecida).
A parte que penetra tem o nome de zona de subducção.
Os terremotos são provocados por atritos entre as placas tectônicas ou por violentas erupções vulcânicas.
O atrito entre placas acumula tensões nas rochas, que sob pressão se quebram.
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1-O que é Tectonismo?
Tectonismo ou diastrofismo é um termo geral relativo a todos os movimentos da crosta terrestre com origem em processos tectónicos. Naqueles incluem-se a formação de bacias oceânicas, continentes, planaltos e cordilheiras. As subdivisões principais são duas:
* a orogênese que pode ser entendida como o conjunto de processos que levam à formação ou rejuvenescimento de montanhas ou cadeias de montanhas produzido principalmente pelo diastrofismo (dobramentos, falhas ou a combinação dos dois), ou seja, pela deformação compressiva da litosfera continental;
* epirogênese os movimentos da crosta terrestre cujo sentido é ascendente ou descendente, atingindo vastas áreas continentais, porém de forma lenta, inclusive ocasionando regressões e transgressões marinhas.
2-O que são placas tectônicas?
Placas Tectônicas são porções da crosta terrestre (litosfera) limitadas por zonas de convergência ou divergência.
Segundo a Teoria da “Tectônica das Placas”, a litosfera é constituída de placas que se movimentam interagindo entre si, o que ocasiona uma intensa atividade geológica, resultando em terremotos e vulcões nos limites das placas.
Atualmente considera-se a existência de 12 placas principais que podem se subdividir em placas menores. Elas são: Placa Eurasiática, Placa Indo-Australiana, Placa Filipina, Placa dos Cocos, Placa do Pacífico, Placa Norte-Americana, Placa Arábica, Placa de Nazca, Placa Sul-Americana, Placa Africana, Placa Antártica e Placa Caribeana.
3-Como se formam as cordilheiras mesoceânicas?
Não entendi muito bem, mas acho que você encontra sua resposta aqui:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext...
4-Importância do Vulcanismo
O vulcanismo é um fenômeno naturais mais importantes que acontecem na crosta terrestre e principalmente no fundo dos oceanos, que cobrem 2/3 da superfície de nosso planeta são totalmente formados de lavas, onde também encontramos a mais colossal cadeia montanhosa com cerca de 70000 Km de comprimento, 1000 de largura e 3000 de altura a grande dorsal suboceânica, que é formada por uma ininterrupta sucessão de vulcões.
Sua importância torna-se ainda mais visíveis quando levamos em consideração que as lavas constituem o principal da crosta terrestre, os movimentos das placas rígidas que esta crosta e formada e que está estreitamente relacionada aos fenômenos vulcânicos, participando tanto dos tremores de terra como do fundo oceânico, da deriva dos continentes e na participação do erguimento de montanhas.
O vulcanismo teve papel determinante nos primórdios da formação geológica de nosso globo, além disso ele também é responsável pelo aparecimento de novas terras e na subsistência de milhares de pessoas que vivem e cultivam as ricas terras de seus arredores. Sem a poeira e as cinzas vulcânicas , os solos seriam bem mais pobres e menos férteis, e sem fumarolas sulfurosas, existiriam menos jazidas metalíferas como as de cobre, zinco, magnésio, chumbo, mercúrio e outros, das quais a humanidade se aproveita.
Os vulcões provêem uma grande riquezas de recursos naturais. Emissão de pedra vulcânica, suprimento de gás a vapor são fontes de materiais industriais importantes e de substâncias químicas, como púmice, ácido bórico, amônia, e gás carbônico, além do enxofre. Na Islândia a maioria das casas em Reykjavik tem água aquecida proveniente dos vulcões. Estufas são aquecidas da mesma maneira podem prover legumes frescos e frutas tropicais para esta ilha de clima sulbático. Também é explorado o vapor geotermal como uma fonte de energia para a produção de eletricidade na Itália, Nova Zelândia, Estados Unidos, México, Japão e Rússia.
O estudo científico dos vulcões provê informação útil sobre os processos de mudança da Terra. Apesar do constante perigo e do destrutivo do vulcões, as pessoas continuam a viver próximas aos mesmos devido à fertilidade do solo vulcânico. Elas também são atraídas pela energia geotérmica, abundante nestas regiões, além de fonte de turismo.
Valeu, tenha uma boa noite.
4-Porque serve o vulcanismo?
Tectonismo
O tectonismo, também conhecido por diastrofismo, consiste em movimentos decorrentes de pressões vindas do interior da Terra, agindo na crosta terrestre. Quando as pressões são verticais, os blocos continentais sofrem levantamentos, abaixamentos ou sofrem fraturas ou falhas. Quando as pressões são horizontais, são formados dobramentos ou enrugamentos que dão origem às montanhas. As conseqüências do tectonismo podem ser várias, como por exemplo a formação de bacias oceânicas, continentes, platôs e cadeias de montanhas.
Placas Tectônicas
As placas tectônicas são subdivisões da crosta terrestre que se movimentam de forma lenta e contÃnua sobre o manto, podem aproximar-se ou afastarem-se umas das outras provocando abalos na superfÃcie como terremotos e atividades vulcânicas. Tais movimentos ocorrem pelo fato do interior terrestre ser bastante aquecido fazendo com que as correntes de convecção (correntes circuladas em grandes correntes) determinem a forma de seus movimentos. Quando as correntes são convergentes elas se aproximam e se chocam sendo motivadas pela menor densidade das placas oceânicas em relação à s placas continentais, sendo que a placa oceânica é engolida pela continental, porém quando são divergentes elas se afastam fazendo com que as placas se movimentem em direção contrária, perdendo calor.
As placas convergentes se colidam de forma que uma se coloca embaixo da outra e então retorna para a astenosfera. As placas divergentes se afastam pela criação de uma nova crosta oceânica, pelo magma vindo do manto.
Cordilheiras mesoceânicas
As cordilheiras mesoceânicas apresentam uma cadeia de montanhas submarinas, que se estende linearmente por mais de 70.000 km ao redor do globo, compondo o sistema de vulcões mais ativo do planeta (Macdonald et al., 1991). Seu eixo central é geralmente caracterizado por um vale em rifte de algumas dezenas de quilômetros de largura e profundidade média de 3.500 m. Ao longo deste vale, vulcões ativos, de cerca de 2-3 km de diâmetro extravasam magma e dão origem à formação de nova crosta oceânica (Mckenzie & Bowin, 1976).
Vulcanismo
à a ação dos vulcões. Chamamos de vulcanismo o conjunto de processos através dos quais o magma e seus gases associados ascendem através da crosta e são lançados na superfÃcie terrestre e na atmosfera. Os materiais expelidos podem ser sólidos, lÃquidos ou gasosos, e são acumulados em um depósito sob o vulcão, até que a pressão faça com que ocorra a erupção. As lavas escorrem pelo edifÃcio vulcânico, alterando e criando novas formas na paisagem. A maioria dos vulcões da Terra está concentrada no CÃrculo de Fogo do PacÃfico, desde a Cordilheira dos Andes até as Filipinas.
Tectonismo
O geólogo americano Harry Hammond Hess expôs, em 1960, uma teoria da renovação constante dos assoalhos oceânicos, baseada em fundamentos essencialmente geológicos, que justificaria o afastamento dos continentes.
As idéias de Hess partiam da existência de muito poucas rochas com mais de cem milhões de anos no fundo dos oceanos, o que o levou a acreditar que os sedimentos mais antigos foram empurrados para baixo.
A superfÃcie do planeta não é uma placa imóvel, como se supunha no passado.
Hoje, acredita-se que a camada superficial da Terra, a litosfera, com 50 a 150km de espessura, seja formada por um conjunto de cerca de vinte placas.
A litosfera desliza sobre uma camada de rocha mais plástica, parcialmente derretida, conhecida como astenosfera.
Impulsionadas por forças ainda não inteiramente conhecidas, as placas se movem na superfÃcie da Terra e interagem umas com as outras.
Um dos mais importantes princÃpios da teoria da tectônica de placas é que cada placa se move como uma unidade distinta em relação à s outras.
A região interna das placas permanece indeformada, mas suas bordas sofrem vários dos principais processos que modelam a superfÃcie terrestre, como abalos sÃsmicos, vulcanismo e movimentos orogênicos.
De acordo com a teoria da tectônica de placas, as placas da litosfera são constituÃdas de crosta continental e/ou oceânica, e suas bordas não coincidem normalmente com os limites entre oceanos e continentes.
A placa do PacÃfico, por exemplo, é totalmente oceânica, mas a maioria das grandes placas contém continentes e oceanos.
O contato entre placas pode ser divergente, convergente ou de transformação.
No fundo dos oceanos, entre duas placas divergentes, localizam-se as cristas médio-oceânicas, que formam enormes cadeias de montanhas e vales, epicentros de terremotos submarinos.
Ao longo dessas cristas estende-se uma fenda profunda através da qual ascende o magma proveniente do manto.
Esse material faz aumentar a superfÃcie do assoalho oceânico graças ao acréscimo de faixas paralelas de rochas magmáticas de ambos os lados das cristas.
A contÃnua formação de crosta oceânica produz um excesso que deve ser absorvido em outro lugar.
Isso ocorre nas bordas de duas placas convergentes, quando uma delas "mergulha" sob a outra, e o excesso se funde com o interior do manto a profundidades de 300 a 700km.
Essas regiões, onde a crosta oceânica mergulha para dentro do planeta, são denominadas zonas de subducção.
Quando a colisão entre placas ocorre no oceano, produzem-se arqueamentos das bordas das placas, acompanhados de abalos sÃsmicos e atividade vulcânica.
Isso dá origem à s chamadas ilhas em arco, dispostas em semicÃrculo, como as ilhas vulcânicas do Caribe, Japão, Filipinas e Java.
No terceiro tipo de limite entre placas, as falhas de transformação e zonas de fratura, uma placa se move lateralmente com relação à outra, sem criar ou destruir crosta, mas provocando fortes terremotos.
Esse é o caso, por exemplo, da falha de San Andreas, na Califórnia, costa oeste dos Estados Unidos.
O oceano Atlântico está situado sobre o cruzamento de quatro grandes placas: a norte-americana, a sul-americana, a eurasiana e a africana.
A placa eurasiana mostra simultaneamente um deslocamento para leste e outro para sul.
A placa africana apresenta um pequeno movimento em direção ao norte.
Disso resulta que Ãfrica e Eurásia entram progressivamente em colisão e tendem a comprimir o mar Mediterrâneo.
Os dois subcontinentes americanos se afastam da Eurásia e da Ãfrica ao deslizarem sobre a crosta oceânica que surge na crista médio-oceânica atlântica.
Ao mesmo tempo, no oceano PacÃfico, outras placas oceânicas se deslocam em sentidos opostos umas à s outras e se chocam com a vertente ocidental da América.
Como conseqüência, ao longo da costa oeste do continente americano, essas placas se fundem numa extensa fossa.
Esse movimento de subducção explica a formação das montanhas Rochosas e da cordilheira dos Andes, assim como os fenômenos vulcânicos e sÃsmicos da costa oeste do continente.
Ao se movimentar, as placas tectônicas se chocam entre si provocando alterações no relêvo.
A cada choque, a placa que apresenta menor viscosidade (mais aquecida) afunda sob a mais viscosa (menos aquecida).
A parte que penetra tem o nome de zona de subducção.
Os terremotos são provocados por atritos entre as placas tectônicas ou por violentas erupções vulcânicas.
O atrito entre placas acumula tensões nas rochas, que sob pressão se quebram.
Quando isso ocorre, a energia é liberada em ondas que se propagam em grande velocidade.
à o que acontece na região de Los Angeles e São Francisco, na Califórnia, EUA, ao longo da falha de San Andrés, ponto de encontro e fricção entre placas da América do Norte e do PacÃfico.
No oeste da América do Sul, o afundamento da placa de Nazca sob a placa continental, originou a