Design ou desenho industrial é a idealização, criação, desenvolvimento, configuração, concepção, elaboração e especificação de algo direcionado para o uso. Essa é uma atividade estratégica, técnica e criativa, normalmente orientada por uma intenção ou objetivo, ou para a solução de um problema.
Exemplos de coisas que se podem projetar incluem muitos tipos de objetos, como utensílios domésticos, vestimentas, máquinas, ambientes, serviços, marcas e também imagens, como em peças gráficas, famílias de letras (tipografia), livros e interfaces digitais de softwares ou de páginas da Internet, entre outros.
O design é também uma profissão, cujo profissional é o designer. Os designers normalmente se especializam em projetar um determinado tipo de coisa. Atualmente as especializações mais comuns são o design de produto, design visual, design de moda e o design de interiores.
esmo estando presente em vários momentos da história da civilização, como busca da união da estética dos objetos às suas funcionalidades, a utilização das práticas do que viria se tornar o desenho industrial tomou corpo na Revolução Industrial, em meados do século XIX. Entretanto, como disciplina, o desenho industrial como se concebe hoje em dia surgiu na primeira década do século vinte, no meio cultural e industrial alemão.
O design no Brasil foi bastante influenciado, principalmente no seu ensino, pela tradição alemã da Deutscher Werkbund, da Bauhaus e da Escola de Ulm.
Por seu entendimento mais estético, no Brasil, tradicionalmente, as escolas de desenho industrial sempre estiveram associadas aos departamento de artes das universidades e faculdades. A primeira experiência fora desse contexto ocorreu na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba, que, em 1979, criou um curso de desenho industrial dentro de um centro de tecnologia.
[editar]Profissão
O senso comum costuma perceber o desenho industrial apenas pelas suas intervenções estéticas. Entretanto, uma importante preocupação do design é unir a forma e a função desse objeto, e como ele se relaciona com o usuário. E, em um processo de retroalimentação, as intervenções do desenho industrial no produto acabam, inclusive, por otimizar suas funções.
O crescimento e aperfeiçoamento da produção industrial contemporânea aumenta a importância da concepção e acabamento formal dos produtos. Na construção de um produto, os designers levam em conta valores estéticos que possam ser aliados aos aspectos de funcionalidade do mesmo, permitindo seu melhor posicionamento no mercado. Bens podem se tornar mais desejados apenas com alterações em sua abordagem de desenho industrial.
Esse mesmo processo tem tornado os requisitos de projeto cada vez mais complexos, e por isso incentivado o aparecimento de muitas especializações dos designers. Dentre mais comuns na actualidade se encontram:
O estudo do design sempre esteve ligado a outras áreas do conhecimento como a psicologia, a teoria da arte, a comunicação e a ciência da cognição. No entanto, o design possui um conhecimento próprio que se desenvolveu através da sua história, mas tem se tornado mais evidente nos últimos anos. Isso pode ser percebido pela criação de cursos de doutorado e mestrado específicos sobre design, no Brasil e no resto do mundo.[1]
Alguns pesquisadores vem buscando compreender melhor esse conhecimento próprio, que segundo alguns constitui uma filosofia do design[2]. Estudam as hipóteses, fundações, e implicações do design. O campo é definido por um interesse em um conjunto de problemas, ou interesse nas preocupações centrais ou fundamentais do design. Além desses problemas centrais para o design como um todo, muitos filósofos do design consideram que esses problemas como aplicados às disciplinas específicas (por exemplo, a filosofia da arte).
O filósofo tcheco naturalizado brasileiro Vilém Flusser estudou a relação entre os objetos e os seres humanos, com especial atenção a fotografia. Ele dava ao design uma importância central na criação da cultura, principalmente na cultura contemporânea. [3]
Um exemplo desse tipo de conhecimento é o estudo da tipografia, sua história e seu papel na estruturação do conhecimento humano.[4]
Entretanto, essas concepções do design ainda apresentam muitos conflitos, de forma que várias abordagens mais ou menos diferentes coexistem atualmente. Entre elas:
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Design ou desenho industrial é a idealização, criação, desenvolvimento, configuração, concepção, elaboração e especificação de algo direcionado para o uso. Essa é uma atividade estratégica, técnica e criativa, normalmente orientada por uma intenção ou objetivo, ou para a solução de um problema.
Exemplos de coisas que se podem projetar incluem muitos tipos de objetos, como utensílios domésticos, vestimentas, máquinas, ambientes, serviços, marcas e também imagens, como em peças gráficas, famílias de letras (tipografia), livros e interfaces digitais de softwares ou de páginas da Internet, entre outros.
O design é também uma profissão, cujo profissional é o designer. Os designers normalmente se especializam em projetar um determinado tipo de coisa. Atualmente as especializações mais comuns são o design de produto, design visual, design de moda e o design de interiores.
esmo estando presente em vários momentos da história da civilização, como busca da união da estética dos objetos às suas funcionalidades, a utilização das práticas do que viria se tornar o desenho industrial tomou corpo na Revolução Industrial, em meados do século XIX. Entretanto, como disciplina, o desenho industrial como se concebe hoje em dia surgiu na primeira década do século vinte, no meio cultural e industrial alemão.
O design no Brasil foi bastante influenciado, principalmente no seu ensino, pela tradição alemã da Deutscher Werkbund, da Bauhaus e da Escola de Ulm.
Por seu entendimento mais estético, no Brasil, tradicionalmente, as escolas de desenho industrial sempre estiveram associadas aos departamento de artes das universidades e faculdades. A primeira experiência fora desse contexto ocorreu na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba, que, em 1979, criou um curso de desenho industrial dentro de um centro de tecnologia.
[editar]Profissão
O senso comum costuma perceber o desenho industrial apenas pelas suas intervenções estéticas. Entretanto, uma importante preocupação do design é unir a forma e a função desse objeto, e como ele se relaciona com o usuário. E, em um processo de retroalimentação, as intervenções do desenho industrial no produto acabam, inclusive, por otimizar suas funções.
O crescimento e aperfeiçoamento da produção industrial contemporânea aumenta a importância da concepção e acabamento formal dos produtos. Na construção de um produto, os designers levam em conta valores estéticos que possam ser aliados aos aspectos de funcionalidade do mesmo, permitindo seu melhor posicionamento no mercado. Bens podem se tornar mais desejados apenas com alterações em sua abordagem de desenho industrial.
Esse mesmo processo tem tornado os requisitos de projeto cada vez mais complexos, e por isso incentivado o aparecimento de muitas especializações dos designers. Dentre mais comuns na actualidade se encontram:
O estudo do design sempre esteve ligado a outras áreas do conhecimento como a psicologia, a teoria da arte, a comunicação e a ciência da cognição. No entanto, o design possui um conhecimento próprio que se desenvolveu através da sua história, mas tem se tornado mais evidente nos últimos anos. Isso pode ser percebido pela criação de cursos de doutorado e mestrado específicos sobre design, no Brasil e no resto do mundo.[1]
Alguns pesquisadores vem buscando compreender melhor esse conhecimento próprio, que segundo alguns constitui uma filosofia do design[2]. Estudam as hipóteses, fundações, e implicações do design. O campo é definido por um interesse em um conjunto de problemas, ou interesse nas preocupações centrais ou fundamentais do design. Além desses problemas centrais para o design como um todo, muitos filósofos do design consideram que esses problemas como aplicados às disciplinas específicas (por exemplo, a filosofia da arte).
O filósofo tcheco naturalizado brasileiro Vilém Flusser estudou a relação entre os objetos e os seres humanos, com especial atenção a fotografia. Ele dava ao design uma importância central na criação da cultura, principalmente na cultura contemporânea. [3]
Um exemplo desse tipo de conhecimento é o estudo da tipografia, sua história e seu papel na estruturação do conhecimento humano.[4]
Entretanto, essas concepções do design ainda apresentam muitos conflitos, de forma que várias abordagens mais ou menos diferentes coexistem atualmente. Entre elas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Design