Encontros e desencontros, a busca eterna por algo que já temos?

Será que procuramos por algo que já possuímos? Algo que se encontra guardado e resguardado em nossas almas -- como um segredo que está sob sete chaves mas que se torna acessível com um mero sopro de presença de espírito e discernimento?

A busca incessante pela felicidade... Não seria essa busca fútil e vazia, se já temos dentro de nós tudo o que precisamos para vivermos plenamente?

Opiniões educadas, por favor.

Beijos e boa noite a todos.

E que venha o vento da mudança

Sem medo e sem receio

Que todos os muros que nos separam sejam destruídos

Como o muro de Berlim

E que todas as barreiras

Que a ilusão da separação

Que elas façam parte do passado

The Wind of Change

Comments

  • Oi lindinha !.

    Eu não procuro por nada, nem ninguém. Eu não quero que

    alguém traga a felicidade para mim, quero apenas que se surgir, desperte a minha, latente.

    Mas nós complicamos as coisas !. Queremos alguém que seja totalmente votado à nossa felicidade, como um lacaio subserviente. Alguém compreensivo, amoroso, educado, inteligente, bonito, blá, blá, blá.

    Eu não quero alguém assim. Quero alguém que diga que fui

    arrogante, que fui tão gentil com aquelas flores, que fui um idiota, que sou interessante, que preciso melhorar, que tenho excelentes idéias, que sou chato, que sorri e me beija de improviso, que nunca diz que me ama, mas que me aperta contra o peito como se quisesse nos fundir, que diz que aquela música nossa é inesquecível, que odeia meu ciúme, mas que sentiria falta dele. Que me puxa para dançar, que em casa, veste minhas camisas de manga comprida apenas, que diz que tem medo de me perder, que tem medo de barata e me agarra, que dá um gole num chopp e divide comigo de sua boca, que

    não sabe porque, confia em mim.

    Queria um amor que fosse eterno, enquanto durasse.

    Bjs e excelente final de semana.

  • Isso acontece pq na verdade nao procuramos em nos mesmos e sim nos outros.bjus

  • Existe um conto fictício que diz: Deus resolvera reunir, em Assembléia, toda a sua cúpula, para apresentar a seguinte questão: -"Já estou cansado dos homens... Uns que vivem na vida nababesca, não se lembram de Mim, quando perdem tudo, caem em súplicas me torurando os ouvidos para devolver-lhes o passado... Outros que nada têm, arvoram-se em pieguices e choramingueiros, me afligindo diuturnamente... Outros me pedem coisas absurdas... Não suporto mais os homens! Quero que vocês me tragam uma solução: de que forma posso me esconder dos homens? Um Anjo da assembléia, arriscou: -"Senhor, por que não Te escondes no Himalaia?" Deus respondeu: -"Ah! Não sabes dos alpinistas? Lá me encontrariam facilmente!" Outro quis ser útil dizendo: "Senhor por que não vais viver em outro planeta?" A resposta veio de inopino: - "Com a evolução que favoreci aos homens, em poucos séculos, lá serei molestado!" Nesse ínterim, um faxineiro, que cuidava da higiene do ambiente, timidamente, tentou aventurar: - "Senhor, acho que tenho uma solução!" E Deus, como é Justo, imediatamente aceitou a sujestão do faxineiro.´- "Diga lá meu filhinho!" - E o rapaz, não se fazendo de rogado, respondeu: " Senhor, conheço um lugar onde o homem nunca Te encontrará! - "Onde filhinho, diga la!" E o faxineiro, celeremente respondeu: "-Senhor, por que não Te escondes dentro do próprio homem? E assim Deus fez! Escondeu-se dentro de cada ser humano, e, como é difícil de ser encontrado!!! Quando buscarmos a felicidade dentro de nós mesmos, efusivamente iremos encvontrá-la.

  • sacerdotisa,vi sua pergunta excluida. .... ja transformei rascunho de desenho, de um amigo, em obra de arte e està guardado até hoje,muito tempo depois!...quanto à sua pergunta atual,o ser humano é estranho e buscar o que tem,jà faz parte da vida!

  • mas querida, isso faz parte da estrada. bjs.

  • Sacerdotisa,

    Minha amiga, já dizia o nosso poeta Vinicius:

    A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.

    Gosto muito deste poema de Drummond:

    João amava Teresa

    que amava Raimundo

    que amava Maria

    que amava Joaquim

    que amava Lili

    que não amava ninguém.

    João foi para o Estados Unidos,

    Teresa para o convento,

    Raimundo morreu de desastre,

    Maria ficou para tia,

    Joaquim suicidou-se

    e Lili casou com J. ***** Fernandes

    que não tinha entrado na história.

    (Quadrilha, de Carlos Drummond de Andrade

    João amava Teresa e foi para os EUA, enquanto ela foi para o convento. Este desencontro acontece porque Teresa amava Raimundo que morreu de desastre, numa clara referência à fugacidade da vida, ao aspecto efêmero dos sentimentos determinado pelas vicissitudes.

    Raimundo amava Maria que ficou para tia, pois seu amor Joaquim suicidou-se, mas se ele não houvesse cometido suicídio, Maria provavelmente teria ficado para tia do mesmo jeito porque Joaquim amava Lili, que foi a única que teve um “final feliz” porque se casou com J. ***** Fernandes que não tinha entrado na história.

    Uma reflexão sobre as imposições ideológicas segundo as quais as mulheres têm que se casarem para não ficarem para tia.

    Todos buscando o casamento, a sua “alma gêmea, a outra metade da laranja ou a tampa da sua panela”, reproduzindo nesses provérbios populares as ideologias da cultura dominante, buscando os amáveis, de acordo com os padrões de troca do Capitalismo.

    Os personagens de “Quadrilha” têm nomes comuns, bem populares, e são, na verdade, a referência simbólica a cada cidadão brasileiro.

    O casamento, símbolo de união “definitiva” aparece, ao final do poema drummondiano, não como um “final feliz”, e sim como uma reflexão sobre o porquê de cada personagem não haver ficado com o objeto de seu amor.

    O universo relacional entre seres humanos é demasiadamente complexo e são muitas as variáveis que sugerem questionamentos aos padrões sociais que pretendem homogeneizar os relacionamentos, segundo padrões mercantilistas.

    Querida esta é a vida!!

    Um grande abraço, Helda

  • Acredito muito na ideia de que o que vale é a jornada, e nao o destino. Ja viajei muito, tive varios empregos, varias casas, varios namorados.... e ainda nao sei ao certo onde isso tudo vai parar. Fui criada com a ideia de que deveria casar, ter um emprego fixo, subir a gerente, ter diplomas, filhos, dinheiro no bolso... mas nada disso me satisfaz... na verdade acho q nossa alma tem mesmo é um apetite de descobrir o novo,

    tem um autor que eu pessoalmente nao aprecio muito os seus livros, mas a mensagem deste livro de Paulo Coelho, o alquimista, é justamente esta, que responderia sua pergunta. O cara viaja em busca de algo que ao fim vai encontrar nele mesmo, esteve toda vida junto dele.

    Acredito sim que a unica coisa q vai realmente nos satisfazer encontra-se dentro de nosso coracao, porem me incomoda uma curiosidade pelo misterioso, pelo desconhecido... como se la houvesse as respostas de minhas perguntas... eu poderia me acomodar em mim mesma sem perguntar nada.... seja la o que for, o importante é que EU SOU.

  • Muitas vezes nosso consciente não permite que vejamos muitas coisas sobre nós que são reveladoras. Sorte que existem os insights, não acha? A busca pela felicidade é muito saudável quando é equilibrada e a pessoa não quer viver só de prazeres, sabe que precisa cumprir suas responsabilidades´. ~Sou feliz, mas para me manter assim eu sempre me esmero para poder a responder sim a mim mesma quando me perguntar se estou sendo sincera comigo mesma. Beijos

  • Essa música é chata, mas o filme vi só pela metade, estou até querendo pegar para ver inteiro, adoro os filmes da Sofia Coppola, gostei do Maria Antonieta.

    Bom, não vi inteiro então não deu para entender a mensagem geral do filme, mas achei legal aquela cena final praticamente, que era como se eles tivessem todo aquele tempo as palavras na boca, mas quando finalmente ele falou, foi como um alívio, que ambos puderam voltar felizes para suas vidas. Mas acho que felicidade é um estado de espírito, está na sua mente e determinadas situações e provocam essa sensação.

    Acho que a busca faz parte do processo de crescimento interior, tudo tem um sentido, e cada um sabe se o seu vazio será preenchido ou não.

  • Não sei. Mas só sei que quanto mais eu procuro mais insatisfeita eu fico, acho que cansei de procurar, resolvi ser achada um pouco. Abraços.

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