Amor tem que ser incondicional e infinito. O amor baseado em interesses é um amor falso e pode ser chamado de apego. Quando baseamos nossos relacionamentos no ódio e na raiva temos a tendência de individualizar e isolar pessoas e fatos. Por exemplo, se eu fico apaixonado por uma mulher porque ela é linda, faz o meu coração bater forte, é gentil e simpática, e eu quero fazer tudo por ela, nesse caso, eu estaria praticando um tipo de amor que é interesseiro e nesse caso eu estaria construindo um relacionamento baseado no ódio e não amor. É fácil perceber esse exemplo no nosso dia a dia. Amor baseado em romance ou romantismo é doentio. Quando estamos sentindo o amor verdadeiro, não somos capazes de isolar as pessoas. Por exemplo, se eu tiver um forte sentimento de amor pela minha sociedade eu vou pensar no bem estar das pessoas de uma forma geral. Vou praticar ações que tragam benefício não só para mim, mas para todos. Vou me esforçar para ser uma pessoa melhor, vou tentar ser mais piedoso, gentil, vou buscar tentar perdoar as pessoas e a mim mesmo. Vou ter a consciência de que isso é difícil e vou dispor 24 horas do meu dia para ter disciplina e treinamento. O amor que surge do nada é impulsivo e muito prejudicial. O amor verdadeiro tem que surgir de uma análise e treinamento rigoroso. Temos que estudar o amor. Não necessariamente precisamos produzir amor, pois já nascemos com a capacidade de amar. Já nascemos com o amor, mas hoje em dia, infelizmente, temos a tendência de achar que praticar o amor é algo fácil e por isso nós subestimamos o estudo, as análises e ao invés de desenvolver nosso interior, tendemos a buscar o nosso amor em algum lugar lá fora, tentamos em vão encontrar o amor em alguma pessoa ou situação. Não podemos falar em amor simplesmente ' da boca pra fora'. Temos que ter uma forte convicção e experimentar de maneira direta o amor, não podemos simplesmente dizer que 'eu amo aquela pessoa' porque ela é bonita e me faz sentir bem.
Também podemos nos envolver em projetos e sociais. Nesse caso, nosso amor pode se manifestar de maneiras distintas. Por exemplo, eu posso amar. Não amar alguém ou coisa, mas simplesmente praticar o ato de amar. Vou me preocupar sinceramente em diminuir os sofrimentos de fome, miséria, desigualdade social, problemas relacionados ao preconceito, violência, entre outros. Quando amamos de verdade, nosso sentimento de preocupação com os outros se expande. Quando nos focamos em uma pessoa em particular ou objeto especifico estamos aumentando o nosso senso ilusório de identidade particular. Acreditamos que existe um eu que pode controlar as outras pessoas, sociedade, ou controlar as situações do dia a dia. Nos tornamos autoritários, controladores, manipuladores, exploradores. Isso não é amor. Quando o amor existe, nós damos liberdade para os outros.
Amor verdadeiro é quando se pratica o ato de amar. Amamos, portanto, animais, minerais, objetos, pessoas, crianças, idosos, tudo.
Quando nos focamos em uma pessoa em particular, estamos acreditando que essa pessoa em particular pode nos livrar de nossa atual situação angustiante. Nos tornamos exigentes. É como entregarmos uma lista enorme cheias de exigências, se a pessoa não cumprir nossas expectativas, nós a abandonamos e rejeitamos. Tratamos os outros como objetos sem sentimentos. Somos egoístas. Estamos cultivando um falso amor.
Muitas vezes confundimos o amor com o auto sacrifício. Quando temos uma imagem de sacrifício muito forte, tendemos a dar presentes para os outros. Necessitamos de aprovação. Não aceitamos nossos defeitos, mas ao invés disso, vamos tentar escondê-los. Vamos passar a vida toda tentando satisfazer a outra pessoa, cuidar da outra pessoa e vamos esquecer de cuidar de nós mesmos. Essa imagem de sacrifício também é fácil de perceber à nossa volta. Muitas vezes as pessoas pensam que estão amando quando na verdade estão simplesmente tentando agradar os outros para receber algo em troca. Quando não conseguem o que querem ficam angustiadas e frustradas, pois suas atitudes foram baseadas em um desejos de manipular ao invés de amar.
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Amor tem que ser incondicional e infinito. O amor baseado em interesses é um amor falso e pode ser chamado de apego. Quando baseamos nossos relacionamentos no ódio e na raiva temos a tendência de individualizar e isolar pessoas e fatos. Por exemplo, se eu fico apaixonado por uma mulher porque ela é linda, faz o meu coração bater forte, é gentil e simpática, e eu quero fazer tudo por ela, nesse caso, eu estaria praticando um tipo de amor que é interesseiro e nesse caso eu estaria construindo um relacionamento baseado no ódio e não amor. É fácil perceber esse exemplo no nosso dia a dia. Amor baseado em romance ou romantismo é doentio. Quando estamos sentindo o amor verdadeiro, não somos capazes de isolar as pessoas. Por exemplo, se eu tiver um forte sentimento de amor pela minha sociedade eu vou pensar no bem estar das pessoas de uma forma geral. Vou praticar ações que tragam benefício não só para mim, mas para todos. Vou me esforçar para ser uma pessoa melhor, vou tentar ser mais piedoso, gentil, vou buscar tentar perdoar as pessoas e a mim mesmo. Vou ter a consciência de que isso é difícil e vou dispor 24 horas do meu dia para ter disciplina e treinamento. O amor que surge do nada é impulsivo e muito prejudicial. O amor verdadeiro tem que surgir de uma análise e treinamento rigoroso. Temos que estudar o amor. Não necessariamente precisamos produzir amor, pois já nascemos com a capacidade de amar. Já nascemos com o amor, mas hoje em dia, infelizmente, temos a tendência de achar que praticar o amor é algo fácil e por isso nós subestimamos o estudo, as análises e ao invés de desenvolver nosso interior, tendemos a buscar o nosso amor em algum lugar lá fora, tentamos em vão encontrar o amor em alguma pessoa ou situação. Não podemos falar em amor simplesmente ' da boca pra fora'. Temos que ter uma forte convicção e experimentar de maneira direta o amor, não podemos simplesmente dizer que 'eu amo aquela pessoa' porque ela é bonita e me faz sentir bem.
Também podemos nos envolver em projetos e sociais. Nesse caso, nosso amor pode se manifestar de maneiras distintas. Por exemplo, eu posso amar. Não amar alguém ou coisa, mas simplesmente praticar o ato de amar. Vou me preocupar sinceramente em diminuir os sofrimentos de fome, miséria, desigualdade social, problemas relacionados ao preconceito, violência, entre outros. Quando amamos de verdade, nosso sentimento de preocupação com os outros se expande. Quando nos focamos em uma pessoa em particular ou objeto especifico estamos aumentando o nosso senso ilusório de identidade particular. Acreditamos que existe um eu que pode controlar as outras pessoas, sociedade, ou controlar as situações do dia a dia. Nos tornamos autoritários, controladores, manipuladores, exploradores. Isso não é amor. Quando o amor existe, nós damos liberdade para os outros.
Amor verdadeiro é quando se pratica o ato de amar. Amamos, portanto, animais, minerais, objetos, pessoas, crianças, idosos, tudo.
Quando nos focamos em uma pessoa em particular, estamos acreditando que essa pessoa em particular pode nos livrar de nossa atual situação angustiante. Nos tornamos exigentes. É como entregarmos uma lista enorme cheias de exigências, se a pessoa não cumprir nossas expectativas, nós a abandonamos e rejeitamos. Tratamos os outros como objetos sem sentimentos. Somos egoístas. Estamos cultivando um falso amor.
Muitas vezes confundimos o amor com o auto sacrifício. Quando temos uma imagem de sacrifício muito forte, tendemos a dar presentes para os outros. Necessitamos de aprovação. Não aceitamos nossos defeitos, mas ao invés disso, vamos tentar escondê-los. Vamos passar a vida toda tentando satisfazer a outra pessoa, cuidar da outra pessoa e vamos esquecer de cuidar de nós mesmos. Essa imagem de sacrifício também é fácil de perceber à nossa volta. Muitas vezes as pessoas pensam que estão amando quando na verdade estão simplesmente tentando agradar os outros para receber algo em troca. Quando não conseguem o que querem ficam angustiadas e frustradas, pois suas atitudes foram baseadas em um desejos de manipular ao invés de amar.
Como diria Aristóteles um grande filósofo:
"O amor é o sentimento dos seres imperfeitos, posto que a função do amor é levar o ser humano à perfeição."
-Aristóteles.
O Amor é nunca desistir....
https://www.youtube.com/watch?v=EDjzkf9tfvY
quem definir está mentindo
Oi, Bom dia !
O amor é um conjunto de sentimentos que trazem algum benefÃcio para o ser humano, entre eles desejos, vontades, sedução, avareza, entre outros, de resto sobra a paixão que é um desejo carnal pelo outro ser humano, mas algo necessariamente bom para ser vivido ! Abraços.
...
Isso é uma pergunta pra toda a vida, que nao se pode responder com palavras. Cada um diz uma coisa.
Aceitar a pessoa do jeito que ela é.