São astros formados por poeira de partículas sólidas, gases e gelo, que percorrem órbitas muito alongadas em torno do Sol.
Quando os cometas se aproximam do Sol, os materiais de que são compostos começam a se derreter, o que dá a origem a uma grande calda luminosa. A cauda nada mais é do que a reflexão da luz solar nas partículas que começam a se desprender do cometa. É por isso que os cometas só apresentam cauda quando se aproximam do Sol. No restante de seu percurso, nada mais são um núcleo sem brilho.
Os cometas são astros luminosos de tamanho variável, que giram à volta do Sol , e que são constituídos por núcleo, cabeleira e cauda. São astros compostos por água e gás congelados, misturados com poeira.
Um cometa é um corpo menor do sistema solar, semelhante a um asteróide, mas composto principalmente por gelo. No nosso sistema solar, as órbitas dos cometas estendem-se para além da órbita de Plutão. Entre os primitivos e silvícolas inspiravam superstições e temores, associados à anjos, demônios ou entidades espirituais providas de poder sobre os povos.
Um cometa é um corpo menor do sistema solar, semelhante a um asteróide, mas composto principalmente por gelo.
A constituição básica de um cometa aparentemente é um núcleo de dimensões relativamente pequenas que em princípio mostra estar envolto por uma névoa brilhante e uma coma, ou cabeleira, cuja forma é aparentemente esférica.
À medida que se aproxima do Sol, seu brilho aumenta em proporção direta; normalmente começa aparecer uma cauda que pode chegar a alcançar até centenas de milhares de quilômetros de extensão.
Os cometas são astros luminosos de tamanho variável, que giram à volta do Sol ,e que são constituídos por núcleo, cabeleira e cauda. São astros compostos por água e gás congelados, misturados com poeira.
Um cometa é um corpo menor do sistema solar, semelhante a um asteróide, mas composto principalmente por gelo. No nosso sistema solar, as órbitas dos cometas estendem-se para além da órbita de Plutão. Entre os primitivos e silvícolas inspiravam superstições e temores, associados à anjos, demônios ou entidades espirituais providas de poder sobre os povos.
Existe uma teoria paralela à atual, que rejeita os cometas como "bolas de gelo sujas", e que não foram formados em regiões separadas do sistema solar. De acordo com o modelo do "Espaço Elétrico", teorizado por James Mccanney [1]desde a década de 1970 à partir de diversos estudos anteriores realizados por outro astrônomo e através de escavações arqueológicas de civilizações astronomicamente desenvolvidas em sua época, que ele acompanhou em primeira mão. As associações com "anjos", "demônios" ou entidades espirituais seria a forma que esses povos descreviam a força com que a aproximação de cometas afetava a vida cotidiana deles, havendo a possibilidade de antigos períodos de extrema atividade sísmica, meteorológica e astronômica terem sido causados pela entrada de grandes cometas no sistema solar.
Essencialmente, cometas são "pedras de gelo sujo". O gelo dessas pedras é formado principalmente por material volátil (passa diretamente do estado sólido para o estado gasoso) e a "sujeira" é constituída principalmente por poeira e pedras (dos tamanhos mais variados).
Cometas são objetos do Sistema Solar (estão presos gravitacionalmente ao Sol). Ao contrário dos planetas, cujas órbitas são quase circulares (a distância de um planeta ao Sol varia pouco), os cometas têm órbitas muito elípticas, o que realça o seu aproximar-afastar do Sol. Quanto mais distante for o afélio de um cometa (ponto de sua órbita mais distante do Sol) mais tempo o cometa levará para dar uma volta completa em torno do Sol.
O que é a Cabeleira e a Cauda?
Quando essa "pedra de gelo sujo" (o núcleo do cometa) vai se aproximando do Sol, a temperatura em sua superfície vai aumentando. O dióxido de carbono (CO2, "gelo seco"), que é um dos principais constituintes dos cometas, volatiza a -53oC. Normalmente os cometas passam a maior parte de suas "vidas" a distâncias tão grandes do Sol que suas temperaturas são muito inferiores a essa.
Quando se aproxima suficientemente do Sol dá-se início ao processo de volatização de parte dos constituintes dos cometas. Os gases e grãos libertos do núcleo, devido a esse processo, formarão uma nuvem a sua volta. Chamamos essa nuvem de cabeleira (ou coma) do cometa. Parte do material dessa nuvem será "soprado" pelo "vento solar" no sentido contrário ao que o Sol se encontra, formando a cauda do cometa.
Em termos de Sistema Solar, a Terra se encontra próxima do Sol. Quando um Cometa se aproxima de nosso planeta, por também ter se aproximado do Sol, ele se aproxima portando cabeleira e cauda.
Em geral, por volta de 5 UA do Sol, a luz refletida pelos grãos de poeira da cabeleira do cometa, somada à luz emitida pelas moléculas também de sua cabeleira (processo de fluorescência onde as moléculas absorvem radiação ultravioleta do Sol e emitem luz visível), passam a ofuscar a nossa visão do núcleo do cometa. O que vemos de um cometa, nas regiões internas do Sistema Solar, são a sua cabeleira e a sua cauda.
A Origem dos Cometas
Cometas de curto período (menos de 200 anos) têm órbitas em planos próximos ao plano das órbitas dos planetas; cometas de longo período (de centenas a centenas de milhares de anos) têm órbitas em planos com as orientações as mais variadas (parecem vir de todas as direções do céu).
Em 1950, a partir de análise das órbitas dos cometas, Jan Hendrik Oort (1900-1992) propôs o modelo atualmente aceito para a origem dos cometas de longo período. Segundo Oort, existe uma imensa "nuvem" de núcleos cometários orbitando o Sol, em órbitas aproximadamente circulares, a distâncias que variam de 30.000 UA a mais de 60.000 UA do Sol. Seriam mais de um trilhão de objetos, dos mais variados tamanhos.
Quando perturbados esses objetos começariam um movimento de "queda" pras regiões internas do Sistema Solar (adquiririam órbitas bastante elípticas), tornando-se assim cometas de longo período.
Essa "nuvem" é chamada de "Nuvem de Oort".
Em 1951, Gerard Peter Kuiper (1905-1973) propôs serem os cometas de curto período oriundos de uma região plana, coincidente com o plano das órbitas dos planetas, com início logo após a órbita de Netuno (aproximadamente 30 UA do Sol) e se extendendo até aproximadamente 100 UA. Esse é o modelo atualmente aceito para a origem dos cometas de curto período. Essa "arruela" de núcleos cometários é hoje chamada de "Cinturão de Kuiper".
Estima-se que o Cinturão de Kuiper seja constituído por volta de 10.000 objetos com mais de 300 Km de diâmetro; 35.000 com mais de 100 Km; 3.000.000 com mais de 30 Km; etc.
Tem Cometa no Céu!
Dois cometas estão "cruzando" as regiões internas do Sistema Solar, em excelentes condições para observação a partir da latitude de Minas Gerais. Está sendo possível vê-los inclusive a olho nu, desde que de um local adequado, sem a poluição característica das grandes cidades, por exemplo. A partir de uma cidade como Belo Horizonte é possível termos uma bela visão desses cometas com o auxílio de um pequeno telescópio ou mesmo de binóculos.
Comments
Não.
São astros sem luz própria que entram em combustão quando em contato com a atmosfera terrestre.
bjo
Os cometas
São astros formados por poeira de partículas sólidas, gases e gelo, que percorrem órbitas muito alongadas em torno do Sol.
Quando os cometas se aproximam do Sol, os materiais de que são compostos começam a se derreter, o que dá a origem a uma grande calda luminosa. A cauda nada mais é do que a reflexão da luz solar nas partículas que começam a se desprender do cometa. É por isso que os cometas só apresentam cauda quando se aproximam do Sol. No restante de seu percurso, nada mais são um núcleo sem brilho.
Os cometas são astros luminosos de tamanho variável, que giram à volta do Sol , e que são constituídos por núcleo, cabeleira e cauda. São astros compostos por água e gás congelados, misturados com poeira.
Um cometa é um corpo menor do sistema solar, semelhante a um asteróide, mas composto principalmente por gelo. No nosso sistema solar, as órbitas dos cometas estendem-se para além da órbita de Plutão. Entre os primitivos e silvícolas inspiravam superstições e temores, associados à anjos, demônios ou entidades espirituais providas de poder sobre os povos.
Não tem luz própria. São compostos de algumas rochas e gelo.
Um cometa é um corpo menor do sistema solar, semelhante a um asteróide, mas composto principalmente por gelo.
A constituição básica de um cometa aparentemente é um núcleo de dimensões relativamente pequenas que em princípio mostra estar envolto por uma névoa brilhante e uma coma, ou cabeleira, cuja forma é aparentemente esférica.
À medida que se aproxima do Sol, seu brilho aumenta em proporção direta; normalmente começa aparecer uma cauda que pode chegar a alcançar até centenas de milhares de quilômetros de extensão.
Os cometas são astros luminosos de tamanho variável, que giram à volta do Sol ,e que são constituídos por núcleo, cabeleira e cauda. São astros compostos por água e gás congelados, misturados com poeira.
Um cometa é um corpo menor do sistema solar, semelhante a um asteróide, mas composto principalmente por gelo. No nosso sistema solar, as órbitas dos cometas estendem-se para além da órbita de Plutão. Entre os primitivos e silvícolas inspiravam superstições e temores, associados à anjos, demônios ou entidades espirituais providas de poder sobre os povos.
Existe uma teoria paralela à atual, que rejeita os cometas como "bolas de gelo sujas", e que não foram formados em regiões separadas do sistema solar. De acordo com o modelo do "Espaço Elétrico", teorizado por James Mccanney [1]desde a década de 1970 à partir de diversos estudos anteriores realizados por outro astrônomo e através de escavações arqueológicas de civilizações astronomicamente desenvolvidas em sua época, que ele acompanhou em primeira mão. As associações com "anjos", "demônios" ou entidades espirituais seria a forma que esses povos descreviam a força com que a aproximação de cometas afetava a vida cotidiana deles, havendo a possibilidade de antigos períodos de extrema atividade sísmica, meteorológica e astronômica terem sido causados pela entrada de grandes cometas no sistema solar.
Sim, pois eles tem luz própria, se não fossem, seriam astros iluminados.
Abraços
Cometas
Prof. Renato Las Casas (19/05/2004)
O que são os Cometas?
Essencialmente, cometas são "pedras de gelo sujo". O gelo dessas pedras é formado principalmente por material volátil (passa diretamente do estado sólido para o estado gasoso) e a "sujeira" é constituída principalmente por poeira e pedras (dos tamanhos mais variados).
Cometas são objetos do Sistema Solar (estão presos gravitacionalmente ao Sol). Ao contrário dos planetas, cujas órbitas são quase circulares (a distância de um planeta ao Sol varia pouco), os cometas têm órbitas muito elípticas, o que realça o seu aproximar-afastar do Sol. Quanto mais distante for o afélio de um cometa (ponto de sua órbita mais distante do Sol) mais tempo o cometa levará para dar uma volta completa em torno do Sol.
O que é a Cabeleira e a Cauda?
Quando essa "pedra de gelo sujo" (o núcleo do cometa) vai se aproximando do Sol, a temperatura em sua superfície vai aumentando. O dióxido de carbono (CO2, "gelo seco"), que é um dos principais constituintes dos cometas, volatiza a -53oC. Normalmente os cometas passam a maior parte de suas "vidas" a distâncias tão grandes do Sol que suas temperaturas são muito inferiores a essa.
Quando se aproxima suficientemente do Sol dá-se início ao processo de volatização de parte dos constituintes dos cometas. Os gases e grãos libertos do núcleo, devido a esse processo, formarão uma nuvem a sua volta. Chamamos essa nuvem de cabeleira (ou coma) do cometa. Parte do material dessa nuvem será "soprado" pelo "vento solar" no sentido contrário ao que o Sol se encontra, formando a cauda do cometa.
Em termos de Sistema Solar, a Terra se encontra próxima do Sol. Quando um Cometa se aproxima de nosso planeta, por também ter se aproximado do Sol, ele se aproxima portando cabeleira e cauda.
Em geral, por volta de 5 UA do Sol, a luz refletida pelos grãos de poeira da cabeleira do cometa, somada à luz emitida pelas moléculas também de sua cabeleira (processo de fluorescência onde as moléculas absorvem radiação ultravioleta do Sol e emitem luz visível), passam a ofuscar a nossa visão do núcleo do cometa. O que vemos de um cometa, nas regiões internas do Sistema Solar, são a sua cabeleira e a sua cauda.
A Origem dos Cometas
Cometas de curto período (menos de 200 anos) têm órbitas em planos próximos ao plano das órbitas dos planetas; cometas de longo período (de centenas a centenas de milhares de anos) têm órbitas em planos com as orientações as mais variadas (parecem vir de todas as direções do céu).
Em 1950, a partir de análise das órbitas dos cometas, Jan Hendrik Oort (1900-1992) propôs o modelo atualmente aceito para a origem dos cometas de longo período. Segundo Oort, existe uma imensa "nuvem" de núcleos cometários orbitando o Sol, em órbitas aproximadamente circulares, a distâncias que variam de 30.000 UA a mais de 60.000 UA do Sol. Seriam mais de um trilhão de objetos, dos mais variados tamanhos.
Quando perturbados esses objetos começariam um movimento de "queda" pras regiões internas do Sistema Solar (adquiririam órbitas bastante elípticas), tornando-se assim cometas de longo período.
Essa "nuvem" é chamada de "Nuvem de Oort".
Em 1951, Gerard Peter Kuiper (1905-1973) propôs serem os cometas de curto período oriundos de uma região plana, coincidente com o plano das órbitas dos planetas, com início logo após a órbita de Netuno (aproximadamente 30 UA do Sol) e se extendendo até aproximadamente 100 UA. Esse é o modelo atualmente aceito para a origem dos cometas de curto período. Essa "arruela" de núcleos cometários é hoje chamada de "Cinturão de Kuiper".
Estima-se que o Cinturão de Kuiper seja constituído por volta de 10.000 objetos com mais de 300 Km de diâmetro; 35.000 com mais de 100 Km; 3.000.000 com mais de 30 Km; etc.
Tem Cometa no Céu!
Dois cometas estão "cruzando" as regiões internas do Sistema Solar, em excelentes condições para observação a partir da latitude de Minas Gerais. Está sendo possível vê-los inclusive a olho nu, desde que de um local adequado, sem a poluição característica das grandes cidades, por exemplo. A partir de uma cidade como Belo Horizonte é possível termos uma bela visão desses cometas com o auxílio de um pequeno telescópio ou mesmo de binóculos.