Você conhece algum cachorro que tenha se curado de leishmaniose?
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Os órgaos de saúde recomenda que o animal seja sacrificado mediante o resutado positivo da doença, mas clinicas veterinárias garantem que eles podem se curar.
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Ao contrário do preconizado pelas autoridades de saúde, a leishmaniose não é uma doença fatal e pode ser curada se o protocolo veterinário estabelecido for cumprido. A afirmação é da médica veterinária Ana Tarsila Fernandes Fassoni, que é contra o sacrifício de animais que apresentam esse tipo de doença.
“Todos têm direito a vida, é como uma pessoa com câncer ou aids. Não dá para sair sacrificando todo mundo, todo animal doente precisa passar por tratamento e não ser condenado ao sacrifício”, defende Fassoni.
A veterinária conta que já conseguiu curar diversos animais que contraíram leishmaniose e foram levados para tratamento ao invés de serem entregues para o sacrifício. “Já vi muitas pessoas sem condições, que fazem empréstimos bancários para bancar o tratamento do animal. Isso vai do comprometimento e do carinho que se tem com animal”, sustenta.
De acordo com a médica veterinária, a leishmaniose é uma doença que faz vítimas em todos os lugares do mundo, mas no caso da Europa existem medicamentos liberados para tratamento dos animais que no Brasil não são permitidos.
“No Brasil não temos esse medicamento específico, mas existem outros que garantem uma grande eficácia e um alto índice de cura”, garante Fassoni.
Ela lembra que, para evitar a doença no animais, os proprietários devem ter cuidados com a higiene e alimentação. A vacinação que impede a contaminação do cachorro pela doença também é outra opção. “Cada vacina custa em média R$ 250,00, o preço é meio salgado, mas é garantia de saúde para o animal”, explica.
A veterinária conta que, ao contrário dos que as pessoas acreditam, os cães não são os principais responsáveis pela aumento da doença. De acordo com Fassoni, pesquisas divulgadas nos últimos meses mostram que da cada 100 mosquitos palha contaminados com a doença, apenas oito tinham picado um animal e a grande maioria um ser humano ou algum tipo de ave.
PM
O assunto é complicado pois a leishmaniose é a enfermidade de maior polêmica na veterinária.
É muito difícil falar em cura, mas existe sim um tratamento de CONTROLE eficaz para a leishmaniose canina que permite que o cão tenha uma vida normal. A indicação a eutanásia se dá porque o animal se torna um reservatório, visto que a doença não tem cura nem mesmo em humanos, apenas controle, e os insetos vetores (conhecidos como flebótomos) podem se contaminar picando este animal, comprometendo a saúde humana.
O tratamento com a droga usada em humanos é proibido no Brasil, mas existem drogas importadas muito eficazes e legais que, além de controlar a doença, ainda reduz bastante a carga parasitária do cão, diminuindo sua capacidade de transmissão. Além disso, há também as coleiras repelentes do inseto (lembrando que a leishmaniose não é transmitida diretamente do cão para o humano, mas do cão para o inseto e do inseto para o humano) que devem ser usadas pelos animais positivos.
Portanto, existe sim um tratamento eficaz, mas o proprietário precisa estar ciente de que o animal é um risco a saúde humana e ter comprometimento com os protocolos, sabendo que tem alto custo e que o animal precisará de exames periódicos durante toda a vida para segurança daqueles que o cercam. Por hora a melhor opção é a vacina Leishmune, que apesar de ainda não ter eficácia garantida e ter alto custo, é o único modo de prevenção que dispomos e está em constante pesquisa para provar eficácia.
Espero que tenha ajudado.
Abraço.
Esse tipo de recomendação é muito comum nas classes mais pobres que mal tem como alimentar o cão,a chance de o cão vir a ser picado e transmitir a doença se da muito em zonas rurais.Já vi tratamentos com excelentes resultados,vai da paciencia de cuidar do animal ao custo, que é muito variavel de profissional para profissional,veterinarios que estão acostumados a lidar com o povo,tem soluções de medicamentos viaveis para tratamento.
Existem estudos em andamento para impedir isso, nao estou por dentro do assunto, mas infelizmente atualmente a lei ainda manda o sacrificio.
Olha só... isso é um caso muito complicado.. Existem realmente veterinários e pessoas sérias, envolvidas com pesquisa em Universidades, q se propõe a tratar esses animais e dizem q eles podem ser curados, a preços salgadíssimos por sinal (chega a 3mil reais)..
Mas o fato é q não há nenhuma comprovação disso... O grande problema é q não há uma garantia q msm q o animal msm q sem os sintomas ou seja aparentemente curado, não vá continuar a transmitir o parasita através das picadas de mosquitos.. E existem estudos q mostram q o cão é um grande amplificador do parasita, primeiro pq a grande maioria dos cães é assintomático, ou seja tem a doença, o parasita e vc nem desconfia pq ele não fica doente (cerca de 60%) e outra q msm sem sintomas a concentração de parasitas no sangue superficial dele é bem maior do q em qq outro animal q tenha o parsaita então a chance de se um mosquito picar o cão de pegar o parasita é bem grande..
E Na ausÊncia de um tratamento eficaz, q aliás não existe nem pra nós humanos direito, o q se recomenda é o sacrifíco do cão, pq pensando em saúde pública é o se deve fazer. A leishmaniose é uma doença triste, maldita, muito dolorosa e muitas vezes fatal pra nós humanos. A medida q o ministério da saúde encontrou até agora é essa, pra tentar diminuir a propagação da doença. Sei q não é agradável, é triste demais, tb não queria q fosse assim, mas diante do perigo de ser o seu filho a ficar doente.. enquanto não houver outra solução confiável, vc não acha q sacrificar o cão é de fato o recomendado?
Eu torço pra q essa situação mude rápido e q se achem novas e melhores soluções principalemnete para os cães q são tão vítimas como nós.. Mas até lá...
Já houveram grandes progressos a meu ver, existem hj 2 maneiras eficazes comprovadamente de prevenir a doenças nos cães: A vacina Leishmune, q tb só deve ser dada a cães de áreas endÊmicas e após a confirmação de q ele não tem a doença antes da vacina, ou seja só deve ser dada em cães sabidamente negativos.. E tb existem coleiras contra ectoparasitos q previnem contra picada de mosquitos, entre elas a SCALIBOR..
Prevenir como sempre é a melhor solução, e neste caso infelizmente é a única..
Espero ter me feito entender.
Gde bj