É verdade que o grande escritor José de Alencar era escravocrata assumido?

O escritor José de Alencar, chegava a defender a escravidão com o argumento de que ela civiliza povos atrasados e deseducados. Citava o Império Romano como exemplo. A se acreditar em Alencar, seria preciso crer que o cativeiro foi mantido não pelos confortos pessoais e benefícios materiais que assegurava aos senhores, mas pela educação que permitia aos cativos. Autor romântico, Alencar fez carreira profissional como político do Império.

Comments

  • Amigo, eu não sabia disso. Mas daí a dizer para não ler os livros vai uma grande diferença. O Brasil é um país onde a população não lê e ainda tem gente aconselhando a não ler?Não entendo.

    Abraços

    Só Luz.

  • Os tempos eram outros e a mentalidade também.. Não sabia disso...rsss

    Beijos meus

  • Sim... Era filho de seu tempo, como já disseram a Manuh e o Jürgen. É claro que um literato como ele era, tinha totais condições de transcender ao seu tempo, o que no Brasil poucos fizeram.

    Veja que nem a visão positiva que o referido autor tinha dos “índios” era satisfatória. O indígena era tomado como herói, mas de indígenas tais personagens não tinham nada além do nome... seus atos nobres tinham sempre características europeias.

    O lado trágico disso tudo (Lilia Schwarcz está entre os que perceberam) é que ao mesmo tempo em que o “índio” era incluído na literatura como o “herói nacional”, era excluído da sociedade de forma violenta.

  • O consenso dos que conhecem a história é de que ele (o José de Alencar) era fruto de seu tempo. como nós também somos do nosso.

    O que dirão nossos futuros leitores quando tomarem conhecimento - daqui uns 30 ou 100 anos - da celeuma criada pelo mero reconhecimento de leis trabalhistas para empregados domésticos (de pessoas físicas)?

    Respeitando as proporções, estamos no âmago de nossa própria lei áurea.

    Curiosamente conhecemos recentemente o exemplo de um "bom burguês" quase homônimo do afamado escritor: O vice presidente José Alencar.

    Parece que a "escravidão ao seu tempo" permite a libertação de alguns, não é? rss

    E o genial conjunto da obra do mestre Alencar?

    Acredito que o revisionismo histórico possa causar muitos males quando descontextualizado.

    Abraços!

  • José de Alencar não foi uma pessoa morna, teve opinião, sempre a manifestou e a defendeu. Foi a voz dissonante dentro do Governo Lula por sua visão desenvolvimentista, se notabilizando como crítico contumaz do atual modelo econômico, escorado nas altas taxas que asfixiam o setor produtivo, e pela defesa de um Projeto Nacional de Desenvolvimento.

    “Enquanto o capital especulativo tiver uma remuneração maior que o capital produtivo, o Brasil não vai superar seu ciclo de miséria e desigualdade”. Sob este mantra constantemente repetido pelo ex-presidente, empresário e homem de família, quero aqui me solidarizar com seus familiares e dizer que são poucos os homens que deixam seu lugar na história, que servem de exemplo para as gerações futuras.

    Isso faz com que hoje José de Alencar mereça ser reverenciado. Um exemplo de cidadania para um país jovem que almeja ser uma grande nação. Não apenas do ponto de vista econômico, mais uma nação que se guie pelos princípios de tolerância, democracia e busca de justiça social. A perseverança como marca registrada no enfrentamento da doença serve de referência. Que todo o país possa ser contagiado por esta crença de ter Fé na Vida.

    Deputado Arnaldo Jardim – vice-líder do PPS na Câmara Federal.

    [email protected]

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    http://portal.pps.org.br/portal/showData/198970

    http://portal.pps.org.br/

    Se a cidade trava, trava para mim e trava para ele. Se a calçada não dá para andar, não caminha ele nem caminho eu.http://pernambuco.pps.org.br/portal/showData/24685...

  • A contragosto, tenho que concordar com Manuh. O tempora o mores, mudam-se os tempos, mudam-se os costumes.

  • Xiiiiiiiiiiii, primeiro perseguiram Monteiro Lobato agora é a vez de José de Alencar...

    Já morreram, quem se importa?

    Não quer ler os livros não leia.

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