Programa Na Real Conheça o dia-a-dia de um profissional da Engenharia Civil
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O primeiro bimestre de 2008 registrou recorde na abertura de postos de trabalho na construção civil. Segundo o Ministério do Trabalho, o crescimento não está concentrado apenas em uma região, mas ocorre em todo o Brasil. O aumento do emprego é reflexo do aquecimento do mercado imobiliário e, também, do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, que prevê a modernização e a construção de aeroportos, redes de saneamento básico, pontes, estradas e ferrovias, entre outras obras. “Estamos vivendo um ótimo momento com a retomada do investimento na infra-estrutura do país. Com isso, acredito que haverá oportunidades, sem precedentes, para o engenheiro civil, podendo até mesmo faltar profissionais no curto e médio prazos”, afirma o engenheiro Roberto Muniz, presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE) e diretor da Geosistemas Engenharia, de Recife (PE).
Quem faz o curso de Engenharia Civil tem pela frente várias possibilidades de atuação profissional. Além de projetar, gerenciar e executar obras como casas, edifícios, pontes, viadutos, estradas, barragens, canais e portos, o engenheiro civil tem como atribuição a análise das características do solo, o estudo da insolação e da ventilação do local e a definição do tipo de fundações. Com base nesses dados, o profissional desenvolve o projeto, especificando as redes de instalações elétricas, hidráulicas e de saneamento do edifício e definindo o material que será usado. No canteiro de obras, chefia as equipes de trabalho, supervisiona prazos, custos, padrões de qualidade e de segurança. Cabe a ele garantir a estabilidade e a segurança da edificação, calculando os efeitos dos ventos e das mudanças de temperatura na resistência dos materiais. Ele pode ainda dedicar-se à administração de recursos prediais, gerenciar a infra-estrutura e a ocupação de um edifício.
MERCADO DE TRABALHO
O mercado para o engenheiro civil está em alta nas áreas de transporte, geotecnia, hidráulica e saneamento, construção civil, projetos e es-truturas. A previsão é que a demanda continue a crescer nos próximos anos. Profissionais da área essencialmente técnica, preparados para executar obras, têm sido os mais solicitados para o trabalho de infra-estrutura em todo o interior do Brasil. “Viajando pelo país, podemos ver que ele está em reforma”, brinca Luzenira Alves Brasileiro, coordenadora do curso de Engenharia Civil da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Ilha Solteira (SP). “Esse investimento em infraestrutura cria oportunidades para praticamente todas as áreas de atuação do profissional e em todas as regiões”, diz. As oportunidades surgem em estatais, como a Petrobras, a Companhia Metropolitana de São Paulo (Metrô), a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos e a Sabesp. Em grandes indústrias, como a automobilística e a aeronáutica, o engenheiro civil encontra vagas no gerenciamento de projetos e de execução de obras. Nas capitais, há boas ofertas em empresas privadas no setor administrativo, já que o curso oferece base em administração e economia. As chances são maiores para quem tem especialização ou pós-graduação nas áreas efetivas da produção. Outro nicho em ascensão, especialmente na indústria automobilística, é o da engenharia de segurança, que trata da prevenção de acidentes nas empresas e de ergonomia. Os principais empregadores localizam-se no eixo Rio–São Paulo, mas há tendência de crescimento de mercado no interior de todo o país e nas capitais.
$ Salário médio inicial: R$ 2.300
O CURSO
Disciplinas como matemática, física, estatística, desenho e lógica são o forte do currículo. Portanto, prepare-se para exercitar suas habilidades em cálculo e desenho. Há atividades em laboratório e matérias das áreas de administração e economia que ensinam técnicas e métodos de gerenciamento de projetos e equipes. Nos três anos finais, você cursa disciplinas mais ligadas às áreas de especialização escolhidas: estruturas, construção civil, hidráulica e saneamento, transportes ou geotecnia. Para obter o diploma, o estágio é obrigatório. Em algumas escolas, também se exige um trabalho de conclusão de curso. Há instituições que oferecem formação direcionada a uma habilitação, como estruturas e fundações ou transportes.
A duração média do curso é de cinco anos.
Outros nomes: Eng. de Fortifi cação e Constr.; Eng. de
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ENGENHARIA CIVIL
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O primeiro bimestre de 2008 registrou recorde na abertura de postos de trabalho na construção civil. Segundo o Ministério do Trabalho, o crescimento não está concentrado apenas em uma região, mas ocorre em todo o Brasil. O aumento do emprego é reflexo do aquecimento do mercado imobiliário e, também, do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, que prevê a modernização e a construção de aeroportos, redes de saneamento básico, pontes, estradas e ferrovias, entre outras obras. “Estamos vivendo um ótimo momento com a retomada do investimento na infra-estrutura do país. Com isso, acredito que haverá oportunidades, sem precedentes, para o engenheiro civil, podendo até mesmo faltar profissionais no curto e médio prazos”, afirma o engenheiro Roberto Muniz, presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE) e diretor da Geosistemas Engenharia, de Recife (PE).
Quem faz o curso de Engenharia Civil tem pela frente várias possibilidades de atuação profissional. Além de projetar, gerenciar e executar obras como casas, edifícios, pontes, viadutos, estradas, barragens, canais e portos, o engenheiro civil tem como atribuição a análise das características do solo, o estudo da insolação e da ventilação do local e a definição do tipo de fundações. Com base nesses dados, o profissional desenvolve o projeto, especificando as redes de instalações elétricas, hidráulicas e de saneamento do edifício e definindo o material que será usado. No canteiro de obras, chefia as equipes de trabalho, supervisiona prazos, custos, padrões de qualidade e de segurança. Cabe a ele garantir a estabilidade e a segurança da edificação, calculando os efeitos dos ventos e das mudanças de temperatura na resistência dos materiais. Ele pode ainda dedicar-se à administração de recursos prediais, gerenciar a infra-estrutura e a ocupação de um edifício.
MERCADO DE TRABALHO
O mercado para o engenheiro civil está em alta nas áreas de transporte, geotecnia, hidráulica e saneamento, construção civil, projetos e es-truturas. A previsão é que a demanda continue a crescer nos próximos anos. Profissionais da área essencialmente técnica, preparados para executar obras, têm sido os mais solicitados para o trabalho de infra-estrutura em todo o interior do Brasil. “Viajando pelo país, podemos ver que ele está em reforma”, brinca Luzenira Alves Brasileiro, coordenadora do curso de Engenharia Civil da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Ilha Solteira (SP). “Esse investimento em infraestrutura cria oportunidades para praticamente todas as áreas de atuação do profissional e em todas as regiões”, diz. As oportunidades surgem em estatais, como a Petrobras, a Companhia Metropolitana de São Paulo (Metrô), a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos e a Sabesp. Em grandes indústrias, como a automobilística e a aeronáutica, o engenheiro civil encontra vagas no gerenciamento de projetos e de execução de obras. Nas capitais, há boas ofertas em empresas privadas no setor administrativo, já que o curso oferece base em administração e economia. As chances são maiores para quem tem especialização ou pós-graduação nas áreas efetivas da produção. Outro nicho em ascensão, especialmente na indústria automobilística, é o da engenharia de segurança, que trata da prevenção de acidentes nas empresas e de ergonomia. Os principais empregadores localizam-se no eixo Rio–São Paulo, mas há tendência de crescimento de mercado no interior de todo o país e nas capitais.
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Disciplinas como matemática, física, estatística, desenho e lógica são o forte do currículo. Portanto, prepare-se para exercitar suas habilidades em cálculo e desenho. Há atividades em laboratório e matérias das áreas de administração e economia que ensinam técnicas e métodos de gerenciamento de projetos e equipes. Nos três anos finais, você cursa disciplinas mais ligadas às áreas de especialização escolhidas: estruturas, construção civil, hidráulica e saneamento, transportes ou geotecnia. Para obter o diploma, o estágio é obrigatório. Em algumas escolas, também se exige um trabalho de conclusão de curso. Há instituições que oferecem formação direcionada a uma habilitação, como estruturas e fundações ou transportes.
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