Desculpe...tenho um problema sério de memória...e vocês?
Bom, já confessei que minha memória é ruim...e a de vocês?
Quais ministros e de quais ministérios já caíram, feito cabelos pelo ralo, durante esse desastroso primeiro ano da corruptocracia petralha de dilmão 38tão?
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Um dos acontecimentos políticos que marcou o primeiro ano do governo Dilma foi, sem dúvidas, a queda de sete ministros, um após outro, sendo seis deles por denúncias de irregularidades.
Pra quem não lembra, o primeiro a cair foi o ministro da Casa Civil Antônio Palocci, do PT, que antes de deixar o cargo em junho era responsável pelas negociações políticas do governo. Uma reportagem da Folha de São Paulo afirmava que em quatro anos Palocci multiplicou seu patrimônio por 20. Entre 2006 e 2010, passou de R$ 375 mil para cerca de R$ 7,5 milhões. Chamando a atenção para o fato de que R$ 20 mi foram faturados no ano da eleição. No dia 7 de junho, 24 dias após a reportagem, o ministro da Casa Civil deixou o cargo e foi substituído por Gleisi Hoffmann.
O segundo a deixar o ministério, ainda em junho deste ano, foi Alfredo Nascimento, do PR, então ministro dos transportes. Ele resistiu por muito menos tempo, deixando o cargo quatro dias após as denúncias de superfaturamento e pagamento de propina no Ministério dos Transportes. O escândalo, do mesmo modo que no caso anterior, veio à tona após uma reportagem, neste caso, da revista Veja, em 2 de julho, informando que representantes do PR, funcionários da pasta e de órgãos vinculados ao ministério dos Transportes montaram um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propina por empreiteiras (quem quiser pode relembrar o caso aqui).
A saída do terceiro ministro, diferente daqueles que tiveram quedas anteriores e posteriores a ele, nada teve a ver com denúncias de corrupção, mas com irreverência. Nelson Jobim, ministro do PMDB e indicado pelo ex-presidente Lula, saiu do Ministério da Defesa por ter criticado publicamente integrantes do governo e declarado que votou em José Serra nas eleições de 2010. Mas antes mesmo de ter afirmado, em agosto, à revista Piauí (nesta reportagem) que a ministra Ideli “é muito fraquinha” e que Gleisi “sequer conhece Brasília”, Jobim já havia dito, em junho, que era obrigado a conviver com idiotas. As declarações o levaram a deixar o cargo em 4 de agosto.
Agosto também foi o mês do ex-ministro da Agricultura, Wagner Rossi, do PMDB. Após a publicação, por Veja de denúncias de irregularidades na Companhia Brasileira de Abastecimento (Conab), e de que um lobista atuava clandestinamente direcionando editais dentro do Ministério, Rossi conseguiu resistir por apenas 17 dias, quando pediu demissão.
Setembro foi a vez de outro peemedebista, Pedro Novais, que assumia a pasta do turismo. Neste caso, as denúncias eram sobre o uso de funcionários públicos para fins particulares. O escândalo estourou quando uma reportagem da Folha de São Paulo revelou que Novais mantinha uma governanta e um motorista remunerados com dinheiro público. Novais conseguiu se segurar no cargo por 36 dias após a primeira denúncia envolvendo o Ministério do Turismo (veja aqui algumas considerações sobre esta queda).
A bola da vez em outubro foi Orlando Silva, do PC do B, que deixou o Ministério do Esporte em 11 dias após a divulgação de uma reportagem sobre desvios de dinheiro do Programa Segundo Tempo. Este caso teve inicio em uma entrevista do policial militar João Dias Ferreira à revista Veja, quando o policial acusou Orlando Silva de receber, na garagem do Ministério do Esporte, dinheiro vivo, no final de 2008. Segundo o policial, o dinheiro faria parte do programa Segundo Tempo, que destinava verbas a ONGs e teria desviado R$ 40 mi ao longo de oito anos. Neste caso, nem mesmo a propaganda política veiculada em horário nobre ressaltando os valores e a historia do partido foram suficientes para segurar o ministro no cargo (veja aqui um post sobre o assunto).
O sexto ministro envolvido em denúncias de irregularidades e sétimo ministro a deixar o governo foi Carlos Lupi, do PDT, Carlos Lupi, após divulgação de ele acumulou dois empregos públicos (em Brasília e Rio de Janeiro) – por quase cinco anos. Lupi conseguiu se segurar no cargo por 29 dias após a primeira denúncia. Mas o ex-ministro não ficará desocupado, em janeiro reassume a presidência do PDT. Agora, é o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, que está no cai-não-cai, ele enfrenta denúncias de tráfico de influências por consultorias prestadas em 2009 e 2010.
É interessante notarmos que nesses casos o ministro cai, mas a pasta continua com o partido. Essa é uma das tantas práticas do jogo político, e pode ser explicada pelo fato de que a presidente Dilma com uma coalizão integrada por mais de dez partidos. Dos 581 deputados, 85 são petistas. Isso faz com que Dilma garanta o apoio no Congresso em troca de participação no poder. Basicamente, é essa a dinâmica.
Esse é o problema do Brasileiro, ninguém lembra mais nada e nem estão preocupados com isso, a acomodação e o conformismo se fazem presentes, somente pão e circo são importantes...he..he..he.
Inclusive eu ...he..he..he......Só que não gosto nem de pão e nem de circo...he..he..he..