As divindades dos povos antigos poderiam ser representações da manifestação de QUERUBINS?

A ESFINGE EGÍPCIA - Na antiguidade, a Esfinge supostamente teria esculpida em seu corpo quatro asas, reproduzindo a figura dos seres viventes descritos no Livro do Profeta Ezequiel, Capítulo 1, que possuíam morfologia de BOI, LEÃO, ÁGUIA e ROSTO HUMANO.

AHURA MAZDA - Aúra-Masda, Aura-Mazda ou Ahura Mazda, em sânscrito: asuras, "senhores", era um dos deuses existentes na cultura indo-iraniana, pré zoroastriana, politeísta, com muitas semelhanças à Índia Védica, dado que as populações que habitavam esse espaço descendiam de um mesmo povo, os arianos (ou indo-iranianos). À época em que Zaratustra nasceu, em grego "Zoroastro", no século VII a.C., os seres vivos naquela sociedade enquadravam-se em duas classes, ambas de características distintas: os ahuras e os daivas ( em sânscrito: deivas, "deuses"). Antes de desaguar no que viria a ser o Zoroastrismo, aquela religião politeísta parte para um dualismo. Os ahuras ou asuras passam a ser vistos como seres que escolheram o bem e os daivas, o mal. Na Índia, o percurso seria o inverso. Zaratustra, segundo uma visão que ele teve, eleva Ahura Mazda (Senhor Sábio) ao estatuto de divindade suprema, após Vohu Mano, a Boa Mente, aparecer para ele e revelar-lhe que Ahura Mazda era o deus supremo que tudo governava.

VIMANAS - Uma vimāna é um veículo voador mitológico, descrito na literatura antiga da Índia.

Referências a veículos voadores são comuns nos textos antigos indianos, que, inclusive, descrevem seus usos na arte da guerra. Independentemente de serem capazes de voar na atmosfera terrestre, consta que as vimānas também viajam pelo espaço e sob a água. Descrições contidas nos Vedas e na literatura indiana recente falam de vimānas de várias formas e tamanhos:

* Nos Vedas: o sol e várias outras divindades são levadas em suas peregrinações por carruagens voadoras, com rodas, puxadas por animais, geralmente cavalos (já a carruagem do deus védico Puchan é puxada por bodes)

* O "agnihotra-vimāna", com dois motores (?). (Agni significa fogo em sânscrito).

* O "gaja-vimāna", com mais motores (?) (Gaja significa elefante em sânscrito).

* Outros tipos, com denominações baseadas em animais, como o martim-pescador, o Íbis, e outros animais.

Alguns ufólogos modernos atribuem às vimāna evidências de civilizações tecnologicamente avançadas do passado, e da Teoria dos astronautas antigos. Outros estabeleceram ligações das máquinas voadoras com a lenda dos Nove Homens Desconhecidos. David Hatcher Childress fala sobre elas em seu livro "Vimana Aircraft of Ancient India & Atlantis"(Vimana - Aeronáutica da Índia Antiga e da Atlântida),citando também alguns de seus livros anteriores, como "Lost Cities of China, Central Asia & India"(Cidades Perdidas da China, Índia e Ásia Central).

EPOPÉIA DE GILGAMESH - Neste antiquíssimo relato SUMÉRIO, o herói Gilgamesh foi arrebatado ao espaço por um VEÍCULO CELESTE que mostrou a ele toda a geografia terrestre e os reinos da terra. O texto mais importante sobre o personagem é a chamada Epopeia de Gilgamesh, um longo poema cuja versão "padrão" foi compilada no último terço do segundo milênio AC em acádio, baseada em histórias mais antigas. Na obra, o rei é apresentado como filho de Lugalbanda e uma deusa, Ninsuna (ou Nimat Ninsun). Gilgamesh era, assim, um semi-deus, descrito como dois terços deus e um terço humano, dotado de força sobre-humana.

Tabuleta com escrita cuneiforme da Epopeia.

No início do poema, o herói é apresentado como o protetor de Uruk e construtor da magnífica muralha da cidade. Era, porém, um líder de personalidade arrogante e tirânica, que recrutava violentamente os jovens para o serviço militar e violava as virgens. Para contrabalançar o rei, os deuses criam Enkidu, um homem selvagem que torna-se inseparável amigo de Gilgamesh. Juntos os dois passam por várias aventuras como a viagem à Floresta dos Cedros, onde combatem e vencem o monstro Humbaba. Após retornar a Uruk com a madeira da floresta e a cabeça do monstro, a deusa do amor Ishtar tenta seduzir Gilgamesh. Este recusa-se, e Ishtar como vingança convence Anu - o deus sumério supremo - a enviar o Touro Celestial, que causa grande devastação. Gilgamesh e Enkidu matam o touro.

Enkidu é marcado pelos deuses para morrer, e adoece gravemente. Gilgamesh lamenta-se amargamente mas não pode ajudá-lo. Após a morte de Enkidu, Gilgamesh desespera-se ao tomar consciência de sua condição de mortal. Lança-se então numa busca pela imortalidade. Nesta busca o herói encontra Utnapishtim, sobrevivente de um grande dilúvio que acabou com toda a humanidade.

Comments

  • Olha o que eu acho é o seguinte... nós temos uma necessidade de arranjar um deus pra tudo. Desde os primórdios da vida humana no planeta tudo que não conseguimos explicar acabamos divinizando ou endeusando. Em cada cultura damos nomes diferentes para o mesmo fato ou aparição(?).

    Olha gostei muito do que escreveu foi uma verdadeira aula. Parabéns amigo.

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