Na História do Brasil, o governo de D. Pedro II (1840-1889) é conhecido como Segundo Reinado.
Foi uma época de grande progresso cultural e industrial. Os principais fatos do Segundo Reinado foram a Guerra do Paraguai, e a abolição da escavatura, com a assinatura da Lei Áurea, em 1888.
O Segundo Reinado iniciou-se a 23 de julho de 1840, com a declaração de maioridade de D. Pedro II, e teve o seu término em 15 de Novembro de 1889, quando o Império do Brasil foi derrubado pela Proclamação da República.
O regime monárquico novamente consolidou-se com a ascensão de D. Pedro II. A figura de D. Pedro II foi o eixo principal desse período. O prestígio internacional que o Brasil alcançou nessa época, e seu progressivo desenvolvimento social e econômico foram em grande parte devidos à firmeza com que D. Pedro II conduziu os destinos de nosso país.
Em 1847 foi criada o cargo de Presidente do Conselho de Ministros, que seria o chefe do Ministério, encarregado de organizar o Gabinete do Governo. Assim, o Imperador, em vez de nomear todos os ministros, passou a nomear somente o Presidente do Conselho, e este escolhia os demais membros do Ministério, retirando um elemento de desgaste político do imperador, sem que este tivesse diminuída sua autoridade.
A Política Externa e as Campanhas Militares - Consolidaram-se, também, os dois partidos políticos, Liberal(defensor de um poder local forte, com autonomia das províncias) e o Conservador(defensor do fortalecimento do poder central), ambos representantes dos proprietários rurais. Nossa política externa passou a ter prioridade, orientando-se no sentido de evitar o fortalecimento da Argentina, Uruguai e Paraguai, mantendo-se o equilíbrio sul-americano.Com isso, D. Pedro II procurou se aproximar dos dois partidos, ora nomeado ministro liberais, ora conservadores. Por temer rataliações por parte da Inglaterra, o imperiador afastou-se dos conservadores e apoiou a presença dos liberais no governo.
As Campanhas Platinas - A região platina é formada pela Argentina, Paraguai e Uruguai. O rios que banham estes territórios constituía o melhor caminho para atingir certas regiões de nosso interior, especialmente o Mato Grosso. Preocupado com a livre navegação no Rio da Prata, D. Pedro II enviou para a região um contigente militar, sob o comando de Caxias, vencendo a forças uruguaias.
A Guerra do Paraguai - Se estendeu de 1865 a 1870. Nessa época, sob o governo de Francisco Solano López, o Paraguai era um país praticamente auto-suficiente – produzia tudo aquilo que precisava – mas não tinha saída para o mar; para chegar ao mar passava pelo rio da Prata, nas fronteiras com o Brasil, a Argentina e o Uruguai, e tinha, por isso mesmo, interesse em aumentar seu território.
O Brasil tinha interesse em controlar a navegação por esses rios, que era o caminho mais fácil para o Mato Grosso. A Argentina pretendia que o Paraguai voltasse a fazer parte do seu território. A Inglaterra via na Guerra uma oportunidade de abrir o mercado paraguaio aos seus produtos. Juntando-se aos interesses, a Inglaterra emprestou dinheiro, a juros altos, e o Brasil, a Argentina e Uruguai entraram com soldados.
No fim de 5 anos de combates, a Inglaterra só ganhou – com o retorno do dinheiro emprestado e dos juros e com a abertura do mercado paraguaio ao seus produtos; o Brasil e a Argentina ganharam – terras paraguaias – e perderam – milhares de mortos e a destruição de suas economias; o Paraguai só perdeu – com a sua destruição, foram mortos três em cada quatro paraguaios, sua população passou de 800 000 para 194 000 habitantes.
Terminada a Guerra, o Império brasileiro estava com sua economia fortemente abalada e o exército passou a assumir posições contrárias à sociedade escravista.
A Economia do Café - O café foi introduzido no Brasil no ano de 1717, porém a sua produção só veio adquirir importância no início do século XIX tendo como causa principal a decadência da produção do ouro, para onde estavam voltadas as atenções da economia da colônia. O café foi o fator de recuperação econômico-financeira do país: ele reintegrou a economia brasileira, essencialmente agrícola, nos setores em expansão do mercado mundial.
Além dos mercados europeus, o café brasileiro começa a invadir o mercado norte-americano, tornado, ainda neste século, o principal consumidor do Brasil. Por volta de 1870, o café representa 56% da pauta de exportações, atingindo 61% na década de 1880.
A organização das fazendas de café no vale da Paraíba e em Minas Gerais defrontou-se com a falta de mão-de-obra. A ampliação dos cafezais aumentou a necessidade de trabalhadores de tal forma, que foi preciso comprar escravos do exterior, embora os ingleses, de quem dependíamos economicamente, fizessem pressões para eliminar o tráfico negreiro.
Diante de tantas promessas não cumpridas em relação a extinção do tráfico, os ingleses decretaram o Bill Aberdeen, decreto através do qual a Inglaterra tinha o direito de aprisiona
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Na História do Brasil, o governo de D. Pedro II (1840-1889) é conhecido como Segundo Reinado.
Foi uma época de grande progresso cultural e industrial. Os principais fatos do Segundo Reinado foram a Guerra do Paraguai, e a abolição da escavatura, com a assinatura da Lei Áurea, em 1888.
O Segundo Reinado iniciou-se a 23 de julho de 1840, com a declaração de maioridade de D. Pedro II, e teve o seu término em 15 de Novembro de 1889, quando o Império do Brasil foi derrubado pela Proclamação da República.
O regime monárquico novamente consolidou-se com a ascensão de D. Pedro II. A figura de D. Pedro II foi o eixo principal desse período. O prestígio internacional que o Brasil alcançou nessa época, e seu progressivo desenvolvimento social e econômico foram em grande parte devidos à firmeza com que D. Pedro II conduziu os destinos de nosso país.
Em 1847 foi criada o cargo de Presidente do Conselho de Ministros, que seria o chefe do Ministério, encarregado de organizar o Gabinete do Governo. Assim, o Imperador, em vez de nomear todos os ministros, passou a nomear somente o Presidente do Conselho, e este escolhia os demais membros do Ministério, retirando um elemento de desgaste político do imperador, sem que este tivesse diminuída sua autoridade.
A Política Externa e as Campanhas Militares - Consolidaram-se, também, os dois partidos políticos, Liberal(defensor de um poder local forte, com autonomia das províncias) e o Conservador(defensor do fortalecimento do poder central), ambos representantes dos proprietários rurais. Nossa política externa passou a ter prioridade, orientando-se no sentido de evitar o fortalecimento da Argentina, Uruguai e Paraguai, mantendo-se o equilíbrio sul-americano.Com isso, D. Pedro II procurou se aproximar dos dois partidos, ora nomeado ministro liberais, ora conservadores. Por temer rataliações por parte da Inglaterra, o imperiador afastou-se dos conservadores e apoiou a presença dos liberais no governo.
As Campanhas Platinas - A região platina é formada pela Argentina, Paraguai e Uruguai. O rios que banham estes territórios constituía o melhor caminho para atingir certas regiões de nosso interior, especialmente o Mato Grosso. Preocupado com a livre navegação no Rio da Prata, D. Pedro II enviou para a região um contigente militar, sob o comando de Caxias, vencendo a forças uruguaias.
A Guerra do Paraguai - Se estendeu de 1865 a 1870. Nessa época, sob o governo de Francisco Solano López, o Paraguai era um país praticamente auto-suficiente – produzia tudo aquilo que precisava – mas não tinha saída para o mar; para chegar ao mar passava pelo rio da Prata, nas fronteiras com o Brasil, a Argentina e o Uruguai, e tinha, por isso mesmo, interesse em aumentar seu território.
O Brasil tinha interesse em controlar a navegação por esses rios, que era o caminho mais fácil para o Mato Grosso. A Argentina pretendia que o Paraguai voltasse a fazer parte do seu território. A Inglaterra via na Guerra uma oportunidade de abrir o mercado paraguaio aos seus produtos. Juntando-se aos interesses, a Inglaterra emprestou dinheiro, a juros altos, e o Brasil, a Argentina e Uruguai entraram com soldados.
No fim de 5 anos de combates, a Inglaterra só ganhou – com o retorno do dinheiro emprestado e dos juros e com a abertura do mercado paraguaio ao seus produtos; o Brasil e a Argentina ganharam – terras paraguaias – e perderam – milhares de mortos e a destruição de suas economias; o Paraguai só perdeu – com a sua destruição, foram mortos três em cada quatro paraguaios, sua população passou de 800 000 para 194 000 habitantes.
Terminada a Guerra, o Império brasileiro estava com sua economia fortemente abalada e o exército passou a assumir posições contrárias à sociedade escravista.
A Economia do Café - O café foi introduzido no Brasil no ano de 1717, porém a sua produção só veio adquirir importância no início do século XIX tendo como causa principal a decadência da produção do ouro, para onde estavam voltadas as atenções da economia da colônia. O café foi o fator de recuperação econômico-financeira do país: ele reintegrou a economia brasileira, essencialmente agrícola, nos setores em expansão do mercado mundial.
Além dos mercados europeus, o café brasileiro começa a invadir o mercado norte-americano, tornado, ainda neste século, o principal consumidor do Brasil. Por volta de 1870, o café representa 56% da pauta de exportações, atingindo 61% na década de 1880.
A organização das fazendas de café no vale da Paraíba e em Minas Gerais defrontou-se com a falta de mão-de-obra. A ampliação dos cafezais aumentou a necessidade de trabalhadores de tal forma, que foi preciso comprar escravos do exterior, embora os ingleses, de quem dependíamos economicamente, fizessem pressões para eliminar o tráfico negreiro.
Diante de tantas promessas não cumpridas em relação a extinção do tráfico, os ingleses decretaram o Bill Aberdeen, decreto através do qual a Inglaterra tinha o direito de aprisiona
A crise do imperio.
como vimos no capitulo anterio
gente, por favor alguém me ajude???
Quais os fatores da decadência do segundo Reinado??
Grata desde já!!!