É correto que o Estado (laico) considere a religião para atenuar penas de bandidos?

perigosos e colocá-los à solta ou isso é artifício para tirar das próprias costas o ônus de mantê-los (e colocar no 'ô'nus da sociedade que paga impostos para mantê-los bem presos)?

Especialistas em cometer crimes acabam por se tornar cristãos nas cadeias (para terem penas reduzidas) e no mais alto grau de evolução, tornam-se pregadores. Seria esse o PhD da bandidagem?

Update:

Jesus Original: amigo, "corre-se o risco"? Em verdade, vos digo: barganha é fato!

Comments

  • Não considero que seja das medidas mais inteligentes do judiciário brasileiro. Coloco essa disposição comum a boa parte de juízes penais e desembargadores como manifestação da onipresente cavalgadura no pensamento jurídico brasileiro.

    Há pressões que até justificam o comportamento - nosso sistema penitenciário é hiperlotado e mal administrado, mas ao ver pessoas como a srta. Richthofen entre muitos outros, há que se supor de manobra de advogados e condenados para conseguir livrar pessoas embasados numa pretensa regeneração associada com a crença. E o pior é que tal julgamento de regeneração é viciado. É mera manobra teatral. Uma pessoa não se torna melhor por se tornar ou ser religiosa.

  • Em verdade vos digo: O nosso sistema penal é todo problemático... Ineficiente e ineficaz para o fim a que se propõe, ressocializar criminosos...

    Um "ladrão de supermercado" pode ter privada a sua liberdade por tanto tempo, e sob as mesmas condições que um traficante, assassino, sequestrador e estuprador...

    É válido o uso de conceitos religiosos com o intuito de ressocializar, mas fazer da religião uma variável para atenuar a pena, não. Corre-se o risco de tornar-se objeto de barganha.

  • Tal questionamento só seria relevante num país sério; aqui já se atenua penas por qualquer motivo.

  • Isso é um caso especial, mas acredito que eles podem mudar sim, mas o estado sendo laico ai já não sei acho que isso também tem que ter a ver com o comportamento deles e o que eles fizeram.

  • Não.

    Essas "conversões" são mais um caminho de mentiras que os levam cometer mais crimes

  • seus olhos são como cristais

    de diamantes under the sunlight

  • Onde há o Estado laico não pode haver interferência da religião na resolução dos problemas governamentais. É claro que quando o assunto envolve obrigatoriamente uma religião, por exemplo quando um religioso fere a Constituição ou as leis do Estado, os dogmas religiosos sejam quais forem, não podem ser considerados. Senão o laicismo findou.

    Não sou ateu, nem somos religiosos e a propósito, é bom saber que Jesus Cristo também, tanto que em Mateus 24-9 disse que seus seguidores seriam odiados por todas as religiões. Os termos "nação e nações" ou "povo e povos" foram largamente utilizado pelos profetas com o sentido de "religião". Davi, por exemplo, no salmo 118, diz que todas as religiões o cercaram mas ele as repudiou, ou repeliu/expulsou.

    Abraços

  • virar pastor na cadeia não atenua a pena

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