Ateus e céticos, qual foi o fator fundamental em suas vidas que desencadeou suas firmes convicções?
São felizes sem nenhum sentimento religioso?
Nos momentos em que as dores do físico e da alma falam mais alto, como se viram? As vezes o socorro médico e remédios não resolvem, e as dores continuam batendo forte e aí?
Podem estrelar se quiserem e mandar aos seus amigos.
Só não valem ofensas, visto que tenho muito respeito por vocês.
Update:“A experiência cósmica religiosa é a mais forte e a mais fiel fonte de pesquisa científica.
Minha religião consiste em humilde admiração do espírito superior e ilimitado que se revela nos menores detalhes que podemos perceber em nossos espíritos frágeis e incertos. Essa convicção, profundamente emocional na presença de um poder racionalmente superior, que se revela no incompreensível universo, é a idéias que faço de Deus.”
“A mais bela e profunda emoção que se pode experimentar é a sensação do místico. Este é o semeador da verdadeira ciência. Aquele a quem seja estranha tal sensação, aquele que não mais possa devanear e ser empolgado pelo encantamento, não passa, em verdade, de um morto”.
Fonte: http://www.guia.heu.nom.br/fe_de_albert_einstein.h...
ALBERT EINSTEIN (1879-1955)
Update 3:Urahara Kizuke!
Se um dia você for tocado pela espiritualidade, com certeza fortalecerá seus laços de conhecimentos e maior compreensão do mundo que o cerca.
Comments
Acho-me no direito de responder sua pergunta porque fui ateu na minha mocidade, depois de ter sido um tremendo comedor de hóstia e frequentador assíduo da missa das 10 aos domingos. Mas aos poucos passei a desacreditar de certos dogmas, que me pareciam muito infantis e sem lógica. Isso me levou a total descrédito de qualquer ensinamento religioso. Penso que as religiões, insistindo em mostrar um Deus antropomórfico, com todas as idiossincrasias do ser humano, tornam-se verdadeiras formadoras de agnósticos, céticos, ateus e atoas de toda ordem. De forma acidental, durante uma longa viagem de trem de Curitiba a São Paulo, como se fazia antigamente, comecei a ler um livro que uma companheira de viagem me emprestou.
Tratava-se de "A Sobrevivência do Espírito', cuja primeira edição comemora 50 anos. Desde as primeiras linhas fiquei preso ao livro, devido à argumentação lógica e convincente de Ramatís. É dispensável dizer que li toda a obra de Ramatís psicografada pelo saudoso Hercílio Maes, que tive a honra de conhecer pessoalmente.
A forma adulta e o bom senso com que Ramatís trata Deus e Jesus logo me fizeram abandonar as idéias materialistas da juventude.
É verdade amigo, não tem como negar todo homem precisa de Deus,
quem fala ao contrário sofre de um mal chamado Orgulho e rejeição!!!
Mais Deus é tão bom que nos ama assim mesmo!!!
Shalom
Os ateus não crêem em Deus, porque até quando eram "religiosos" não criam.
José F2,
Se for válido um depoimento de um ex ateu, então vá lá.
Bem, eu fui coroinha até aos quatorze anos,por essa época os hormônios foram mais forte que minha fé, e juntamente com outro coroinha fugíamos para uma casa de uma beata que tinha duas filhas lindas que simpatizavam conosco.
Mas um dia contaram para o padre, e ele literalmente nos expulsou do grupo de coroinhas.
Eu nunca compreendi a atitude radical do vigário, afinal quem precisa de médico são os enfermos.Se deus ou a fé era a cura, ele deveria nos manter por perto para tentar nos "salvar".
Então como réprobo me afastei da religião e da idéia de deus.
Não estaria sendo sincero se não dizer que a intimidade da sacristia deu-me um certo caráter liberal e questionamentos que ao fiel tradicional era obstruido.
Durante quinze anos vivi sem fé, sem crença e por incrível, sem fortes razões para viver.
A idéia de deus não ocupava minha mente por simplesmente não existir idéia alguma.
Certa vez fui trabalhar num órgão e meu chefe era uma pessoa muito generosa, paciente, competente e muito bem quista, era um líder nato.
Fiquei sabendo que ele era espírita e fiquei curioso por conhecer as razões que o levou a ser espírita.
Passei a dialogar com ele sobre essas questões e ele teve interesse em me divulgar suas idéias, emprestar livros etc.
Aprendi, depois com Kardec que as palavras convencem,mas o exemplo arrasta. Foi o caso de meu chefe.
Mas com relação a DEUS, segundo a Doutrina Espírita continuo sendo ateu, pois segundo os Espíritos Superiores, não existe esse deus antropomórfico, com atributos e personalidade humana. A mente humana não tem capacidade de transcender racionalmente para sua compreensão.
O homem, incapaz subir o entendimento puxou-o para baixo, humanizando-o.
Então seria esse deus algo e não alguém.
Por outro lado, uma surpreendente revelação e uma constatação irrefutável fez-me rever minha condição de espiritualista.
Ficou patente para mim a realidade da individualidade do Espírito; sua preexistência e sobrevivência à morte do corpo físico.
Com a filosofia e os fatos espíritas, tive a convicção e pude constatar que" há muito mais entre o céu e a terra do que pode supor nossa vã..." etc,etc.
Um abraço.
Pergunta 1) Ateus e céticos, qual foi o fator fundamental em suas vidas que desencadeou suas firmes convicções?
Resposta: Foi a convicção de que não se pode ter convicção. Sempre deve-se duvidar, seja lá qual for o assunto. Deve-se questionar tudo e nunca ter certeza absoluta de nada.
Pergunta 2) São felizes sem nenhum sentimento religioso?
Resposta: Sim. Eu vejo muita beleza na vida e na natureza, sem qualquer coisa sobrenatural.
Pergunta 3) Nos momentos em que as dores do físico e da alma falam mais alto, como se viram?
Resposta: Não existe dores da alma. Quando se tem dores no físico deve-se ir ao médico.
Pergunta 4) As vezes o socorro médico e remédios não resolvem, e as dores continuam batendo forte e aí?
Resposta: Se o socorro médico e remédios não resolvem, nada resolve.
Sou feliz sim e sem o sentimento religioso, respeito muito a vida que eu tenho e acredito que viver feliz é muito mais fácil e prazeroso do que ....
Se a dor continua mesmo com socorro médico e remédios...só me resta suportar....
Eu encontro forças em mim mesma, não busco por Deus porque não acredito nele....então é só comigo, com a minha vontade de viver e a certeza de que tudo tem uma razão de ser...S
Se for para sentir dor, fazer o que.... é sentir....
Abraços!
Shaiya!
Ser ateu não é ter convicção que Deus não existe e sim buscar as respostas que os outros aceitam placidamente sem questionar.
Se voce de alguma forma conseguir me comprovar de alguma maneira racional e concreta que Deus existe eu não vou ser estupido para discordar de voce .
Por outro lado , quando ´se é ateu realmente não temos a quem recorrer se não a nós , então isso de alguma forma é um alivio , ao percebermos que tudo de bom e de ruim que nos acontecer na vida só depende de ´nos mesmos , mais ninguem , nos da mais liberdade e certeza de atingir-mos nossos objetivos na vida por nosso proprio esforço e não contar-mos com alguma ajuda divina que pode ou não vir mesmo que Deus exista por que quem decidiria isso seria ele mesmo .
Eu não posso dizer que sou ateu ou cético, nem que sou religioso, pesquiso muito, leio muito e converso bastante. Mas sobre isso que vc perguntou, eu acho que a felicidade não depende de Deus, quando eu era religioso a minha felicidade era ter uma casa abençoada com uma familia que fosse harmoniosa, prosperidade em sentido material, saúde mental e fisica. Bons amigos. Hoje percebi que eu posso ter tudo isso sem precisar crer em um Deus. As pessoas que sofrem e passam por problemas oram a Deus pra que ele lhes ajude com essas coisas. Mas é preciso Deus pra ter tudo isso? Ou parte disso?
Pesquisa e leitura, meu amigo.
Como você mesmo diz, tenho "convicção" da não existência de um ser transcendente. Sei que a fé (entenda bem, a fé) pode, em certos casos, acelerar a recuperação do corpo e da mente, mas isso não indica um milagre e sim um fenômeno físico, se me sinto doente e não me vejo em situação de melhoras, perco a motivação e a fraqueza me conserva no estado inanimado (vale para todos os seres humanos independente de religião). A fé apresentada nos templos e guiada por pessoas de má índole como vejo na televisão é a fé do lucro fácil e dos milagres encomendados.
Resumindo, nasci e cresci no meio de tradições cristãs. Quando parti para o conhecimento de mim mesmo e da sociedade onde vivo verifiquei que deus é uma projeção e que eu sou seu projetor, jogo num ser fictício as necessidades que me são inerentes. "O homem criou deus sua imagem e semelhança", não sou ateu e não me julgo um cético, sou um agnóstico, só respondi sua pergunta pelo fator fundamental da mudança em minha vida.
Nunca acreditei em Deus. Até cheguei a ir em missas. Mas realmente religião é algo fora do real.