Tenho vontade de morrer?

Tenho 18 anos, faço faculdade federal em periodo integral, não tenho como trabalhar. Isso me deixa extremamente frustrada porque não posso me sustentar e minha mãe fica jogando na minha cara que ela que paga as coisas pra mim. Eu não peço absolutamente nada a ela e dou pouquissimos gastos ja que me matei pra passar numa federal justamrnte pra depender menos dela. Não posso sair de casa pra relaxar um pouco porque todos aqui ja ficam de cara feia dizendo q eu não faço nada, que sou desocupada, que eles que trabalham, que eu tenho a vida boa. Não tenho amigas. Só tinha 2 amigas mas elas começaram a namorar e me colocaram em ultimo plano. Nunca tive um namorado, ficante, nada. O tempo todo eu estou fazendo coisas que não gosto e que me deixam mal. Às vezes me descontrolo e choro na frente de todos, minha mãe começa a me xingar dizendo q ela que tem motivos pra chorar. Eu estou extremamente deprimida. Não tenho animo pra nada. Sinceramente acho que se eu morrer não vou fazer falta pra ninguem. Alguém pode me dar um conselho? Eu realmente não tenho ninguém pra desabafar sobre isso. Por isso tive que apelar pra esse site. Estou desesperada.

Comments

  • Olá Lucy!

    A vida não é fácil para ninguém...

    Todos os dias acordamos e percebemos que foi jogado um punhado de pedras em nossa estrada.

    Todos temos uma carga nesta vida para carregar... Uns, muitas vezes tem um pouco mais.

    Mas se perguntássemos àquele lá do final da fila, já desesperançoso da vida o que ele queria. Certamente ele aceitaria de braços abertos o seu lugar.

    Se pra você que está numa federal está difícil, imagina para aquele que rala o dia todo e ainda tem que pagar para estudar.

    Não vou aqui defendê-la e nem condená-la. Apenas ponderar situações comparativas para que você consiga enxergar que, embora seus dias sejam turbulentos, há outras pessoas que teriam a maior felicidade do mundo se estivesse em seu lugar.

    Talvez sua mãe não tenha tido a mesma sorte que você nos estudos e talvez a vida dela tenha sido sofria e isso e mais algumas coisas que talvez também, você desconheça sobre o dia a dia dela a deixa frustrada.

    É fácil para aqueles que dizem, você não trabalhar, talvez porque eles não compreendem o desgaste que a escola provoca em um aluno universitário.

    Não sei que curso você faz. Gostaria de saber e estaria aqui para ouví-la se quiser.

    Vi seu perfil, porém lá não há um e-mail liberado onde se possa interagir e mostrar que pequenas coisas podem ser mudadas e que podem influenciar positivamente no dia a dia de vocês.

    E quanto à vontade de morrer... Quando a tiver realmente bem acentuada, vá até o espelho mais próximo e veja se o ser humano refletido nele, merece uma atitude tão drástica assim.

    O porque não tem namorado, não sei, mas tudo tem seu momento e isso ninguém muda. Está escrito na vida de cada um.

    E o pior é que... Talvez uma carga ainda maior cairá sobre seus ombros.

    Por você ser considerada uma pessoa que não faz nada, uma desocupada na visão deles, você terá que encontrar forças, para mostrar à eles que os ama, tirando do fundo de sua alma, aquele restinho de coragem e de amor e de alguma força expressar à eles.

    Você terá que dar de sí. E isso que os fará ver e sentir o quanto você luta para vencer na vida.

    É difícil, eu sei, mas haverá sempre uma luz te iluminando para que as coisas comecem a mudar.

    Tudo de bom e fique com Deus.

    Kemau

  • Olha se quiser desabafar comigo pode me chamar [email protected]

    Sobre isso eu entendo como hé e a mesma coisa aqui em casa parece que quanto mais nos esforçamos para agradar menos valor dão ,nós que sempre somos a ingrata folgada .

    Más um dia supera ,arruma sua própria vida .

    Olha se quiser lê este artigo.

    http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/2003287?

  • Hey, claro que vão sentir tua falta. Se em casa fica esse climão, tenta fazer novas amizades na universidade, conversar com amigas é sempre bom. E parabéns por estar numa universidade federal, é bem difícil conseguir entrar. Tu és fera!

  • Tente entender os esforços dos seus familiares. Não olhe pelo lado ruim, apenas pelo lado bom. Estude bastante, se forme, faça estágio, arranje um bom emprego. Tenha em mente que nenhum chefe, nenhuma empresa vai te tratar melhor que seus familiares. Tenha paciência com eles, eles esperam o máximo de você. Depois de se formar terá tempo para namorar e se divertir. Deus abençoe. Graça e Paz.

  • Tente imaginar como era a vida da sua mãe quando tinha a sua idade. E tente imaginar como o seu sucesso agride os "todos" que te criticam. O importante agora é focar no seu curso. Se alguém quiser te ajudar, que seja bem vindo, porém, não deixe as pessoas se amarrarem em você como se fosse âncoras para você ter que arrastar, que, ao invés de ajudar, atrapalham, dificultam. Foque no seu curso, aproveite a oportunidade que está tendo, que mereceu pelo seu esforço. Não dê bola para o que os outros falam; tenho certeza que se você sair do curso e trabalhar num subemprego, eles irão dar um jeito de te criticar por outra coisa. Siga em frente, não desista. As palavras deles só te atingirão se você deixar.

  • A mente é um tribunal que sempre emite uma sentença eterna de sofrimento e angústia, caso não haja a intervenção terapêutica; e o psicólogo competente deverá não ter medo de fazer o papel de advogado e juiz de seu paciente, para que possa o liberar de um tormento que jamais terá um desenlace satisfatório. Apenas a passividade e a escuta são como determinadas testemunhas que foram convidadas para assistir a pena capital de um condenado. Ajuda nunca será um observatório do caos psíquico; nem também um turbilhão de emoções incontroláveis; mas o estabelecimento da confiança em uma pessoa de certa forma "estranha", que soube interpretar exatamente aquilo que sempre nos despertou medo, mágoa e ódio, mas que tanto insistimos para que permanecesse vivo nos recônditos de nossa mente. A terapia não é apenas a dificuldade da revelação do segredo, mas o trabalho que sangra a nossa alma que é o de retirar o valor ou preço elevado de determinados afetos. (Antônio Carlos Alves de Araujo)

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