Uma pergunta de português ...?

Qual seria a diferença entre < Existe fábricas aonde produtos são mal feitos > e < Há fábricas onde produtos são mal feitos >

A resposta certa é a segunda (como ta no gabarito da prova) mas qual a diferença ?

Comments

  • Há fábricas onde produtos são mal feitos - pois é Há do verbo "haver", com o significado de ter, existir e a primeira forma esta aplicada no modo Coloquial !!!

  • Na primeira oração há um erro na colocaçao de advérbios, ao invés de terem colocado o advérbio de lugar "onde", puseram "aonde" que é a contraçao da preposiçao "a"+ "onde", que quando aparecem juntos dao idéia de movimento.

    Note a diferença no uso das duas palavras:

    Onde voce está? (lugar fixo)

    Aonde vai aquele homem correndo apressado? (movimento)

    Além disso, houve um erro de concordancia nominal com o verbo "existir", que por ser pessoal, deve ser flexionado no plural, sempre que o sujeito exigir

    Assim, a primeira oração ficaria, corretamente escrita, da seguinte forma:

    "Existem fábricas onde produtos são mal feitos"

    Já a segunda, está corretamente ajustada aos padrões gramaticais: verbo "haver" impessoal e por isso, não flexionado e uso correto do advérbio "onde"

    Espero ter ajudado!!

    Bye!

  • O verbo "haver", quando tem sentido de "existir", é impessoal, ou seja, não tem sujeito e permacece sempre na terceira pessoa do singular. Não vai para o plural. Não se pode dizer "Haviam fábricas onde...", mas sim "havia fábricas onde...".

    O verbo "existir" é pessoal, isto é, pede sujeito é conjugado de acordo com esse sujeito, indo ou não para o plural.

    Ex:

    "Existia uma fábria" ou "Existiam fábricas.. "

    Então, não é correto dizer "existe fábricas", mas sim "existeM fábricas".

  • A primeira frase é mais informal do que a segunda!

  • pois o "onde" é um pronome relativo de lugar, e "aonde" é um advérbio. Na contextualização da frase, deve-se empregar o uso do pronome não de Advérbio

    ; D

    Espero ter lhe ajudado

  • Existem coisas na nossa língua, que nem mesmos os melhores professores, não entenderiam.

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