Há alguma diferença significativa entre o inglês australiano, britânico e americano?

ou são só algumas palavras?

Comments

  • A verdade é que existe diferenças no próprio inglês americano. Os Estados Unidos são um país maior que o Brasil, então já dá pra imaginar que alguém da Califórnia tem um sotaque diferente de alguém do Texas, e diferente da Pensilvania, e por aí vai. Até na Grã-Bretanha há diferença, embora seja bem menor. Na Escócia, um dos países que formam a Grã-Bretanha (os outros são Inglaterra e País de Gales), eles falam um inglês muito difícil de entender por quem não é da região, tem um sotaque parecido com o alemão, e algumas palavras que usam são do alemão, como é o caso da palavra "Loch", que é usada em vez de "lake" (lago), mas que em alemão, significa "buraco" ("hole" em inglês). O País de Gales, por sua vez, tem como língua materna o galês, sendo o inglês uma segunda língua, que é a língua oficial. A Austrália tem como principal diferença o som "ei", como na palavra "gate" (portão) pronunciado como "ái", e a expressão "goodday" ou "g'day" geralmente usada em lugar de "good morning" ou "good afternoon", já que "day" é o dia inteiro... That's what I think based on what I know... and it ain't so much, I'm afraid.

  • Sotaque, gírias, expressões idiomáticas etc.

    Mas os bom dicionários trás a um abreviação mostrando quais são tipicamente australianas, inglesas, americanas ou de qualquer outro país que falar inglês. Há dicionários como Cambridge Dictionary of American English. Por que se for enumerar as diferenças aqui vai levar tempo.

    Cada um se habitua melhor ao que tem mais contato. Eu prefiro o sotaque britânico e o americano. Acho mais fácil de entender. Se um irlandês ou escocês falar comigo eu estou lascada.

  • O sotaque e algumas expressoes. Gostei da resposta da "Lolah", mas eu acho o australiano mais dificil de entender.

  • há bastante diferença nos sotaques,

    O inglês americano é mais comum,

    o autraliano uma mistura dos outros,

    o inglês britânico é mais puxado e dificil de entender,

    há algumas palavras que mudam como Vacation e Holyday (férias),

    elevator e lift (elevador)

    dá pra comparar as diferenças como o português brasileiro, de portugal e de alguns países africanos.

  • Existem vários sotaques americanos, vários sotaques britânicos e vários sotaques australianos.

    Além disso, não são só algumas palavras que mudam de uma variante para outra. Existem centenas de regionalismos.

    Existe atualmente quase tanta gente no mundo que fala inglês como segunda língua quanto existem nativos, o que faz do inglês uma língua franca atual.

    Quanto à pronúncia, nos Estados Unidos, existem várias nuances, mas nada que comprometa a comunicação, pois são sutis. Seria mais ou menos a mesma diferença entre o português da capital e do interior do estado de São Paulo. Já entre países, a diferença é um pouco maior, mas não chega a ser como a diferença entre o português do Brasil e o português de Portugal. Se você comparar o inglês de Nova Iorque, Londres e Sydney, seria algo como o português de Porto Alegre, o de Belo Horizonte e o de Recife. E, como nosso amigo mencionou, há exceções, como dialetos escoceses ou comunidades descendentes de aborígenes. Mas isso também tem no Brasil, como o português do sertão nordestino ou o da extrema periferia de São Paulo (às vezes eu quase preciso de um dicionário pra entender essas variantes). Acho que a grande semelhança entre todas as variantes do inglês é a sintaxe. Se você aprende pela gramática "britânica", e depois compara com a "americana", vai perceber que são praticamente idênticas. Talvez os americanos sejam um pouco mais flexíveis neste aspecto, quanto à fala, porém nada grotescamente diferente, como ocorre no português, inclusive na escrita ("estou a escrever" / "estou escrevendo").

    Já vocabulário pode fazer você pescar um pouco. Mas as palavras mais comuns já são conhecidas. A maioria dos americanos sabe que "trousers" são "pants" e que "football" na verdade é "soccer". Assim como nós em São Paulo sabemos que "jerimum" é "abóbora" no nordeste, que "bombeiro" e "trocador" no Rio são, respectivamente, "encanador" e "cobrador" e que "guri" é "menino" no Rio Grande do Sul.

    Contudo hoje em dia o inglês como língua franca está fazendo o trabalho de unir tudo isso. O que nós, não-nativos, falamos, nunca vai ser inglês britânico ou americano. Teremos nosso próprio sotaque, que por incrível que pareça, tem se padronizado mundo afora. Alguns sons fricativos e oclusivos e algumas vogais têm chegado naturalmente a um consenso inteligível a todos, de forma que nuances de sotaque não alteram o significado, criando assim, um "sotaque universal". O léxico também está sendo naturalmente padronizado, havendo seleção desta ou daquela palavra em detrimento de outra, independente da origem (americana, britânica, australiana).

    E, também, como não somos nativos, acabamos escolhendo um sotaque ou variante (americano, britânico, australiano) como base de aprendizado e pesquisando um pouco e sendo influenciados pelas outras, afinal o mundo hoje em dia é "mais redondo".

    P.S.: +, vc não vê diferença entre um texano e um nova-iorquino falando??

  • Não!

    Não há diferença que comprometa significamente a inteligibilidade entre os três tipos, ou seja, "aprender inglês" é o suficiente para um estrangeiro conseguir se comunicar com qualquer outro anglófono no mundo.

    Mas existe diferenças substanciais principalmente no que se refere à pronúncia; o inglês britânico falado se aproxima mais da ortografia (escrita) do que o inglês americano; e as gírias (americanas, inglesas e australianas) muitas vezes se diferem MUITO entre si.

    Quanto à ortografia (maneira correta de escrever as palavras), eles são iguais em 99,9%.

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