Na minha humilde opinião, acredito que tudo que é novo é rejeitado por nós, é algo que não é aceito de primeira aos nossos olhos. Um exemplo: você ganhou uma televisão de uma marca que você não conhece. Como você gosta da marca que já tem, com certeza afirma que nunca a nova será melhor que a antiga. Mas na realidade, a nova dá de 0 a 10 na antiga.
Logo depois, com o tempo, você descobre a realidade, ou seja, gosta da TV nova. Acho que foi isso que Pessoa quis dizer com "entranha-se". Estranha-se uma pessoa; com o tempo, você a conhece por dentro, entranhando-se pouco a pouco.
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Na minha humilde opinião, acredito que tudo que é novo é rejeitado por nós, é algo que não é aceito de primeira aos nossos olhos. Um exemplo: você ganhou uma televisão de uma marca que você não conhece. Como você gosta da marca que já tem, com certeza afirma que nunca a nova será melhor que a antiga. Mas na realidade, a nova dá de 0 a 10 na antiga.
Logo depois, com o tempo, você descobre a realidade, ou seja, gosta da TV nova. Acho que foi isso que Pessoa quis dizer com "entranha-se". Estranha-se uma pessoa; com o tempo, você a conhece por dentro, entranhando-se pouco a pouco.
Boa noite.
Olá...eu creio que a discução(briga) entre se xos opostos géra uma carga de tezzão e acaba em se xo as vezes ...muito bom...não é? A vontade contra o reluto é realmente instigante.
Primeiro estranha-se. Depois entranha-se». Fernando Pessoa e a Coca-Cola...
Em Portugal diz-se com muita frequência que "Primeiro estranha-se. Depois entranha-se.". Curiosa é a origem desta expressão: em 1928 a COCA-COLA pediu a Fernando Pessoa para elaborar um slogan publicitário. Fernando Pessoa criou o célebre "Primeiro estranha-se. Depois entranha-se ". As vendas dispararam, mas este slogan esteve na origem do fim da comercialização da Coca-Cola em Portugal até 25 de Abril de 1974. Tudo isto porque o director de Saúde de Lisboa - o dr. Ricardo Jorge - mandou apreender o produto existente no mercado e deitá-lo ao mar. O dr. Ricardo Jorge justificava o seu entendimento argumentando que se do produto faz parte a coca, da qual é extraÃdo um estupefaciente, a cocaÃna, a mercadoria não podia ser vendida ao público, para não intoxicar ninguém; mas se o produto não tem coca, então anunciá-lo com esse nome para o vender seria burla, o que igualmente justificava que ele não fosse permitido no mercado. Perante o «slogan» de Fernando Pessoa, o dr. Ricardo Jorge entendia que ele era o próprio reconhecimento da toxicidade do produto, pois que, se primeiro se estranhava e depois se entranhava, isso é precisamente o que sucede com os estupefacientes que, embora tomados a primeira vez com estranheza, o paciente acaba por adquirir a sua habituação. à caso para dizer que a literatura pesa muito...muito mesmo. Ainda bem.
posted by Marlango at 4:37 PM
Ele quis dizer para você não usar drogas, se não acaba viajão igual a ele.
www.youtube.com/watch?v=zDJt9qt9t_w