Compare os dois filósofos Platão e Aristóteles ?

e o que eles tinham de igual?

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  • Vou te passar um breve resumo que fiz há um tempo atrás.

    Aristóteles

    Seus estudos filosóficos baseavam-e em experimentações pra comprovar fenômenos da natureza.

    Segundo Aristóteles, existem 4 causas na existência de algo:

    - Causa material: daquilo que a coisa é feita / ex: ferro

    - Causa formal: a coisa em si / ex: faca de ferro

    - Causa eficiente: aquilo que dá origem a coisa feita / ex: as mãos de um ferreiro

    - Causa final: a função da coisa que foi feita / ex: cortar carne

    - A realidade está no que percebemos e sentimos, as ideias e pensamento vem de fora (ver e ouvir) e o homem possui uma razão inata mas não ideias inatas.

    - Tudo na natureza existe uma relação de causa e efeito e também finalidade. Ele não queria saber apenas o por que, mas a intenção, o propósito e a finalidade das coisas.

    - Tudo na natureza possui a probabilidade de se concretizar numa realidade inseparável.

    Platão

    Valorizava os métodos de debate e conversação como formas de alcançar o conhecimento.

    Acreditava na realidade autônoma por trás do mundo dos sentidos. A esta realidade, ele deu o nome de mundo das ideias (ou mundo inteligível). Neles estão as "imagens padrão", imagens primordiais, eternas e imutáveis que encontramos na natureza.

    - Mundo dos sentidos/sensível: o qual não podemos ter conhecimento aproximado, imperfeito, por isso fazemos o uso dos cinco sentidos (aproximados e imperfeitos). Tudo flui, e consequentemente, nada é eterno. As coisas simplesmente surgem e desaparecem.

    - Mundo das ideias/inteligível: ideias primordiais, eternas e imutáveis, a qual o homem atinge pela contemplação e libertação dos enganos dos sentidos.

    - Ser humano: combinação do corpo + alma (imortal, eterno, existindo sempre no mundo das ideias)

    - Teoria da REMINISCÊNCIA: o aprendizado é apenas um recordar da vida passada no mundo das ideias/inteligível, onde a alma tinha acesso a todas as ideias perfeitas e a verdade absoluta.

    Alegoria da Caverna - A República (Livro VII)

    Prisioneiros que vivem presos em correntes dentro de uma caverna e que passam o tempo todo olhando para a parede no fundo, que é iluminada pela luz gerada por uma fogueira. Nesta parede são projetadas sombras de estátuas representando pessoas, animais, plantas e objetos, mostrando situações do dia a dia. Os prisioneiros ficam analisando e dando nomes as imagens (sombras).

    Vamos imaginar que um dos prisioneiros fosse forçado a sair das correntes para poder explorar o interior da caverna e o mundo externo. Entraria em contato com a realidade e perceberia que passou a vida toda analisando e julgando apenas imagens projetadas por estátuas. Ao sair da caverna e entrar em contato com o mundo real ficaria encantado com os seres de verdade, com a natureza, com os animais e etc. Voltaria para a caverna para passar todo conhecimento adquirido fora da caverna para seus colegas ainda presos. Porém, seria ridicularizado ao contar tudo o que viu e sentiu, pois seus colegas só conseguem acreditar na realidade que enxergam na parede iluminada da caverna.

    O que platão quis dizer?

    Os seres humanos tem uma visão distorcida da realidade. No mito, os prisioneiros somos nós que enxergamos e acreditamos apenas nas imagens criadas pela cultura e conceitos que são repassados, e a caverna simboliza o mundo, pois nos apresenta imagens que não representam a realidade. Só é possível conhecer a realidade quando nos libertarmos dessas influências e sairmos da caverna.

    Comparação:

    Para Aristóteles só existe o mundo, o que nos encontramos. Ele acreditava no mundo dos sentidos, ou seja, ele vai pela intuição e pelo sentido. Já Platão vai pelo mundo das idéias, que se baseia na razão e na lógica. Para ele, só o mundo das ideias é real, pois o mundo dos sentidos é ilusório. Ele explicou isso com o famoso Mito da Caverna. Para ele, o homem tem razão inata e não ideias inatas, e para alcançar o conhecimento é necessário "relembrar" essas ideias já conhecidas através do mundo inteligível.

    Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia o Empirismo, no qual as ideias são adquiridas através de experiência. Ele defendia que a origem das ideias é através da observação de objetos para após a formulação da ideia dos mesmos. O único mundo é o sensível que também é o inteligível.

  • Sócrates e Platão: Relação Discípulo x Pensador

    Vimos que o período antropológico foi mar­cado pela investigação filosófica sobre o homem, sua identidade e origem, suas angústias, seus de­sejos e deveres. Sócrates é considerado o grande marco da transição entre as investigações cosmológicas e antropológicas. Essa mudança foi muito significativa para os estu­dos filosóficos da época e exerceu grande influência em toda a história do pensamento ocidental.

    Sabe-se que Sócrates abordava seus interlocutores, utilizando uma máxima que se achava inscrita uo templo de Apoio, em Delfos: “Conhece-te a ti mesmo”. Por meio de questionamentos, ele levava as pessoas a refletirem sobre a razão humana e sobre seus próprios conhecimentos, interesses, necessidades e senso de justiça. Desconcertante para a época – e talvez ainda o fosse para os dias atuais -, era considerado o mais sábio dos homens e, no entanto, repetia categoricamente: “Só sei que nada sei”.

    Vimos que o período antropológico foi mar­cado pela investigação filosófica sobre o homem, sua identidade e origem, suas angústias, seus de­sejos e deveres. Sócrates é considerado o grande marco da transição entre as investigações cosmológicas e antropológicas. Essa mudança foi muito significativa para os estudos filosóficos da época e exerceu grande influência em toda a história do pensamento ocidental.

    Sabe-se que Sócrates abordava seus interlocutores, utilizando uma máxima que se achava inscrita uo templo de Apoio, em Delfos: “Conhece-te a ti mesmo”. Por meio de questionamentos, ele levava as pessoas a refletirem sobre a razão humana e sobre seus próprios conhecimentos, interesses, necessidades e senso de justiça. Desconcertante para a época – e talvez ainda o fosse para os dias atuais -, era considerado o mais sábio dos homens e, no entanto, repetia categoricamente: “Só sei que nada sei”.

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