Porque, de certa forma, a dinastia de Avis tem origens burguesas.
Quando o rei Fernando I morreu em 1383, extinguindo o ramo primogênito da casa de Borgonha, a nobreza territorial ficou em peso ao lado da rainha-viúva e do rei de Castela Juan I (que se casara com uma filha legítima de Fernando).
Uma facção (menor) da nobreza ficou ao lado de João, mestre de Avis, que era filho ilegítimo do rei Pedro I (morto em 1367). Contudo, o seu apoio maior era na classe de navegadores e comerciantes de Lisboa.
Na batalha de Aljubarrota (1385), a facção pró-Avis venceu o exército de Castela e a nobreza rival perdeu suas terras e poder, que foram transferidos para aliados do mestre João (rei João I), como Nuno Alvares Pereira e novos fidalgos, que vinham do povo.
Aos poucos constituiu-se uma nova nobreza, diretamente ligada às atividades marítimas.
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Porque, de certa forma, a dinastia de Avis tem origens burguesas.
Quando o rei Fernando I morreu em 1383, extinguindo o ramo primogênito da casa de Borgonha, a nobreza territorial ficou em peso ao lado da rainha-viúva e do rei de Castela Juan I (que se casara com uma filha legítima de Fernando).
Uma facção (menor) da nobreza ficou ao lado de João, mestre de Avis, que era filho ilegítimo do rei Pedro I (morto em 1367). Contudo, o seu apoio maior era na classe de navegadores e comerciantes de Lisboa.
Na batalha de Aljubarrota (1385), a facção pró-Avis venceu o exército de Castela e a nobreza rival perdeu suas terras e poder, que foram transferidos para aliados do mestre João (rei João I), como Nuno Alvares Pereira e novos fidalgos, que vinham do povo.
Aos poucos constituiu-se uma nova nobreza, diretamente ligada às atividades marítimas.