Por que a mídia nativa,intérprete da casa-grande,goza ainda de prestígio.Defende o indefensável?
Por que a mídia nativa, intérprete da casa-grande, goza ainda de prestígio até junto a quem ataca diária e obsessivamente se seus candidatos perdem os embates eleitorais decisivos? Memento 2002, 2006, 2010. Mesmo agora, véspera dos pleitos municipais, as coisas não estão bem paradas para os preferidos de jornalões e revistões. Será que o jornalismo brasileiro dos dias de hoje faz apostas erradas? Defende o indefensável?
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Intimamente ligado aos tucanos, Paulo Preto foi apontado como arrecadador de campanha do PSDB e chegou a ser acusado de sumir com 4 milhões de reais supostamente destinados à campanha presidencial de Serra em 2010. Os nomes dele e de Amador aparecem ainda em outra investigação da Polícia Federal, a Operação Castelo de Areia, na qual executivos da construtora Camargo Corrêa foram acusados de comandar um esquema de propinas em obras públicas.
Em 1997, durante a presidência do tucano Andrea Matarazzo, Delson Amador virou diretor da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), depois privatizada. Era responsável pela fiscalização de obras tocadas pela Camargo Corrêa, como a Usina de Porto Primavera e a Ponte Pauliceia, construída sobre o Rio Paraná para ligar os municípios de Pauliceia, em São Paulo, e Brasilândia, em Mato Grosso do Sul. Amador foi chefe de gabinete de Matarazzo na subprefeitura da Sé, na capital paulista.
Uma certidão emitida pela Junta Comercial de São Paulo revela que Heraldo Puccini Neto, diretor da Delta para São Paulo e o Sul do Brasil, aparece como representante legal do Consórcio Nova Tietê. Escutas realizadas pela PF demonstram que Puccini é um dos interlocutores mais próximos de Carlinhos Cachoeira. Documentos da Operação Monte Carlo o apontam como um dos elementos da quadrilha que preparavam editais para ganhar licitações públicas.
Não entendo este complexo de perseguição do PT. A Revista Veja foi constantemente acusada de estar a serviço do PT durante a gestão FHC e na gestão Lula foi acusada de ser tucana. A Veja simplesmente ataca a situação pelo fato de ser a detentora do poder, não por uma questão de partidarismo. Já a Globo apoiou o PT durante a eleição de 2002. Vocês esqueceram que o Lula comprou o apoio da Globo com um empréstimo do BNDES para salvá-la da falência em 2003? E a Bandeirantes com o Grupo Abril estavam no rolo também. Este empréstimo repercutiu mal com a Rede Record (Igreja Universal) e o Lula teve que dar algumas regalias para a bancada evangélica. O Lula ganhou a inimizade da mÃdia porque tentou calá-la num ato de puro autoritarismo tÃpico das ditaduras, mas nunca deixou de pagá-la. Basta ver as propagandas da arqui-inimiga do PT, a Revista Veja, para ver que o Governo compra a imprensa.