Resumo da Guerra do Nicaragua?
Alguem que sabe historia aki seria possivel fazer um resumo para mim
sobre a guerra do nicaragua, eu tentei pricurar na net mas não encontrei
e eu ainda tenho outros resumos pra fazer tbm =/
Alguem faz pra mim
Sabe como é ano acabando e ficamos cheio de trabalhos para entregar
\O/
Akele que fizer um bom resumo dou 10 Pontinhos ;D
Ajuda ai gente to precisando mesmo ;D
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Revolução Nicaraguense
Nas primeiras décadas do século XX o Corolário Roosevelt à Doutrina Monroe reforçou a influência norte-americana na Nicarágua: foi com o aval dos Estados Unidos que a dinastia Somoza manteve um regime autoritário no país durante mais de quarenta décadas. Em Julho de 1979 encontrou seu fim após a tomada do poder pela marxista Frente Sandinista de Libertação Nacional depois dos incontáveis episódios de sangue e violência que pontuaram a década.
Por todos os anos 60, a Frente Sandinista de Libertação Nacional - A FSLN atuou na clandestinidade.
enquanto suas fileiras eram engrossadas por jovens desafetos nicaragüenses, que já não tinha nada a perder. Foram principalmente as dificuldades econômicas que os impeliram a lutarem contra Somoza, pois viam apenas os Sandinistas como alternativa para combater o regime brutal de Somoza. Em 10 de janeiro de 1978, Pedro Joaquín Chamorro, o editor do jornal La Prensa nacional e fervoroso opositor da Somoza, foi assassinado. Os idealizadores e autores do crime estavam no mais alto dos escalões do regime Somoza, inclusive o filho do ditador, "El Chiguin", o Presidente da Habitação, Cornelio Hueck, o Procurador-Geral, e Pedro Ramos, um grande aliado cubano, que comercializava com derivados hemoterápicos.
O Sandinistas, apoiados por grande parte da população, por elementos da Igreja Católica e governos estrangeiros, tomaram o poder. Somoza asilou-se no Paraguai, onde foi assassinado em setembro de 1980. Para iniciar a tarefa de estabelecer um novo governo, eles criaram um Conselho (ou junta) de Reconstrução Nacional, composta por cinco membros - militantes sandinistas Daniel Ortega e Moises Hassan, romancista Sergio Ramírez Mercado, o empresário Afonso Robelo Callejas, e Violeta Barrios de Chamorro, viúva de Pedro Joaquín Chamorro, que prevaleceu.
Após assumir cargo em 1981, o presidente Ronald Reagan condenou a FSLN por aliar-se com Cuba no apoio aos movimentos revolucionários de cunho marxista em outros países latino-americanos como El Salvador. Seu governo autorizou a CIA a financiar, armar e treinar rebeldes, alguns dos quais eram os restos da Guarda Nacional de Somoza. Passaram para a História como Contras, operando principalmente em Honduras e na Costa Rica, envolveram num projeto típico de utilização de táticas de guerrilhas, condenadas por tribunais internacionais, para praticar sabotagem económica. Concomitantemente os USA promoveram um bloqueio econômica ao governo sandinista. O Congresso americano proibiu os Contras de receberem fundos federais em 1983, a administração Reagan continuou a apoiar os Contras dissimuladamente por vender armas ao Irão e canalizar as receitas para os Contras (num episódio que ficou conhecido como Irã-Contras). Dinheiro do narcotráfico também foi usado para financiar os "Contras". Oliver North tinha estado em contacto com Manuel Noriega, ditador militar do Panamá de 1983 a 1989, derrubado e capturado por uma força invasora americana, ele foi levado para os USA e julgado por tráfico de drogas, foi detido em 1992.
Em agosto de 1996, San Jose Mercury News repórter Gary Webb publicou uma série intitulada "Dark Alliance" Aliança Nojenta, que revelava a conexão entreo a cocaína e crack consumidos na Califórnia e a "caixa" dos Contras.
Chamorro recebeu uma economia totalmente em ruínas. A renda per capita da Nicarágua havia sido reduzida em mais de 80% durante a década de 1980, e uma enorme dívida pública, que ascendeu ao U$ 12 bilhões, devido principalmente aos custos financeiros e sociais do combate aos Contras. Chamorro não desmantelou o Exército Popular Sandinista, que se passou a chamar Exército nicaragüense. Chamorro desarmou os grupos no norte e centro do país e proporcionou a estabilidade que faltava ao o país.
Nas eleições subseqüentes, em 1996 Daniel Ortega e os Sandinistas da FSLN foram novamente derrotados, desta vez por Arnoldo Alemán do Partido Liberal Constitucional (PLC).
Nas eleições de 2001 o PLC novamente derrotou o FSLN, com Enrique Bolaños, condenado o ex-presidente Alemána a 20 anos de prisão por fraude, lavagem de dinheiro e corrupção. No entanto, o presidente Bolaños também incorreu nos mesmos pecados foi despojado dos poderes presidenciais ameaçado por um impeachment, dando lugar a una nova era Daniel Ortega.