Câncer de Esôfago e Estômago?

Meu tio está com câncer e irá fazer uma cirurgia para a retirada do esôfago e o estômago, pois ambos estão comprometidos.

Gostaria de saber qual a probabilidade de esta ser uma cirurgia bem sucedida, pois nunca fiquei sabendo de um caso deste.

O médico disse que há chances, mas achei que ele estava falando isto só para nos dar esperança... pois ele também disse que há grandes possibilidades de óbito durante a cirurgia e no pós operatório.

Gente, por favor este é um assunto delicado... se não tiver o que responder... simplesmente não respondam nada.

Comments

  • Amiga, se o médico disse que há chances, confie, pois com certeza ele não iria falar nada apenas pra dar esperanças, pelo contrário, ele seria o primeiro a avisar sobre os riscos. Conheço pessoas que tiveram câncer de estômago e esôfago e sobreviveram sim! Tenha fé em Deus, calma, esperanças, lutem sempre. Essa doença tem cura e pode ser tratada. As chances dele sobreviver são muitas, e vocês tem é que focar nisso. Não pensem nas chances negativas. Que Deus esteja ao lado de vocês nesse momento difícil, que há de ser superado. Mande notícias.

  • Calma amiga, tdo dará certo, confie na equipe médica ,pois eles farão o melhor pelo seu tio. Quanto ao risco de morte, tda cirurgia traz essa preocupação. Os médicos avisam pra que a família se conscientize dos riscos de uma cirurgia e especialmente do pós- operatório, onde as expectativas e atenção se dobram em relação ao paciente e fiquem preparada pra tdo. Chances tem, se não, o médico nem faria a cirurgia.

    Boa sorte e tdo de bom pra seu tio.

  • Se você está procurando uma maneira eficaz de perder peso rapidamente, você deve definitivamente tentar este método http://maismagro.info/

    Eu pessoalmente já testei e tive resultados muito bons!

  • Não sou uma pessoa indicada para responder sobre este delicado assunto.Mas, um amigo nosso, aqui, fez uma cirurgia dessas só no estômago, foi tudo bem na cirurgia e no pós operatorio, ele recebeu alta, foi pra casa, parecia tudo tão bem, dai começou a senir enjôos, dores ai voltou pra uma consulta, o médico o internou pra fazer exames, eis que descobrem a metástase, abriram de novo, ele não resistiu, faleceu dias depois na UTI.É bom voceis se precavere, para o emocional, perdi minha mãe, com cancer, dói muito e recentemente, a irmã de minha esposa, com cancer, tambem faleceu depois de 1 ano de tratamento.Entregue tudo a Deus, e confie no médico.

  • Estude com muito carinho este link, acho que vai te ajudar. Abraços.

  • nao tou a dizer isto pa te consolar mas conheço 3 pessoas k tiveram cancro no estomago e todas elas estao bem e fazem uma vida normal.

    todas elas tiveram k tirar o estomago atraves de cirurgia e correu bem.

    Claro k tem k ter uma alimentaçao mt regrada e cuidada mas conseguiram ultrapassar e tem uma vida normal.

    Qt ao esofago isso ja nao sei...nao conheço nenhum caso mas aki vai um conselho de kem ja viveu de perto uma situaçao parecida: MUITA FORÇA E MUITO POSITIVISMO! Pois isso é meio caminho andado para vencer a doença! a medicina vai fazer a parte dela. se ha coisa k o seu tio pode fazer por ele proprio é enfrentar a doença com mt optimismo! Tb depende mt dele! Acredite em mim!

    Mt força e boa sorte!

  • Considerando que o câncer afetou simultaneamente o esôfago e o estômago, o provável diagnóstico é um adenocarcinoma. Na junção esôfago-gástrica podem ocorrer carcinomas epidermóides (ou de células escamosas), porém são menos comuns.

    A mortalidade durante a cirurgia num hospital com equipe médica experiente no tratamento desses tumores como é o hospital do INCA, Rio de Janeiro, o percentual de complicações operatórias foi de 61% e a mortalidade operatória de 7%.

    Embora esses dados possam chocar, é esse o tratamento que se dispõe no momento para esse tipo de tumor. Veja o trabalho integralmente no link abaixo.

    http://www.inca.gov.br/rbc/n_53/v04/pdf/artigo4.pd...

    Tratamento Cirúrgico do Câncer de Esôfago

    Surgical Treatment for Esophageal Cancer

    As perspectivas de sobrevida 5 anos após a cirurgia dependem muito do estadiamento do tumor (por exemplo quanto que o tumor invadiu na espessura da parede do órgão, presença ou não de metástases, etc).

    Se vc tem o laudo do patologista na mão, onde certamente constará o estadiamento do tumor, confira com os dados de um trabalho em português da Dra. Nora Manoukian Forones

    Professora adjunta da Disciplina de Gastroenterologia da Unifesp-EPM (link abaixo)

    http://www.cibersaude.com.br/revistas.asp?fase=r00...

    Que Deus o ajude.

    Abraços.

    DADOS ADICIONAIS

    GERALMENTE nesta cirurgia não é removido todo o estômago, mas a parte superior do mesmo apenas.

    O termo CANCRO não é adequado como sinônimo de câncer aqui no Brasil e está sendo frequentemente usado aqui no YR em lugar da palavra câncer. Cancro é um termo confuso como sinônimo de câncer. Por exemplo, dentre as doenças sexualmente transmissíveis a gente tem os CANCROS duro e mole que nada têm a ver com o Câncer.

  • olha é um assunto muito delicado, q as repsostas aqui nao te darão nenhuma ajuda. trabalho com palestras sobre cancer. e nao ha como saber o risco q seu tio corre, pois teria que saber como foi a evolução do cancer dele, o quão estçao comprometidos os orgãos, e principalmente tmepo que ele tem a doença , idade dele, tudo isso conta. é uma cirurgia bem arriscada, ja q serão retirados duas partes importantes do corpo. mas o pior nao acho q seria a cirurgia em si, se ele é forte ele aguenta, o importante é o pós, como ele vai reagir após a cirurgia e se os medicos poderão retirar sem deixar nenhuma parte ainda com a doença. varia muito de pessoa para pessoa, ha casos de pessoas extremamente forte, q vi morrerem em questão de meses. outras conseguiram se adequar e viver alguns anos. mas nao querendo te deixar pra baixo, um tipo de cancer como esse se ele sobreviver a cirurgia nao estará dando a cura e só adiando o falecimento. para alguns meses.

  • O esôfago é a porção do sistema digestivo que liga a boca ao estômago. A sua função principal é conduzir o alimento para ser digerido pelos outros órgãos digestivos; por isto, ele tem o formato de um tubo que se estende do pescoço, atrás da traquéia, pelo tronco atrás do osso do peito, até a "boca do estômago". É composto basicamente de músculo recoberto, por dentro, por células de vários tipos.

    O esôfago se divide em três partes: br>

    a porção superior (mais perto da boca)

    a porção média

    a porção inferior (mais perto do estômago)

    A maioria dos cânceres de esôfago se origina nas células de tipo epitelial, os chamados carcinomas, ou nas células das glândulas, os chamados adenocarcinomas. Esses tipos de tumor variam de freqüência dependendo da região no mundo. No Brasil, o tipo mais comum é o tipo epitelial, sendo que, aproximadamente, 50% se localiza no terço médio, 30%, no terço inferior e 20%, no terço superior. Usualmente, esse tipo de tumor só causa sintoma depois que cresceu bastante, por isto, na maioria das vezes, só é diagnosticado nos seu estágio mais avançado, quando as chances de cura são menores. O sintoma mais comum é a disfagia, ou seja, dificuldade para engolir, com ou sem dor. Se o tumor não é tratado, ele pode obstruir totalmente a passagem do alimento para o estômago.

    O exame que diagnostica o câncer de esôfago e que poderia diagnosticá-lo precocemente é a endoscopia digestiva alta.

    Câncer de esôfago vem do estômagoSegundo cientistas, descoberta possibilitará o diagnóstico precocepor Redação Tudo Bem

    07.12.2005 São Paulo - Pesquisadores brasileiros do Hospital do Câncer, Instituto Ludwig e Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (USP) descobriram que a origem do câncer de esôfago não está necessariamente no esôfago. As raízes do tumor, segundo um estudo envolvendo mais de 70 pacientes, podem estar fincadas mais abaixo, na boca do estômago, em uma região conhecida como cárdia. A diferença é sutil, de poucos centímetros, mas pode significar a diferença entre a vida e a morte - ou entre um leito de hospital e a mesa de cirurgia - quando se trata de fazer o diagnóstico precoce, principal arma contra o câncer.

    Os cientistas, que em 2004 divulgaram um estudo sobre câncer de estômago, resolveram agora olhar um pouco mais acima, para o adenocarcinoma de esôfago - um dos dois tipos de tumor que atacam o órgão e cuja incidência vem aumentando nos países desenvolvidos. Eles examinaram os genes das células tumorais e descobriram que a configuração deles se assemelha muito mais à expressão de células do estômago do que do esôfago.

    “O que isso nos diz é que talvez o tumor não se origine no esôfago, mas na mucosa da cárdia, e depois migre para cima”, afirma o coordenador da pesquisa, Luiz Fernando Lima Reis, do Ludwig e Hospital do Câncer. “Se isso for verdade e quisermos fazer o diagnóstico precoce, não adianta só fazer a biópsia do esôfago; é preciso olhar também para a cárdia”, explica o médico André Montagnini, também do Hospital. Dessa forma, seria possível detectar o câncer ainda em seu estágio inicial, antes do tumor subir para o esôfago.

    O adenocarcinoma de esôfago está tradicionalmente associado a uma condição chamada esôfago de Barrett, que por sua vez está associada ao refluxo crônico, principal doença do aparelho digestivo nas populações ocidentais. A irritação causada pelo refluxo do suco gástrico faz com que as células do esôfago se transformem. Elas assumem um formato mais resistente, parecida com o das células do intestino - processo chamado metaplasia intestinal. Com isso, formam uma espécie de couraça, que diminui a irritação causada pelo refluxo. O mesmo ocorre na cárdia, que, apesar de fazer parte do estômago, tem células menos resistentes ao suco gástrico.

    Marcador de risco

    Até agora, acreditava-se que o adenocarcinoma se originava nas células alteradas do esôfago de Barrett. Por isso, os portadores se submetem a endoscopias e biópsias rotineiras. Quando um tumor é detectado, entretanto, costuma estar em estágio avançado. Nos casos graves, todo o esôfago é retirado e substituído por um tubo feito com tecido do estômago.

    Pelo estudo brasileiro, o esôfago de Barrett deixaria de ser um fator de risco por conta própria e passaria a servir como um marcador de risco relacionado ao refluxo - indicando que o paciente seja examinado. “Podemos adotar uma atitude mais agressiva em casos de refluxo forte”, aponta Rubens Sallum, especialista do Hospital do Câncer.

    Agência Estado

    Matéria publicada na edição #652 do Jornal Tudo Bem

    Publicado originalmente no site do jornal Tudo Bem em 07/12/2005.

    Obs: Tem varias fontes na internet sobre o assunto, eu lendo não posso lhe afirma, mas esse cancer ele pode vim do estomagoe ir para o esofago, acho que porisso que o medido optor por tira os dois, mas ele deve fazer a substituição por algo, e se lembre que o estomago tem 7 metros ele não deve tira todo o estomago.

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