POESIA SOBRE A ESCOLA. FIZ COM TREZE ANOS. DIGAM O QUE ACHAM!?

Pode estar ruim, mas é proposital esse tom confuso do eu lírico.

O SABER -

É ruim a escola sem futuro.

É ruim a imposição do saber

Só pelo próprio saber imposto

Nas páginas dos livros que temos

De ler e acreditar que nos é preciso

Saber o mesmo sabido conteúdo

Que ninguém sabe, mas que já se soube.

Os objetivos ninguém ensina.

Ninguém ensina como amar, nem como pensar.

Odiar?

Não se deve saber odiar. Não se deve odiar qualquer coisa.

Mas amar devemos; amar qualquer coisa,

Principalmente as coisas que devemos amar.

Mas nós não amamos o que devemos amar.

Assim como não odiamos o que devemos repugnar,

Pois assim foi dito que ninguém odeia e todos amam.

Como? Nós não sabemos.

Ninguém ensinou.

Ninguém ensinou o que nós ensinamos.

Ninguém ensinou realmente

O que deve ser ensinado pelos ensinadores.

Apenas ensinaram a repetir as falas dos ensinamentos,

E preencher as lacunas

Da juventude sem futuro com as viscosidades do saber.

Estas que são creditadas e impostas como maiores verdades.

São. Sorte daqueles que gostam do que ouvem.

Elas entram pelos ouvidos,

Ensebam o cérebro,

Engasgam na goela,

Entram no pulmão,

Preenchem o estômago

Desta fome de saber.

De que vale se não nos ensinaram a ensinar?

Ou melhor; de que vale,

Se não nos ensinaram a amar

O saber.

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