Veja a diferença conceitual de cada uma das taxas:
Taxa efetiva – É aquela em que a unidade de referência de seu tempo coincide com a unidade de tempo dos períodos de capitalização. Assim, são taxas efetivas: 3% ao mês, capitalizados mensalmente; 4% ao mês, capitalizados mensalmente, e assim por diante.
Taxa nominal – É aquela em que a unidade de referência de seu tempo não coincide com a unidade de tempo dos períodos de capitalização. A taxa nominal é quase sempre fornecida em termos anuais e os períodos de capitalização podem ser semestrais trimestrais ou mensais. Exemplos de taxas nominais: 12% ao ano, capitalizados mensalmente; 24% ao ano, capitalizados mensalmente.
Na hora de contratar um financiamento ou pagar alguma dívida o consumidor deve ficar atento se a taxa estipulada em contrato é nominal ou efetiva. Muitas vezes, sem saber a diferença, ele acaba pagando mais do que esperava.
Os contratos de financiamento, em geral, informam a taxa de juros nominal. Entretanto, a que realmente vigora para o cálculo das prestações e do saldo devedor é a taxa efetiva, que é sempre maior do que a primeira. Uma taxa de juros nominal de 12% ao ano, capitalizados mensalmente, corresponderá, na prática, a uma taxa efetiva de 12,6825%.
A taxa efetiva é aquela que realmente incide em determinada operação. Já a nominal é a taxa que é divulgada para um período. Mas a que sempre nos é cobrada é a efetiva.
Quem pega um financiamento de 1 ano, com taxa nominal de 12% ao ano capitalizada mensalmente, estará pagando juros efetivos de 12,6825% por um motivo simples: no primeiro mês, será cobrado 1% de juro. No segundo, o juro também será de 1%, mas incidirá sobre o saldo do mês anterior (já somado ao juro do mês anterior), e assim sucessivamente. É que esses financiamentos são calculados no regime de juros compostos (juro sobre juro). Acompanhe o exemplo:
Financiamento de R$ 1.000, em 12 meses, com taxa nominal de 12% ao ano, capitalizada mensalmente. A taxa mensal será de 1%:
Dívida no 1º mês:
R$ 1.000 + 1% = R$ 1.010,00
Dívida no 2º mês:
R$ 1.010,00 + 1% = R$ 1.020,10
Dívida no 3º mês:
R$ 1.020,10 + 1% = R$ 1.030,30
Dívida no 4º mês:
R$ 1.030,30 + 1% = R$ 1.040,60
Dívida no 5º mês
R$ 1.040,60 + 1% = R$ 1.051,01
Dívida no 6º mês
R$ 1.051,01 + 1% = R$ 1.061,52
Dívida no 7º mês
R$ 1.061,52 + 1% = R$ 1.072,13
Dívida no 8º mês
R$ 1.061,52 + 1% = R$ 1.082,85
Dívida no 9º mês
R$ 1.082,85 + 1% = R$ 1.093,68
Dívida no 10º mês
R$ 1.093,68 + 1% = R$ 1.104,62
Dívida no 11º mês
R$ 1.104,62 + 1% = R$ 1.115,67
Dívida no 12º mês
R$ 1.115,67 + 1% = R$ 1.126,82
Agora, basta fazer o cálculo: quem pegou um financiamento de R$ 1.000 e desembolsou, no fim do prazo R$ 1.126,82, pagou 12,68% de juros, e não 12% como informado. Se a taxa efetivamente cobrada tivesse sido de 12%, a dívida final seria de R$ 1.120,00.
É importante que o tomador de empréstimo peça sempre o cálculo da taxa efetiva. Se for um financiamento de um imóvel, por exemplo, que tem prazo longo, a diferença final é realmente muito grande. No caso de um financiamento em 25 anos, com juros nominal de 12% ao ano pagará, de taxa efetiva, um total de 1.878,84%. Se a taxa nominal anunciada estivesse mesmo valendo, o juro seria bem menor: 300%.
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Veja a diferença conceitual de cada uma das taxas:
Taxa efetiva – É aquela em que a unidade de referência de seu tempo coincide com a unidade de tempo dos períodos de capitalização. Assim, são taxas efetivas: 3% ao mês, capitalizados mensalmente; 4% ao mês, capitalizados mensalmente, e assim por diante.
Taxa nominal – É aquela em que a unidade de referência de seu tempo não coincide com a unidade de tempo dos períodos de capitalização. A taxa nominal é quase sempre fornecida em termos anuais e os períodos de capitalização podem ser semestrais trimestrais ou mensais. Exemplos de taxas nominais: 12% ao ano, capitalizados mensalmente; 24% ao ano, capitalizados mensalmente.
Na hora de contratar um financiamento ou pagar alguma dívida o consumidor deve ficar atento se a taxa estipulada em contrato é nominal ou efetiva. Muitas vezes, sem saber a diferença, ele acaba pagando mais do que esperava.
Os contratos de financiamento, em geral, informam a taxa de juros nominal. Entretanto, a que realmente vigora para o cálculo das prestações e do saldo devedor é a taxa efetiva, que é sempre maior do que a primeira. Uma taxa de juros nominal de 12% ao ano, capitalizados mensalmente, corresponderá, na prática, a uma taxa efetiva de 12,6825%.
A taxa efetiva é aquela que realmente incide em determinada operação. Já a nominal é a taxa que é divulgada para um período. Mas a que sempre nos é cobrada é a efetiva.
Quem pega um financiamento de 1 ano, com taxa nominal de 12% ao ano capitalizada mensalmente, estará pagando juros efetivos de 12,6825% por um motivo simples: no primeiro mês, será cobrado 1% de juro. No segundo, o juro também será de 1%, mas incidirá sobre o saldo do mês anterior (já somado ao juro do mês anterior), e assim sucessivamente. É que esses financiamentos são calculados no regime de juros compostos (juro sobre juro). Acompanhe o exemplo:
Financiamento de R$ 1.000, em 12 meses, com taxa nominal de 12% ao ano, capitalizada mensalmente. A taxa mensal será de 1%:
Dívida no 1º mês:
R$ 1.000 + 1% = R$ 1.010,00
Dívida no 2º mês:
R$ 1.010,00 + 1% = R$ 1.020,10
Dívida no 3º mês:
R$ 1.020,10 + 1% = R$ 1.030,30
Dívida no 4º mês:
R$ 1.030,30 + 1% = R$ 1.040,60
Dívida no 5º mês
R$ 1.040,60 + 1% = R$ 1.051,01
Dívida no 6º mês
R$ 1.051,01 + 1% = R$ 1.061,52
Dívida no 7º mês
R$ 1.061,52 + 1% = R$ 1.072,13
Dívida no 8º mês
R$ 1.061,52 + 1% = R$ 1.082,85
Dívida no 9º mês
R$ 1.082,85 + 1% = R$ 1.093,68
Dívida no 10º mês
R$ 1.093,68 + 1% = R$ 1.104,62
Dívida no 11º mês
R$ 1.104,62 + 1% = R$ 1.115,67
Dívida no 12º mês
R$ 1.115,67 + 1% = R$ 1.126,82
Agora, basta fazer o cálculo: quem pegou um financiamento de R$ 1.000 e desembolsou, no fim do prazo R$ 1.126,82, pagou 12,68% de juros, e não 12% como informado. Se a taxa efetivamente cobrada tivesse sido de 12%, a dívida final seria de R$ 1.120,00.
É importante que o tomador de empréstimo peça sempre o cálculo da taxa efetiva. Se for um financiamento de um imóvel, por exemplo, que tem prazo longo, a diferença final é realmente muito grande. No caso de um financiamento em 25 anos, com juros nominal de 12% ao ano pagará, de taxa efetiva, um total de 1.878,84%. Se a taxa nominal anunciada estivesse mesmo valendo, o juro seria bem menor: 300%.
Olá
isso pode ser útil:
Bancos com melhores taxas de financiamento:
https://seucarro.net/financiamento-quais-bancos-of...
Como funciona o financiamento de imóveis e veículos:
https://seucarro.net/como-funciona-o-financiamento...
Fonte(s):
https://seucarro.net/noticias/
Boa sorte, abç!
(y)