1) Sintomas (claro que nem todas as Borderline tem todos estes sintomas e mesmo que tenham, certamente alguns terão intensidade maior, outros menor):
Medo de abandono: uma necessidade constante, agoniante de nunca se sentirem sozinhas, rejeitadas e sem apoio.
Dificuldade de administrar emoções
Impulsividade.
Instabilidade de humor. Os portadores de DAB ou TAB - Distúrbio ou Transtorno Afetivo Bipolar mostram oscilações de humor que duram semanas ou meses, enquanto as portadoras de Borderline têm oscilações de minutos, horas, dias. Essas oscilações de humor incluem depressões, ataques de ansiedade, irritabilidade, ciúme patológico, hetero- e auto-agressividade. Uma paciente marca a consulta informando que está super deprimida, querendo morrer. No dia seguinte chega à consulta bem humorada, bem vestida, maquiada, vaidosa.
Alta sensibilidade a qualquer sensação de rejeição. Pequenas rejeições provocam grandes tempestades emocionais. Uma pequena viagem de negócios do namorado ou marido pode desencadear uma tempestade emocional completamente desproporcional (acusações de rejeição, de abandono, de não se preocupar com as necessidades dela, de egoÃsmo, etc.).
Mais raramente, episódios psicóticos (se sentirem observadas, perseguidas, gozadas, comentadas).
2) Risco aumentado para:
Compras Compulsivas
Sexo de risco
Comer Compulsivo, Bulimia, Anorexia
Depressão
Distúrbios de Ansiedade
Abuso de substâncias
Transtorno Afetivo Bipolar
Outros Transtornos de Personalidade.
Violência (não só sexual), abusos e abandono. Esse maior risco pode ser conseqüência da impulsividade e da falta de crÃtica ao julgar novos parceiros de vida.
Que fique bem claro que as lembranças de eventos traumáticos de abuso fÃsico ou psicológico podem ser imaginadas e não reais. Fatos imaginados ajudam a formar a personalidade de uma pessoa tanto quanto fatos reais. Cuidado com conclusões precipitadas do tipo "você foi abusada" ou "você foi aterrorizada".
4) Evolução:
Geralmente começa a se manifestar no final da adolescência e inÃcio da vida adulta.
Com o passar dos anos existe uma diminuição do número de internações hospitalares e de tentativas de suicÃdio.
O tratamento medicamentoso básico inclui Estabilizadores de Humor, mesmo que não se trate de DAB. Os Estabilizadores são importantes, pois eles ajudam a conter a impulsividade e as oscilações de humor.
Ah filha! Isso eu já não sei responder. Estou super atrasada para ir para a escola. Tive o maior prazer de responder à todas as outras perguntas sua. Se tivesse tempo, juro que faria uma pesquisa, só para não deixar essa sem responder.
Há pessoas, simpáticas e agradáveis aos outros, que se comportam de maneira totalmente diferente com as pessoas de sua intimidade. São explosivas, agressivas, intolerantes, irritáveis, com tendência a manipular pessoas.... São pessoas com Transtorno Borderline da Personalidade. Outros conseguem ser desarmônicos dentro e fora do lar; podem ser os Sociopatas.
Primeiramente vejamos do que se trata o Transtorno de Personalidade Emocionalmente Instável. A CID.10 diz que se trata de um transtorno de personalidade, no qual há uma tendência marcante a agir impulsivamente e sem consideração das conseqüências, juntamente com acentuada instabilidade afetiva.
Nessas pessoas a capacidade de planejar pode ser mÃnima e os acessos de raiva intensa podem, com freqüência, levar à explosões comportamentais e de violência. Essas explosões costumam ser facilmente precipitadas, principalmente quando esses atos impulsivos são criticados ou impedidos por outros.
Comments
No site abaixo tem uma matéria maneira verifique, beijão.
http://www.cienciasecognicao.org/artigos/m14420.ht...
à um transtorno de personalidade que traz sérias conseqüências para a pessoa, seus familiares e seus amigos próximos. O termo "fronteiriço" não se refere ao limite entre um estado normal e um psicótico. Ele se refere mais a uma instabilidade constante de humor.
Não é muito freqüente. Nos USA se considera 2% da população, (mas cuidado, geralmente as estatÃsticas lá são exageradas). Muito mais freqüente em mulheres do que em homens (por isso a página é escrita no feminino).
1) Sintomas (claro que nem todas as Borderline tem todos estes sintomas e mesmo que tenham, certamente alguns terão intensidade maior, outros menor):
Medo de abandono: uma necessidade constante, agoniante de nunca se sentirem sozinhas, rejeitadas e sem apoio.
Dificuldade de administrar emoções
Impulsividade.
Instabilidade de humor. Os portadores de DAB ou TAB - Distúrbio ou Transtorno Afetivo Bipolar mostram oscilações de humor que duram semanas ou meses, enquanto as portadoras de Borderline têm oscilações de minutos, horas, dias. Essas oscilações de humor incluem depressões, ataques de ansiedade, irritabilidade, ciúme patológico, hetero- e auto-agressividade. Uma paciente marca a consulta informando que está super deprimida, querendo morrer. No dia seguinte chega à consulta bem humorada, bem vestida, maquiada, vaidosa.
Comportamento autodestrutivo, que envolve se machucar, se cortar, se queimar. As Border se machucam referem que se machucam para satisfazer uma necessidade irresistÃvel de sentir dor. Ou porque a dor no corpo "é melhor que a dor na alma".
Tentativas de suicÃdio, mais freqüentemente as de impulso do que as planejadas. A mortalidade por suicÃdio é 400 a 800 vezes maior do que na população não Borderline !!! (Fonte: National Educational Alliance for Borderline Personality Disorder (www.borderlinepersonalitydisorder.com).
Mudanças de planos profissionais, de cÃrculo de amizade.
Problemas de auto-estima. Borderlines se sentem desvalorizadas, incompreendidas, vazias. Não tem uma visão muito objetiva de si mesmos.
Muito impulsivas: idealizam pessoas recém conhecidas, se apaixonam e desapaixonam de maneira fulminante.
Desenvolvem admiração e em pouco tempo desencanto por alguém.
Alta sensibilidade a qualquer sensação de rejeição. Pequenas rejeições provocam grandes tempestades emocionais. Uma pequena viagem de negócios do namorado ou marido pode desencadear uma tempestade emocional completamente desproporcional (acusações de rejeição, de abandono, de não se preocupar com as necessidades dela, de egoÃsmo, etc.).
A mistura de idealização por alguém e a extrema sensibilidade às pequenas rejeições que fazem parte de qualquer relacionamento são a receita ideal para relacionamentos conturbados e instáveis, para rompimentos e estabelecimento imediato de novos relacionamentos com as mesmas idealizações.
Mais raramente, episódios psicóticos (se sentirem observadas, perseguidas, gozadas, comentadas).
2) Risco aumentado para:
Compras Compulsivas
Sexo de risco
Comer Compulsivo, Bulimia, Anorexia
Depressão
Distúrbios de Ansiedade
Abuso de substâncias
Transtorno Afetivo Bipolar
Outros Transtornos de Personalidade.
Violência (não só sexual), abusos e abandono. Esse maior risco pode ser conseqüência da impulsividade e da falta de crÃtica ao julgar novos parceiros de vida.
3) Causas:
A causa exata é desconhecida, mas a observação de muitos anos sugere quase sempre eventos traumáticos (reais ou imaginados) na infância. Por exemplo: abuso psicológico, sexual, negligência, terror psicológico ou fÃsico, separaçãos dos pais, orfandade.
Provavelmente existe também uma vulnerabilidade individual que, juntamente com o stress ambiental desencadeia o aparecimento do transtorno.
Que fique bem claro que as lembranças de eventos traumáticos de abuso fÃsico ou psicológico podem ser imaginadas e não reais. Fatos imaginados ajudam a formar a personalidade de uma pessoa tanto quanto fatos reais. Cuidado com conclusões precipitadas do tipo "você foi abusada" ou "você foi aterrorizada".
4) Evolução:
Geralmente começa a se manifestar no final da adolescência e inÃcio da vida adulta.
Com o passar dos anos existe uma diminuição do número de internações hospitalares e de tentativas de suicÃdio.
Parece piada de mau gosto, mas é uma realidade estatÃstica: a cada tentativa de suicÃdio que a Border sobrevive, diminui a chance de uma nova tentativa.
5) Fatores de bom prognóstico:
Bons relacionamentos familiares, sociais, afetivos, profissionais.
Participação em atividades comunitárias: igrejas, clubes, associações culturais, artÃsticas, etc.
Baixa ou ausente freqüência de auto-agressão.
Baixa ou ausente freqüência de tentativas de suicÃdio.
Ser casada.
Ter filhos.
Não ser promÃscua.
6) Tratamento.
O resultado dos tratamentos melhorou muito nos últimos anos, pois quase não existe mais o duelo "remédio é melhor que terapia" ou vice versa. Hoje em dia existe uma integração de tratamentos medicamentosos e psicoterápicos que traz grande benefÃcio para as pacientes.
Medicação:
O tratamento medicamentoso básico inclui Estabilizadores de Humor, mesmo que não se trate de DAB. Os Estabilizadores são importantes, pois eles ajudam a conter a impulsividade e as oscilações de humor.
Antidepressivos e Tranqüilizantes não tem a mesma eficácia constante que teriam em casos de depressões ou ansiedades "puras" mas certamente tem sua utilidade em Borderline também.
Embora a medicação seja muito importante, ela é ator coadjuvante. O ator principal no tratamento é a Psicoterapia.
Psicoterapia:
As mais consagradas são as AnalÃticas (Junguiana e Freudiana).
Não é uma terapia fácil. O que acontece "na vida real" acontece dentro do consultório: instabilidade, alternância de amor e ódio, idealização e desapontamento com o terapeuta, sedução, impulsividade, etc.
Também tem se mostrado útil a Psicoterapia Comportamental Dialética e a Cognitivo Comportamental.
São indivÃduos que estão no limite da normalidade.
Para os padrões de normalidade estabelecidos pela sociedade.
Bjs
que esta na fronteira daquilo que se chama equilibrio mental e desiquilibrio mental.
Ah filha! Isso eu já não sei responder. Estou super atrasada para ir para a escola. Tive o maior prazer de responder à todas as outras perguntas sua. Se tivesse tempo, juro que faria uma pesquisa, só para não deixar essa sem responder.
Fazer o quê né? O trabalho me chama.
PERSONALIDADE BORDERLINE
Há pessoas, simpáticas e agradáveis aos outros, que se comportam de maneira totalmente diferente com as pessoas de sua intimidade. São explosivas, agressivas, intolerantes, irritáveis, com tendência a manipular pessoas.... São pessoas com Transtorno Borderline da Personalidade. Outros conseguem ser desarmônicos dentro e fora do lar; podem ser os Sociopatas.
Na atual classificação da Organização Mundial de Saúde (CID.10), o distúrbio denominado Personalidade Borderline está incluÃdo no capÃtulo dos Transtorno de Personalidade Emocionalmente Instável. Este transtorno se subdivide em 2 tipo; o Tipo Impulsivo e o Tipo Borderline. O subtipo Impulsivo é sinônimo do que conhecemos por Transtorno Explosivo e Agressivo da Personalidade.
Primeiramente vejamos do que se trata o Transtorno de Personalidade Emocionalmente Instável. A CID.10 diz que se trata de um transtorno de personalidade, no qual há uma tendência marcante a agir impulsivamente e sem consideração das conseqüências, juntamente com acentuada instabilidade afetiva.
Nessas pessoas a capacidade de planejar pode ser mÃnima e os acessos de raiva intensa podem, com freqüência, levar à explosões comportamentais e de violência. Essas explosões costumam ser facilmente precipitadas, principalmente quando esses atos impulsivos são criticados ou impedidos por outros.
site......
http://www.psiqweb.med.br/forense/border.html
Os clÃnicos se defrontam com limitações frente ao ato diagnóstico, devido a complexidade de sintomas e especificidade do tema que envolve o diagnóstico de personalidade borderline para seus pacientes, além das dificuldades do tratamento. Um maior esclarecimento sobre o transtorno na classe médica e mesmo entre a população é fundamental para enfrentar o problema. Como o transtorno afeta as relações interpessoais, muitos preconceitos e muita incompreensão acompanham os pacientes com personalidade borderline . Muitas vezes, tais pessoas são rotuladas de “irresponsáveis”, “egoÃstas”, “desequilibradas”, “problemáticas”, o que só agrava sua instabilidade e faz com elas se aproximem mais e mais da loucura, já que dificilmente sozinhas conseguirão contornar a dificuldade. Para conviver com a personalidade borderline , o primeiro passo é caracterizá-la como um transtorno psiquiátrico tratável e procurar ajuda com profissionais da saúde especializados. Tanto a atitude pessoal de aderir à terapia, quanto a educação da famÃlia são essenciais, na medida que o único tratamento efetivo é o de equipe, contando com a colaboração de médicos, psicólogos, a famÃlia e o paciente.
um ser urbano