A Índia, apesar de já ter adentrado no século XXI, talvez seja o país, onde as contradições sejam mais difíceis de serem aceitas por nós ocidentais.
Na Índia, ainda vigora o sistema das castas, em que seres humanos podem ser considerados “impuros”, e por isso não fazem parte da sociedade em que vivem.
Esse sentimento é mais forte nas vilas, onde a modernidade demanda tempo para chegar, a ponto de manter uma visão estereotipada sobre o homem, ainda nos dias atuais.
Os “impuros” são normalmente expulsos de suas aldeias, para que não venham a contaminar as outras castas. Não podem nem mesmo utilizar os potes de água ou entrar nos templos.
Nas escolas, em certas cidades, não podem entrar nas salas de aula, devendo se manter do lado de fora. E naquelas em que lhes é permitido entrar, devem ocupar os últimos lugares.
São os conhecidos Dalitis.
A palavra indiana Daliti significa “quebrado/ pisado/ oprimido”.
Na Índia há quase 30 milhões de Dalitis, que não fazem parte, nem mesmo, do sistema hierarquizado das castas. Inexistem! Embora o princípio da intocabilidade tenha sido abolido na Constituição indiana, ele continua vivo na cultura do país.
Em Bombaim, cidade conhecida mundialmente pela sujeira, a grande maioria deles está instalada em numerosas favelas, buscando refúgio nas ruelas e calçadas atulhadas de lixo e cães vadios, ou pedindo esmola aos turistas, no centro da cidade.
Os Dalitis são vítimas de uma opressão múltipla.
No tocante à religião, não possuem acesso aos templos. E só se dão conta do fosso em que vivem, quando se convertem ao islamismo ou cristianismo, pois o hinduísmo legitima o sistema de castas (praticado por mais de 80% da população), a ponto de os Dalitis acharem, que é correto viver dessa maneira. E que assim deve ser, sem questionamento ou reclamação.
No plano político, embora correspondam a 15% da população indiana, não são ouvidos pelos dirigentes do país. Não possuem voz. Não são levados em conta.
No plano econômico, mesmo que os governos tentem garantir-lhes o direito de posse de terras cultiváveis, os proprietários rurais das aldeias usam de todo tipo de violência para expulsá-los.
O clamor dos excluídos e dos oprimidos indianos, é sufocado pelo poder tecnológico,
econômico, político ou religioso que impera no país. Parte da Índia está se tornando um mundo rico em dinheiro, mas continua com sua pobreza mental no tocante ao respeito pelos direitos de todos os seres humanos.
Os Dalitis na Índia (e Nepal) são excluídos de todo o bem comum e suas mulheres são violentadas e obrigadas a se prostituírem. São consideradas piores de que um cão, que vive na rua.
Entre os Dalitis, 66% são analfabetos e a mortalidade infantil chega a 10%.
Vejamos se a escritora Glória Peres terá peito para tocar fundo no coração indiano, falando a respeito dessa gente, como faz a escritora indiana Thrity Umrigar no seu livro “A Distância entre Nós”.
Ou se limitará a mostrar a Bharathanatyama, a mais popular dança da Índia, com seus lindos e suaves movimentos e poses. Assim como a sua música, resultante da fusão musical dos diversos grupos étnicos e linguísticos do país, cujas letras seguem um caráter emotivo e descritivo. Ou ainda sobre a riqueza das castas superiores.
O mais interessante é ver como o nosso país vai incorporando a moda indiana no seu vestuário, com peças bordadas e coloridas, batas, saris, tecidos tingidos. Moda importada da Índia e adaptada para uso no Brasil.
Você já conhecia a lamentável situação dos Dalitis?
Ignirância mata, esta novela deveria retratar a realidade deste paÃs, porque quando estrangeiros veem ao Brasil eles querem se enfiar nas favelas e saber verdade sobre o Brasil, enfim querem mostrar o quanto somos prejudicados pela corrupção praticada por nossos governantes.
A palavra indiana Daliti significa “quebrado/ pisado/ oprimido.,.!!!
São consideradas piores de que um cão, que vive na rua.
Na Ãndia, ainda vigora o sistema das castas, em que seres humanos podem ser considerados “impuros”, e por isso não fazem parte da sociedade em que vivem.
Os “impuros” são normalmente expulsos de suas aldeias, para que não venham a contaminar as outras castas. Não podem nem mesmo utilizar os potes de água ou entrar nos templos.
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DALITI
A Índia, apesar de já ter adentrado no século XXI, talvez seja o país, onde as contradições sejam mais difíceis de serem aceitas por nós ocidentais.
Na Índia, ainda vigora o sistema das castas, em que seres humanos podem ser considerados “impuros”, e por isso não fazem parte da sociedade em que vivem.
Esse sentimento é mais forte nas vilas, onde a modernidade demanda tempo para chegar, a ponto de manter uma visão estereotipada sobre o homem, ainda nos dias atuais.
Os “impuros” são normalmente expulsos de suas aldeias, para que não venham a contaminar as outras castas. Não podem nem mesmo utilizar os potes de água ou entrar nos templos.
Nas escolas, em certas cidades, não podem entrar nas salas de aula, devendo se manter do lado de fora. E naquelas em que lhes é permitido entrar, devem ocupar os últimos lugares.
São os conhecidos Dalitis.
A palavra indiana Daliti significa “quebrado/ pisado/ oprimido”.
Na Índia há quase 30 milhões de Dalitis, que não fazem parte, nem mesmo, do sistema hierarquizado das castas. Inexistem! Embora o princípio da intocabilidade tenha sido abolido na Constituição indiana, ele continua vivo na cultura do país.
Em Bombaim, cidade conhecida mundialmente pela sujeira, a grande maioria deles está instalada em numerosas favelas, buscando refúgio nas ruelas e calçadas atulhadas de lixo e cães vadios, ou pedindo esmola aos turistas, no centro da cidade.
Os Dalitis são vítimas de uma opressão múltipla.
No tocante à religião, não possuem acesso aos templos. E só se dão conta do fosso em que vivem, quando se convertem ao islamismo ou cristianismo, pois o hinduísmo legitima o sistema de castas (praticado por mais de 80% da população), a ponto de os Dalitis acharem, que é correto viver dessa maneira. E que assim deve ser, sem questionamento ou reclamação.
No plano político, embora correspondam a 15% da população indiana, não são ouvidos pelos dirigentes do país. Não possuem voz. Não são levados em conta.
No plano econômico, mesmo que os governos tentem garantir-lhes o direito de posse de terras cultiváveis, os proprietários rurais das aldeias usam de todo tipo de violência para expulsá-los.
O clamor dos excluídos e dos oprimidos indianos, é sufocado pelo poder tecnológico,
econômico, político ou religioso que impera no país. Parte da Índia está se tornando um mundo rico em dinheiro, mas continua com sua pobreza mental no tocante ao respeito pelos direitos de todos os seres humanos.
Os Dalitis na Índia (e Nepal) são excluídos de todo o bem comum e suas mulheres são violentadas e obrigadas a se prostituírem. São consideradas piores de que um cão, que vive na rua.
Entre os Dalitis, 66% são analfabetos e a mortalidade infantil chega a 10%.
Vejamos se a escritora Glória Peres terá peito para tocar fundo no coração indiano, falando a respeito dessa gente, como faz a escritora indiana Thrity Umrigar no seu livro “A Distância entre Nós”.
Ou se limitará a mostrar a Bharathanatyama, a mais popular dança da Índia, com seus lindos e suaves movimentos e poses. Assim como a sua música, resultante da fusão musical dos diversos grupos étnicos e linguísticos do país, cujas letras seguem um caráter emotivo e descritivo. Ou ainda sobre a riqueza das castas superiores.
O mais interessante é ver como o nosso país vai incorporando a moda indiana no seu vestuário, com peças bordadas e coloridas, batas, saris, tecidos tingidos. Moda importada da Índia e adaptada para uso no Brasil.
Você já conhecia a lamentável situação dos Dalitis?
ELE é um daliti, mas ca pra nos pra mim ele nunca seria um intocavel, muito pelo contrario seria um tocavel 24 horas por dia!!!
Os escritores da novela da rede glodo de televisão deveriam se envergonhar por retratarem uma Ãndia que mais se parece com ParÃs, Roma, Grécia enfim, a Ãndia vive a maior desigualdade social do oriente, acredito que maior que nos paÃses africanos, o personagem de Márcio Garcia é um daliti, considerado na Ãndia como os antigos consideravam um leproso.
Ignirância mata, esta novela deveria retratar a realidade deste paÃs, porque quando estrangeiros veem ao Brasil eles querem se enfiar nas favelas e saber verdade sobre o Brasil, enfim querem mostrar o quanto somos prejudicados pela corrupção praticada por nossos governantes.
Esse sistema de casta é se vc nasce de uma jeito vc não pode prosperar e deve morrer assim, por isso que as familias tradicionais ainda cultiva esse preconceito que já é crime na india.
é um dailit,prq na cultura indiana os dailit são a poeira dos pés do Deus deles então são condenados ,enfim...algo rÃdiculo.
0oo0o0o0o0iiiiiieeeeee.,..,"!!!!
DALITI.,.,!!!
A palavra indiana Daliti significa “quebrado/ pisado/ oprimido.,.!!!
São consideradas piores de que um cão, que vive na rua.
Na Ãndia, ainda vigora o sistema das castas, em que seres humanos podem ser considerados “impuros”, e por isso não fazem parte da sociedade em que vivem.
Esse sentimento é mais forte nas vilas, onde a modernidade demanda tempo para chegar, a ponto de manter uma visão estereotipada sobre o homem, ainda nos dias atuais.
Os “impuros” são normalmente expulsos de suas aldeias, para que não venham a contaminar as outras castas. Não podem nem mesmo utilizar os potes de água ou entrar nos templos.
e muito mais.,.,,.,...........!!!!!!!
bjus.,,.!!!!
Daliti um intocável devido sua origem na Ãndia eles vivem uma tradição em q os pobres não se mistura com os ricos.Alguma coisa assim
DÃLITI
Um intocável.
Dálitis são verredores de rua, limpão banheiros em fim, os trabalhos menos valorizados.
Na Ãndia eles acreditam que tocar em um dáliti da muito azar.
Ele é um "Daliti" quer dizer "pobre" e os ricos não podem tocar nele, porque ele é pobre, eles acham que pobre não se mistura com rico.
ele é um DALITI .