Um poema sobre o rock. Aprovam?

Os acordes violentos, brutos de realidade.

Que demônios subam à terra equivocada e só os que houvem à nós sobrevivem. Pois somos nós, os demônios da terra amargurada.

De Trevas nos alimentamos, e dos sons nós invejamos.

Desde o metal puro, frio e realista ao mais acolhedor toque de uma barraca que marcha em paz pela terra ensanguentada, por religiosos.

Marcheis por nós, acordes e batidas. Espalhai-vos o caos no mundo cruel nos rodeia, por meio de cordas quentes por tanto serem dedilhadas.

É nos confins do Inferno que caminho pela estrada, assim como meu amigo desce do Céu pela escada. Movo minhas mãos, em busca de piedade, do morcego que havia sido decepado por pura “imaturalidade”.

“Imaturalidade” que enche nossos ouvidos de verdade, verdade insípida que nos faz acordar. Acordar realmente e lutar. Pois nem um exército de sete nações à um submarino amarelo poderá nos deter enquanto não nos satisfizermos.

E a sede só aumenta. Eu vou fazer suar os soldados com seus cães negros, e sangrar os errados.

A vida é falsa conosco. A única verdade é morte certa e nem bem que seja feita de praxe ou empate.

A sociedade polui as coisas limpas e faz a alma se corroer. Nós não temos a alma para ser extorquida e corrompida.

Que venham as Idades do Som Ruim, as guerras, as mortes, os massacres, o preconceito e o racismo, mas o que é bom, prometo que será eterno...

E eterno será...

O que nos faz viver, o que nos faz acordar, o soro milagroso que nos torna independentes dos Infernos terrestres e não musicais, cujos são tão boa sinfonia e o que nos tira diferença e o que nos torna só uma coisa...

O rock que corre vivo em nossas veias ásperas; como as areias.

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