Em 1907, foi concedida a autorização, pelo governo do Estado de São Paulo, à Cia. Imperial de Imigração do Japão para transportar um determinado número de emigrantes para o Brasil, em parcelas anuais. A 18 de junho de 1908, aportou em Santos o navio japonês KASATO MARU trazendo, pela primeira vez, 165 famílias, num total de 786 pessoas, que foram encaminhadas às fazendas de café na zona mogiana para trabalharem como "colonos". Iniciou-se a vida nova num pais distante, de clima, costumes e língua diferentes. Como estes imigrantes outros se sucederam e quase todos foram destinados para as fazendas de café.
Entre 1910 e 1914, chegaram do Japão cerca de 14.200 imigrantes. Estes uma vez terminados os contratos de trabalho nas fazendas de café, procuraram sua independência dirigindo-se para o interior do Estado ou para a região litorânea nas proximidades da Estrada de Ferro Santos-Juquiá, como também para a periferia de São Paulo Já na década de 1910, vários núcleos de colonização foram estabelecidos por imigrantes japoneses nas regiões da Estrada de Ferro Noroeste e nas margens do Rio Ribeira, em Iguape. Esses núcleos proliferaram em diversas localidades entre 1925 e 1935, quando se alcançou o maior número de migrantes japoneses entrados no Brasil, num total de 140.000, aproximadamente, incluindo-se os que se dirigiram diretamente para a região norte do País.
Houve interrupções do fluxo imigratório durante 10 anos, com o advento da 11 Guerra Mundial, restabelecendo-se em 1959 nova entrada dos japoneses mas em escala reduzida, principalmente a partir de ;961, quando o fluxo diminuiu consideravelmente, após a restauração econômica do Japão. Cerca de 260.000 imigrantes japoneses deram entrada no Brasil até o presente momento.
As maiores concentrações se encontram no Estado de São Paulo, estirnadas em 73% do total, seguidas pelo Paraná com 20%, Mato Grosso com 2,5% e Pará com 1,2%, o restante estando distribuído nos diversos Estados do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul do País.
Quanto às atividades exercidas pelos japoneses, 50% trabalham na agricultura, 35% no comércio e 15% na indústria. Esta última teve um crescimento acelerado na década de 60 com a transferência das empresas japonesas para o Brasil.
Infere-se que seja 800.000 o número da população da comunidade Nipo-brasileira atualmente no País, entre primeira e quarta gerações. Os descendentes dos imigrantes estão atuando em atividades sociais de todas as áreas de produção e de cultura, além do advento de dois Ministros de Estado nas últimas décadas.
Em sua caminhada de 80 anos, imigrantes e seus descendentes solidamente integrados à Nação Brasileira participam e contribuem para a construção de um País melhor e maior, com toda dedicação e amor. Jubilosamente comemoram, no dia 18 de junho de 1988, que simboliza o início da imigração japonesa no Brasil, 80 anos de história neste Pais.
Os japoneses têm uma forte ligação com o Brasil e com a cultura do mesmo, a seguir algumas curiosas contribuições de origem japonesa que integram a realidade e a cultura brasileira.
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Em 1907, foi concedida a autorização, pelo governo do Estado de São Paulo, à Cia. Imperial de Imigração do Japão para transportar um determinado número de emigrantes para o Brasil, em parcelas anuais. A 18 de junho de 1908, aportou em Santos o navio japonês KASATO MARU trazendo, pela primeira vez, 165 famílias, num total de 786 pessoas, que foram encaminhadas às fazendas de café na zona mogiana para trabalharem como "colonos". Iniciou-se a vida nova num pais distante, de clima, costumes e língua diferentes. Como estes imigrantes outros se sucederam e quase todos foram destinados para as fazendas de café.
Entre 1910 e 1914, chegaram do Japão cerca de 14.200 imigrantes. Estes uma vez terminados os contratos de trabalho nas fazendas de café, procuraram sua independência dirigindo-se para o interior do Estado ou para a região litorânea nas proximidades da Estrada de Ferro Santos-Juquiá, como também para a periferia de São Paulo Já na década de 1910, vários núcleos de colonização foram estabelecidos por imigrantes japoneses nas regiões da Estrada de Ferro Noroeste e nas margens do Rio Ribeira, em Iguape. Esses núcleos proliferaram em diversas localidades entre 1925 e 1935, quando se alcançou o maior número de migrantes japoneses entrados no Brasil, num total de 140.000, aproximadamente, incluindo-se os que se dirigiram diretamente para a região norte do País.
Houve interrupções do fluxo imigratório durante 10 anos, com o advento da 11 Guerra Mundial, restabelecendo-se em 1959 nova entrada dos japoneses mas em escala reduzida, principalmente a partir de ;961, quando o fluxo diminuiu consideravelmente, após a restauração econômica do Japão. Cerca de 260.000 imigrantes japoneses deram entrada no Brasil até o presente momento.
As maiores concentrações se encontram no Estado de São Paulo, estirnadas em 73% do total, seguidas pelo Paraná com 20%, Mato Grosso com 2,5% e Pará com 1,2%, o restante estando distribuído nos diversos Estados do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul do País.
Quanto às atividades exercidas pelos japoneses, 50% trabalham na agricultura, 35% no comércio e 15% na indústria. Esta última teve um crescimento acelerado na década de 60 com a transferência das empresas japonesas para o Brasil.
Infere-se que seja 800.000 o número da população da comunidade Nipo-brasileira atualmente no País, entre primeira e quarta gerações. Os descendentes dos imigrantes estão atuando em atividades sociais de todas as áreas de produção e de cultura, além do advento de dois Ministros de Estado nas últimas décadas.
Em sua caminhada de 80 anos, imigrantes e seus descendentes solidamente integrados à Nação Brasileira participam e contribuem para a construção de um País melhor e maior, com toda dedicação e amor. Jubilosamente comemoram, no dia 18 de junho de 1988, que simboliza o início da imigração japonesa no Brasil, 80 anos de história neste Pais.
Os japoneses têm uma forte ligação com o Brasil e com a cultura do mesmo, a seguir algumas curiosas contribuições de origem japonesa que integram a realidade e a cultura brasileira.
• Os desenhos japoneses são apresentados no Brasil desde a década de 60.
• Amendoim japonês criado no Brasil por NIKKEI.
• Em 1991, a ala japonesa da escola de samba contou com 600 filões, a maioria NIKKEI.
• Assai é um municÃpio parabéns criado por imigrantes japoneses, o significado do nome é “sol nascente”.
• Os NIKKEI respondem por aproximadamente 15% dos aprovados da FEST, mesmo representando cerca de 0,7% da população brasileira.
• A religião budista foi introduzida no Brasil pelos japoneses.
• Bairro da Liberdade é um bairro tipicamente japonês situado na cidade de São Paulo, é hoje considerado um ponto turÃstico.
• Beisebol: esporte difundido no Brasil graças aos japoneses.
• Bon sai: técnica de conservar árvores em miniatura desenvolvida com muito sucesso no Brasil.
• A cidade paulista Bastões é a maior produtora de ovos do paÃs, quem deu inÃcio a esse processo foi um japonês que levou 30 galinhas para a cidade.
• Uso do bambu na confecção de artesanato.
• Introdução do aqui doce no Brasil.
• Mori, criação japonesa que deu origem à s sandálias de dedo.
• Carpa é uma espécie de peixe cuja criação foi impulsionada por japoneses.
• Cerejeira: árvore nativa do Japão que é cultivada no Brasil.
• Cão da raça Akito: cão que andava com os SAMURAI, chegou ao Brasil na década de 70.