Realmente me intriga seu cânon. Em um primeiro momento, achei que fosse filiado ao realismo com o famoso ser(esse) e essência(essentia) ou ente (ens) dos tomistas e escolásticos, depois achei que fosse o fisicalismo, visto a absurda hipótese desse YR que ateu não se aproxima da abstração profunda ... agora estou tendendo a considerá-lo existencialista e fenomenológico do ser (sein) e ente/essência (Seiende) e o famoso Dasein (ser-presença) de Heidegger para desvendar o ‘ser’ Cartesiano e Kantiano.
Talvez você, como ateu, queira entender a mente de um religioso, eu, como um bom religioso, Cristão Luterano posso te assinalar um norte para a compreensão de nossa filiação filosófica. Há primeiramente de se afirmar que cremos e professamos ‘verdades absolutas’ (axiomas ou dogmas) não verificáveis pela natureza de revelação que as revestem. Dito isso, porém, constata-se que a grande maioria dos dogmas possuem ‘verificabilidade’ na filosofia, seja na teodicéia, ou na filosofia natural.
Como sempre, irei corroborar com assunções luteranas. Certamente, somos filiados a ‘filosofia perennis’ do Aquinate que por sua vez tem seu lastro no mestre estagirita, Aristóteles. Considere ainda que nos aproximamos muito de Hegel e Kant, porém mais em seu caráter metafísico do que em em suas críticas. Até em Popper e Wittgenstein com seus métodos de racionalidade científica em busca da fé é possível caminharmos.
Todavia quanto aos existencialistas e fenomenologistas nós fazemos par numa pequena intersecção no humanismo e nos afastamos em seguida. O antropocentrismo é a antípoda do cristianismo, pois o cristianismo, embora pregue a salvação individual, sempre irá conter em seu kernel valores universais como o amor e a caridade que, embora sejam excelentíssimas, no existencialismo não o são necessários à existência pelo simples fato da assunção do Da-sein regido pelo espaço-tempo.
A metafísica, filosofia primeira, regedora da ontologia, transfigura-se em Teologia no encontro com a revelação divina. Esse cânon é fundamental à fé!
Por enquanto é só, gostaria de ir além do ‘homo-monossilábicus-Erickiano’ como diria o Mestre Moreno e compreender a ‘essência’ de sua busca.
Se fosse eu um jogo de poker eu diria: ”Show me the money! ...”, como estamos a discutir religião ou ideologias filosóficas, qual sejam, eu digo: “Show me your canon! Show me your canon!” eheehehhe
Vixíssimo,como você mesmo o diria!Não poderia lançar uma pergunta mais difícil não?KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Existir é ser na compreensão do ser.Por compreendermos o ser,a nossa essência nunca se apresenta como uma substância, um ente pronto e já determinado.Como existência estamos abertos à nossa possibilidade de ser sempre diante de nosso poder no mundo.
Existir é descobrir o aparece,e o que aparece é o ente.À medida que faz o ente aparecer,o descobrimento simultaneamente,se encobre no que é descoberto:o ser se oculta no ente que aparece.Por esse encobrimento constitutivo do descobrimento,indica que,de imediato e na maioria das vezes,a presença tem a tendência de se fixar numa compreensão habitual dos entes,desviando-se de seu acontecimento existencial.Fixando-se numa realidade já constituída de si e do mundo,a presença decai da possibilidade aberta em sua compreensão de ser.Pela vigência mesma da verdade como descobrimento,a presença tem uma tendência constitutiva ao que foi caracterizado como decadência: o esquecimento do ser em favor da avalanche do ente.
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Olá!
Realmente me intriga seu cânon. Em um primeiro momento, achei que fosse filiado ao realismo com o famoso ser(esse) e essência(essentia) ou ente (ens) dos tomistas e escolásticos, depois achei que fosse o fisicalismo, visto a absurda hipótese desse YR que ateu não se aproxima da abstração profunda ... agora estou tendendo a considerá-lo existencialista e fenomenológico do ser (sein) e ente/essência (Seiende) e o famoso Dasein (ser-presença) de Heidegger para desvendar o ‘ser’ Cartesiano e Kantiano.
Talvez você, como ateu, queira entender a mente de um religioso, eu, como um bom religioso, Cristão Luterano posso te assinalar um norte para a compreensão de nossa filiação filosófica. Há primeiramente de se afirmar que cremos e professamos ‘verdades absolutas’ (axiomas ou dogmas) não verificáveis pela natureza de revelação que as revestem. Dito isso, porém, constata-se que a grande maioria dos dogmas possuem ‘verificabilidade’ na filosofia, seja na teodicéia, ou na filosofia natural.
Como sempre, irei corroborar com assunções luteranas. Certamente, somos filiados a ‘filosofia perennis’ do Aquinate que por sua vez tem seu lastro no mestre estagirita, Aristóteles. Considere ainda que nos aproximamos muito de Hegel e Kant, porém mais em seu caráter metafísico do que em em suas críticas. Até em Popper e Wittgenstein com seus métodos de racionalidade científica em busca da fé é possível caminharmos.
Todavia quanto aos existencialistas e fenomenologistas nós fazemos par numa pequena intersecção no humanismo e nos afastamos em seguida. O antropocentrismo é a antípoda do cristianismo, pois o cristianismo, embora pregue a salvação individual, sempre irá conter em seu kernel valores universais como o amor e a caridade que, embora sejam excelentíssimas, no existencialismo não o são necessários à existência pelo simples fato da assunção do Da-sein regido pelo espaço-tempo.
A metafísica, filosofia primeira, regedora da ontologia, transfigura-se em Teologia no encontro com a revelação divina. Esse cânon é fundamental à fé!
Considere a leitura desse texto:
http://permanencia.org.br/revista/filosofia/metafi...
Por enquanto é só, gostaria de ir além do ‘homo-monossilábicus-Erickiano’ como diria o Mestre Moreno e compreender a ‘essência’ de sua busca.
Se fosse eu um jogo de poker eu diria: ”Show me the money! ...”, como estamos a discutir religião ou ideologias filosóficas, qual sejam, eu digo: “Show me your canon! Show me your canon!” eheehehhe
Felicidades!
W.
___________________
Irapoan,
Não sabia que o Sunda era marciano kkkkk
No fundo não passamos de meros animais com instinto de sobrevivência preso pela ética-moral criada pela 'civilização'...
Só sei que quero passar o natal com meus entes queridos.
A nossa existência se caracteriza pelo absurdo, defendido na tese Smauguiniana da pergunta passada.
Mais uma pergunta sua que não sei responder...
O que caracateriza a existência? O respirar.... e isso de forma abrangente... tudo que você pensa que existe,existe em algum lugar e tem uma "vida".
O que distingue? As "roupas"com que vestimos nosso ego.
Não, sendo este Ser, O SER, eu compreendê-lo ou não, não influi porque Ele É, apesar de mim.
Vixíssimo,como você mesmo o diria!Não poderia lançar uma pergunta mais difícil não?KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Existir é ser na compreensão do ser.Por compreendermos o ser,a nossa essência nunca se apresenta como uma substância, um ente pronto e já determinado.Como existência estamos abertos à nossa possibilidade de ser sempre diante de nosso poder no mundo.
Existir é descobrir o aparece,e o que aparece é o ente.À medida que faz o ente aparecer,o descobrimento simultaneamente,se encobre no que é descoberto:o ser se oculta no ente que aparece.Por esse encobrimento constitutivo do descobrimento,indica que,de imediato e na maioria das vezes,a presença tem a tendência de se fixar numa compreensão habitual dos entes,desviando-se de seu acontecimento existencial.Fixando-se numa realidade já constituída de si e do mundo,a presença decai da possibilidade aberta em sua compreensão de ser.Pela vigência mesma da verdade como descobrimento,a presença tem uma tendência constitutiva ao que foi caracterizado como decadência: o esquecimento do ser em favor da avalanche do ente.
Daqui a pouco os espíritas vão colar textos gigantescos...
falando sobre as entidades espíritas...!!!
Abraço do Juquinha.
Sei não, você misturou Filosofia com Metafísica, passou pela Teologia e estacionou na Teosofia e deu no que deu.;-(
A capacidade de associar a cultura ao biológico, é um traço que caracteriza a existência humana, diferindo-a de outras espécies.
Ah isso é metafísica:
Não existe 1 distinção real, apenas de razão. Formalmente.
Evidente que sim.
∟♪
Uma brevíssima passagem pela quarta pedra a partir do sol!
Ser ou não ser eis a questão...
Será que sou? que eu existo?
Ou sou apenas uma projeção do que eu quero ser?
A essência é o sentimento
A existência é a carne...
Abraços