Caso de Inventário obscuro, o que faço?
A história começa da seguinte forma, em julho de 2001, minha avó paterna, que não havia feito testamento, veio a falecer.
Ela era casada com meu avô e tinha 5 filhos, sendo que um desses filhos(meu pai) ja havia falecido devido a um acidente automobilístico, deixando 3 filhos(eu e duas irmãs que vivem hj no exterior).
Naquela época, eu, como herdeiro recebi a importância de R$25.000, das mãos do inventariante do espólio de minha avó, no papel de cônjuge superstite cabendo ao meu avô, foi nos repassada esta quantia, a qual possuo um documento assinado por mim, pelas minhas irmãs e minha mãe, que agiu como nossa procuradora, na época.O dinheiro foi declarado como proveniente de uma poupança do de cujus.
Minha avó costumava enviar ajudas financeiras mensais provenientes de seus rendimentos referentes a sua apodsentadoria.
Antes de morrer, ela pediu que meu avô não interrompesse o envio deste dinheiro, que era mandado de forma religiosamente mensal para que pudéssemos arcar com nossos estudos e pagar a prestação do imóvel adquirido pela minha mãe, em nosso nome.
Meu avô passou a receber a pensão que era de minha avó e começou a reduzir o valor enviado, até que no início de 2009, nos foi comunicado por uma tia (filha do meu avô) que o envio desta ajuda passaria a não ocorrer mais, já que eles(filhos) haviam interditado meu avô judicialmente.
E que somente a curadora dele poderia receber seus rendimentos, embora de forma reduzida.
Somente nesta época também, foi me informado que meu avô, que estava com quase 92 anos havia se relacionado amorosamente com uma mulher de aproximadamente 40 e poucos anos e trabalhava numa agência da Caixa Econômica Federal, banco este onde meu avô possuia uma de suas 3 contas.
Foi me passado que esta mulher conseguiu ludibria-lo a dar a ela quantias que chegavam a 1,5 milhao de reais entre jóias, presentes e outras coisas, que ajudaram esta pessoa a montar uma casa de festas localizada num luxuoso bairro chamado Park Way, em Brasília.
Esta suposta mulher teria também ficado com grande parte do dinheiro dos precatórios referentes à ações trabalhistas, com sentenças ganhas, recebidas pelo meu avô.
Poucos meses após isso, meu avô veio a falecer.
Agora meus 4 tios tem me pressionado para enviar procurações para eles fazerem os trâmites do inventário em cartório, para evitar a demora do meio judicial.
Minhas irmãs, assim como eu, fomos instruídos a assinar, reconhecer firma e mandar 4 procurações para 2 advogadas, uma que está tratando de inventáro e outra que está tratando de 4 processos trabalhistas, 3 sem sentença ainda e um já ganho que totalizam R$150.000, a serem pagos em 3 parcelas de R$50.000 reais cada, a começarem os pagamentos em julho deste ano.
Semana passada, eu fui à Brasília após quase 8 anos ausente, para averiguar o que estava, de fato, acontecendo.
Me reuni com todos os herdeiros legais e me foi confirmado tudo que faltava para que o caso tivesse início em seu andamento.
A questão é a seguinte, estou com uma grande responsabilidade em minhas costas neste caso, já que respondo pelos interesses de minhas irmãs que estão ausentes do país.
Elas enviaram procurações para meu tio (por parte de mãe), que não está muito bem informado sobre o caso, para representa-las no que for preciso.
Ontem uma de minha tias me ligou mais uma vez na tentativa de apressar as coisas fazendo o processo pelo cartório, alegando que se passar da >Update:
5-Pode ser que estejam querendo me apressar a fazer pelo cartório, por estarem de alguma forma concumunados com isso tudo?Se sim, como devo prosseguir judicialmente para me proteger?
Grato desde já pela atenção,
R.
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Antes de assinar qualquer tipo de papel, procuração e/ou qualquer documento, de posse do número desse processo de Inventário, encaminhe-se ao Fórum onde a ação está e peça informações sobre o mesmo para um escrevente, auxiliar judiciário, diretor do cartório. Se for necessário tire cópias. Analise tudo, lendo atentamente como se fosse "um livro". Depois disso, procure um advogado DE SUA CONFIANÇA para cuidar dos seus interesses.