O que os restos de uma civilização podem atestar?

Quando se localizam os restos de uma civilização, esses restos podem atestar o grau de inteligência daquele povo. Um prato, uma ânfora, um tacape, o tamanho do fêmur, um copo, um garfo de metal, um pergaminho podem sim atestar qual era o grau de adiantamento daquela civilização. Resumindo: pelo efeito se descobre a causa.

Por que, se o universo é um efeito, não se reconhece a Causa? não é simples identificar que há uma causa ou Inteligência Superior a todas que conhecemos, pois é sabido que o homem ainda não consegue construir um universo?

Comments

  • Meu Prezado Amigo Vicente do Livro,

    Ao formular sua resposta, percebo que estou entrando em campo científico que em parte estão além do meu conhecimento, mas dentro de meu entendimento atual. Portanto, como sempre, peço nada aceitem porque estou dizendo, mas apenas como direção de pesquisas e estudos, caso agradem, pois principalmente sobre o 2º Princípio de Thermodinâmica, e a Lei de Entropia, demandariam inúmeros outros desenvolvimentos.

    Sua pergunta é clara, todo efeito tem uma causa. Os restos de uma civilização evidenciam sua posição evolutiva, assim descobrimos parcialmente sua cultura e capacidade. Da mesma forma temos este fenômeno no Universo, onde a ordem predominante na Natureza demonstra por si só a existência de um princípio diretor regendo todas as formas, que no fundo, não passam de sua exteriorização.

    Acontece que na posição relativa em que nos encontramos, que em sua máxima expressão só enxergamos a casca material manifestada por seus determinismos externos, não captamos com nossos sentidos da carne, nada além do “fora” das Coisas. Mas se aprofundarmos as pesquisas, pela razão, as evidências nos levam a concluir que a ânsia evolutiva predominante em todos os reinos da Natureza, constituem-se no impulso Imanente de Deus, como Princípio Diretor de tudo existente.

    Ora, alguns contestam que o 2º Princípio de Thermodinâmica e a Lei de Entropia (onde tudo tende ao nivelamento e à desordem) não contrariam a vida na Terra, por considerarem como sistema fechado o próprio Universo em sua totalidade, e não os mundos, que como ‘ilhas’ a possuírem suficiente abertura para trocas diversas de energias. Que se realmente fosse assim, teríamos o processo evolutivo em ‘linha reta’, e não cíclico, como podemos ver no dualismo vida e morte, nascendo e renascendo sempre com formas mais perfeitas.

    Além do mais, incluem o ‘acaso’ somado à ‘coincidência’ do posicionamento exato da Terra no sistema solar, como sendo suficiente para o surgimento da vida. Mas isto não explica a complexidade em sua estrutura molecular, principalmente já desvendado o DNA humano possuir entre 30 a 40 mil genes, quando o determinismo materialista esperava ao menos 100 mil para explicar as expressões físicas e psicológicas dos seres humanos.

    Mais do que nunca, valem as palavras de Allan Kardec: “Todo efeito tem uma causa. Todo efeito inteligente tem uma causa inteligente. O poder da causa inteligente está na razão da grandeza do efeito.”

    Um Forte Abraço,

    Muita Paz e Luz!!!

  • Olá Vicente.

    Os restos de uma civilização só podem atestar, com certeza, que essa civilização foi extinta.

    No mais podemos apenas deduzir, e formular hipóteses, sobre como era a vida e a cultura desse povo.

    Mesmo no caso de povos que dominavam algum tipo de escrita, e deixaram alguns relatos, como no caso dos antigos egípcios por exemplo, ainda sobram incertezas e pontos obscuros.

    Por vezes a própria extinção de uma civilização, (que no caso seria um efeito) tem sua causa impossível de ser determinada com exatidão, a despeito de todo o material que deixaram a disposição da posteridade.

    Imagine agora qual será então o grau de incerteza que se terá, ao aplicarmos o princípio de causa e efeito ao universo, um sítio onde o material que se tem a disposição está espalhado do micro ao macro, e a maior parte dele, por enquanto, fora do alcance de nossas mãos e mentes.

    Há pouco tempo, quando adentramos ao mundo quântico, nos deparamos com realidades que fizeram nosso senso comum pular nas tamancas...tempo com sinal negativo...uma partícula em dois lugares ao mesmo tempo...outra partícula saltando de um ponto ao outro no espaço sem deixar vestígios de uma trajetória de deslocamento, nos parecendo apenas que some de um lugar e surge em outro...um mundo onde se conseguimos medir uma grandeza não conseguimos medir a outra, ao ponto de fazer uma das mais brilhantes mentes de nossa época, diante de tanta "insensatez", proferir a célebre e irônica frase, "deus não joga dados".

    E quando partimos para o macro, a coisa não melhora muito...tempo relativo...o espaço sendo curvado, torcido e retorcido junto com seu alter ego o tempo...matéria totalmente degenerada ao ponto de o equivalente à muitas massas solares estar concentrado em um ponto infinitesimal do tecido espaço-tempo...objetos que emitem uma quantidade de energia muito maior do que seu tamanho aparente parece permitir. Fatos que por hora mais nos fascinam do que explicam alguma coisa.

    O princípio de causa e efeito é atrelado solidamente à escala temporal, primeiro a causa, depois o efeito, primeiro o relâmpago, depois o trovão.

    Isso, em um sítio arqueológico, pode até ser útil de alguma forma.

    Mas em um ambiente, onde a eternidade pode ser, não um tempo infinito, mas talvez até mesmo a ausência de tempo...onde o espaço está longe de ser o que aparenta...e onde o mais sólido corpo é na verdade algo etéreo, ao ponto de ter alguns malucos por aí desconfiando que ele não passa de uma mera ilusão provocada por nossa consciência...onde não temos nem idéia se algo é causa, é efeito, ou é qualquer outra coisa, eu lhe pergunto...

    Como aplicar o bom e velho princípio de causa e efeito em um sítio desse tipo, e poder ter certeza de que em algum momento do tempo (quando foi isso?), e em algum lugar no espaço, (onde é isso?) houve uma causa primeira???

    Um abraço.

  • Na realidade, os restos de uma civilização só servem de provas de que ela existiu! Só isso, e o que passar daí é pura suposição !

  • Posso aceitar perfeitamente que exista uma causa. Não posso aceitar que seja uma inteligência só porque não foi o homem que fez. Você não testou e descartou as outras causas possíveis nem achou evidências dessa causa aí (a inteligência).

    A pergunta não é "quem fez o universo?" Muito restrito. Pergunte "o que causou o universo?"

    Mas vamos ainda mais além. Suponhamos que seja mesmo a tal da inteligência.

    ...

    ...

    ...

    E daí? O que essa inteligência pensou? Ela se importa conosco? Ela tem ordens a nos dar? Sua existência significa que viveremos para sempre? Ela é contra o homossexualismo? Ela interfere nas nossas vidas? Ela quer ser cultuada em prédios de arquitetura peculiar? Esse argumento ontológico serve pra defender qualquer deus.

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    Achei a pergunta que você comentou. Foi esta aqui: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=200...

    Por acaso, tinha tudo a ver com esta.

  • Vicente, podem atestar o nascimento, o ápice e o declínio de uma civilização, arqueologia é um campo fantástico , temos a oportunidade de montar a estória de um povo pelos "restos" que elas deixaram....

    Nosso universo é um efeito maravilhoso , somos abençoados por estar aqui, outro dia comentavam no Centro onde trabalho sobre a Terra ser um planeta de provas e expiações, a Causa, trabalhou tão bem, que até o lugar onde estamos para quitar nossos débitos é de uma beleza incomparável, nós não conseguiríamos fazer tão bem feito, pois apenas sabemos destruir o que tão belo Deus nos deu.

    Um beijo grande querido

  • Deus existe

    Era sexta-feira e a professorinha primária se dirigia a seus queridos alunos, na última aula da semana, falando-lhes da Religião...

    Esforçando-se por lhes provar a existência de Deus, dizia:

    -Vocês já ouviram de manhã cedinho, nem bem o dia amanhece, o passaredo cantando nos ramos floridos das árvores? Eles entoam um Hino ao Criador de todas as coisas, eles louvam a Deus!

    - Já observaram o murmúrio das águas que deslizam pela encosta da montanha? É um Hino de Amor, que a Natureza entoa a Deus!

    - Já contemplaram, à beira-mar, o ir e vir perene das ondas verdes, com sua espuma se espalhando na areia branca da praia? É o mar louvando o Criador de todas as coisas: Deus!

    - Já admiraram as nuvenzinhas brancas, que bailam no horizonte além, contrastando com o azul do céu? É o mundo que nos cerca, louvando a Deus, nosso Criador!

    - Não é verdade, portanto, crianças, que Deus existe?

    - Sim, senhora! – responderam todos.

    Isto é, todos não. Pedrinho, um garoto esperto e muito comunicativo, levantou-se e disse:

    - Professora, eu não creio em Deus. Achei muito bonito o que a senhora falou, mas não me convenci da existência de Deus. Quero ver Deus! Se a senhora me mostrar Deus, então eu acreditarei nEle!...

    E, por mais que a professora se esmerasse em seus argumentos, Pedrinho permanecia irredutível:

    - Não adianta, professora! Eu quero ver Deus!...

    A mestra encerrou como pôde sua aula e lá se foi para a casa de seus pais, numa cidade próxima, a fim de passar o final de semana.

    Tempos depois, passava pelo colégio o inspetor escolar que, após a visita rotineira, perguntou à professora se havia algum problema ou alguma dificuldade a resolver e ela se lembrou logo de Pedrinho, o garoto que desejava ver Deus, e lhe narrou tudo o que fazia para convencê-lo, mas debalde.

    O inspetor prometeu ajudá-la e, momentos após, dirigindo-se aos alunos, tocou no assunto combinado: provas da existência de Deus. Repetiu todos os argumentos da jovem mestra e ainda aduziu outros que no momento conseguiu, fazendo, no fim da explanação, a pergunta fatal:

    - Não é verdade, meus alunos, que, depois de tudo o que lhes falei, ninguém mais duvida da existência de Deus? Não é verdade que Deus existe?

    E a turma inteira confirmou as palavras do inspetor, num perfeito e uníssono jogral:

    - Sim, senhor, Deus existe!

    Somente um aluno permanecera indiferente e impassível. Mal terminara o entusiasmo da turma, aplaudindo as palavras do inspetor, nosso Pedrinho se levantou e confessou sua dúvida cruel: precisava ver Deus, para então acreditar na sua existência.

    O inspetor, quando foi inteirado do problema da professora, pediu-lhe dois copos com água e num deles colocara açúcar, tendo, porém, antes, o cuidado de coar várias vezes a água açucarada, de modo a não se poder saber, a olho nu, qual dos dois era o de água adocicada e cobrira com um guardanapo os dois copos – um com água e açúcar e outro com água natural – apresentando ambos a mesma limpidez.

    - Está bem, meu filho – falou-lhe o inspetor. – Vou ajudá-lo a ver Deus. Você está vendo estes dois copos com água? – disse-lhe, retirando o pano que cobria os dois copos.

    - Sim, senhor! – respondeu-lhe Pedrinho. – Ver é comigo, pois, só creio no que posso ver!

    - Pois bem. Um dos dois copos tem água com açúcar. Você é capaz de me dizer qual deles?

    Para logo, o menino olhou por cima dos dois copos, esperando encontrar cristais de açúcar no fundo de um deles. Nada descobriu, porém.

    Já ia batendo em retirada, frustrado, diante dos colegas, que aguardavam, ansiosos, o desfecho esperado: a conversão do descrente colega.

    Entretanto, o inspetor prosseguiu:

    - Vamos, Pedrinho, não desista!

    - O senhor me deixa segurar os copos?

    - À vontade, rapaz, faça como quiser!

    Pedrinho, então, inverteu a minuciosa inspeção, passando a olhar... por baixo dos dois copos e o resultado foi nenhum... Cabisbaixo, ia-se retirando, derrotado, ante os cochichos zombeteiros dos colegas, mas o inspetor impediu-lhe a saída, animando-o:

    - Vamos, Pedrinho, tente mais uma vez!

  • bom sua pergunta me deixou confusa mas acredito que foi deus quem criou o mundo

  • Nós seres humanos somos dotados de inteligência, mas é sabido que nossa inteligência é limitada, e vem do nosso Criador (DEUS). E sobre todos os assuntos, a Bíblia tem uma abordagem atual (apesar de ter sido escrita há mais de 1000 anos A.C.) E o que aprendi em meus estudos bíblicos, é que há algumas perguntas que não tem respostas. O que não é revelado ao homem... não adianta querer adivinhar.

    Se ler a Bíblia no livro de Genesis sobre Criação, e for uma pessoa crente (que acredita em DEUS), verá como todo o Universo foi criado. E, quem vai te convencer da credibilidade da Bíblia, é o Espírito Santo. Então... Ore ao Espírito Santo para te dar Espírito de Sabedoria e de Revelação.... Certamente as suas dúvidas serão muito menores. E se tiver ainda dúvidas... elas não terão a menor relevância.

  • Tem uma pergunta abaixo da sua que tem que responder.

    http://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=Ap...

    hehehe

    Como eu me divirto aqui no R&E

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