Como as aves migratórias (como as andorinhas)sabem em que direção ir, se elas não estudam geografia?

Será que elas são guiadas via-satélite pelos areoportos de São Paulo ,será que existe uma torre de comunicação ligada a um computador que as orienta ? Ou será que vão pelo instinto ,simplesmente SENTEM e pronto! será que seu instinto irracional não é mais sábio que a racionalidade de muitos aeroportos (principalmente no Brasil!)

Update:

o primeiro que me chamar de cerebro de ave é mulher do padre!!

Comments

  • É a alma delas, inspirada pelo espírito santo das aves que sussura no ouvido delas o caminho! Você não sabia que aves têm ouvidos?

  • Elas viajam por meio de pulsos eletrônicos do cérebro e se orientam assim por meio do campo magnético da terra. Sem o campo magnético essa migração seria impossível.

  • As aves migradoras orientam-se pelo sol (migração diurna), pelas estrelas (migração noturna) Algumas espécies têm cristais de magnetita em seus cérebros, que atuam como bússolas naturais. Estes cristais interagem com o campo magnético da Terra.

  • Elas possuem "micro-ímãs" no cérebro que se alinham aos polos da terra e as orientam aonde devem ir.

    Voce pode enganar uma lagosta por exemplo com um ímã desses que a gente conhece e compras nas lojas.

  • Se nós não tivéssemos a audição, que idéia você faria do som?

    Provavelmente nenhuma, talvez nem mesmo admitisse a sua existência, não é?. Diante disto não dá para admitir, a existência de sentidos que nós desconhecemos, e temos até mesmo dificuldade em admitir? Quem sabe se estas gaivotas tem percepção dos pólos magnéticos da terra. Não muito difícil fazer testes, neste sentido.

  • Instinto, sabedoria programada antes do nascimento

    Escreveu Darwin

    “SÃO tão extraordinários muitos dos instintos que o seu desenvolvimento parecerá sem dúvida, ao leitor, um obstáculo suficiente para solapar toda a minha teoria”. Ele evidentemente achava que o instinto era uma dificuldade irrespondível, pois sua frase seguinte foi: “Começo por notar que não tenho mais o propósito de procurar a origem das faculdades mentais do que as da vida.”

    As campeãs do vôo a longa distância são as andorinhas-do-mar-árticas. Aninhando-se ao norte do Círculo Ártico, no fim do verão setentrional elas voam para o sul, para passar o verão da Antártida sobre a calota polar, próximo do Pólo Sul. Talvez circundem o inteiro continente da Antártida antes de se dirigirem para o norte, de volta ao Ártico. Elas, assim, completam uma migração anual de uns 35.500 quilômetros. Ricos suprimentos alimentares acham-se disponíveis em ambas as regiões polares, de modo que um cientista suscita a pergunta: “Como foi que chegaram a descobrir que tais fontes existiam em lugares tão distantes um do outro?”5 A evolução não provê resposta.

    Igualmente inexplicável para a evolução é a migração do pássaro chamado mariquita-estriada. Pesa somente uns 21 gramas. Todavia, no outono setentrional, voa do Alasca (EUA) para a costa oriental do Canadá ou para a Nova Inglaterra, EUA, empanturra-se de alimento, acumula gordura e então espera uma frente fria. Quando esta chega, essa ave alça vôo. Sua destinação final é a América do Sul, mas, primeiro, ela voa em direção à África. Bem sobre o oceano Atlântico, voando a uma altitude de cerca de 7.000 metros, ela pega o vento prevalecente que a transfere de rota para a América do Sul.

    Como é que a mariquita-estriada sabe que deve esperar a frente fria, e que esta significa bom tempo e um vento de popa? Como é que sabe que deve subir cada vez mais alto, onde o ar é rarefeito e frio, e apresenta 50 por cento menos oxigênio? Como é que sabe que somente nessa altitude é que sopra o vento cruzado que a levará para a América do Sul? Como é que sabe que deve voar em direção à África para aproveitar a corrente sudoeste deste vento? A mariquita-estriada não tem conhecimento consciente de quaisquer destas coisas. Neste percurso de uns 3.800 quilômetros, sobre mares sem pistas evidentes, voando durante três ou quatro dias e noites, é governada apenas pelo instinto.

    As cegonhas-brancas passam o verão na Europa, mas voam quase 13.000 quilômetros para invernar na África do Sul. O maçarico-do-campo faz o percurso desde a tundra do Ártico até os Pampas da Argentina. Certos maçariquinhos migram 1.600 quilômetros além dos Pampas, para o extremo meridional da América do Sul. Batuíras de certo gênero (Numenius taitiensis) voam do Alasca até o Taiti e outras ilhas, por mais de 9.600 quilômetros em mar aberto. Num vôo muito mais curto, porém igualmente notável, considerando-se seu tamanho, o colibri-de-garganta-de-rubi, de uns 3 gramas de peso, em sua migração de 960 quilômetros, atravessa o golfo do México, batendo suas pequeninas asas até 75 vezes por segundo durante 25 horas. Mais de seis milhões de batidas de asas, sem parar!

    Muitos vôos migratórios são efetuados pela primeira vez por aves jovens, sem nenhuma ave adulta. Os jovens cucos-de-cauda-longa da Nova Zelândia percorrem cerca de 6.500 quilômetros até as ilhas do Pacífico, para juntar-se a seus pais que já tinham partido antes. Os pufinos-dos-ingleses migram do País de Gales para o Brasil, deixando atrás os filhotes, que os seguem assim que conseguem voar. Um deles fez a viagem em 16 dias, perfazendo em média 740 quilômetros por dia. Um pufino-dos-ingleses foi levado do País de Gales para Boston (EUA), muito longe de sua rota migratória normal. Todavia, voltou para sua toca no País de Gales, a mais de 5.100 quilômetros de distância, em 12 dias e meio. Alguns pombos-correios, levados a uns 1.000 quilômetros em qualquer direção, voltaram para seus pombais em um dia.

    Um último exemplo: As aves que não voam, mas caminham e nadam. Considere os pingüins (manchotes) de Adélia. Quando removidos para uns 1.900 quilômetros de suas colônias, sendo então soltos, eles rapidamente se orientaram e partiram em linha reta, não para as colônias de onde foram tirados, mas para o mar aberto e o alimento. Do mar, por fim retornaram às colônias.

  • Da mesma forma como vc se levanta da cama e se senta em frente ao computador para entrar no YR...

Sign In or Register to comment.