No Brasil, ainda são poucas as informações sobre a ecologia dos répteis. Na Amazônia, existem alguns estudos sobre lagartos e serpentes, realizados por (Rand & Humphaey (1978) e por Crump (1971), enquanto que na Mata Atlântica podem-se encontrar estudos realizados por Vanzolini (1972) Apud Morellato (1992)). Nas regiões de florestas, o estudo dos répteis é muito difícil devido à pequena densidade de indivíduos, pela sua ação discreta, pela densidade da vegetação e pela grande quantidade de serapilheira existente. Os répteis rastejam para se locomover e desenvolvem-se exclusivamente na terra. São portadores de pulmões parenquimatosos; possuem o corpo coberto por uma pele seca com escamas ou revestida de carapaça ou placas dérmicas; não realizam metamorfose, porém alguns mudam periodicamente o tegumento. As escamas que cobrem o corpo dos répteis são de duas categorias: epidérmica e dérmica. As epidérmicas são superficiais e trocadas periodicamente (isso ocorre na maioria dos répteis). As escamas dérmicas, por sua vez, são placas ósseas permanentes, aprofundadas na pele e mantidas durante toda a vida. Junto à derme podem-se encontrar os cromatóforos, que são os responsáveis pela coloração desses animais. A concentração e dispersão dos grânulos, nesses cromatóforos, são os responsáveis pela capacidade de certos indivíduos, como o camaleão, de mudar de cor, de acordo com os estímulos ambientais. A coloração dos répteis pode ter várias finalidades: harmonização do animal com seu ambiente, escondendo-o e protegendo-o; reconhecimento sexual ou específico, ou também a termorregulação, respondendo a altas temperaturas. Dentre os répteis, alguns são herbívoros, alimentando-se de diversos tipos de vegetais, enquanto outros são carnívoros. Os carnívoros de pequeno porte alimentam-se principalmente de insetos e de outros pequenos vertebrados. Já os grandes carnívoros alimentam-se de peixes, de outros vertebrados e até de mamíferos maiores. Portanto, o sistema digestivo dos répteis adapta-se ao hábito alimentar das espécies envolvidas. Apresentam órgãos dos sentidos bastante aguçados, podendo ver, ouvir, sentir o cheiro e o sabor das coisas. Seus olhos possuem uma membrana que os mantém permanentemente limpos e úmidos.
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No Brasil, ainda são poucas as informações sobre a ecologia dos répteis. Na Amazônia, existem alguns estudos sobre lagartos e serpentes, realizados por (Rand & Humphaey (1978) e por Crump (1971), enquanto que na Mata Atlântica podem-se encontrar estudos realizados por Vanzolini (1972) Apud Morellato (1992)). Nas regiões de florestas, o estudo dos répteis é muito difícil devido à pequena densidade de indivíduos, pela sua ação discreta, pela densidade da vegetação e pela grande quantidade de serapilheira existente. Os répteis rastejam para se locomover e desenvolvem-se exclusivamente na terra. São portadores de pulmões parenquimatosos; possuem o corpo coberto por uma pele seca com escamas ou revestida de carapaça ou placas dérmicas; não realizam metamorfose, porém alguns mudam periodicamente o tegumento. As escamas que cobrem o corpo dos répteis são de duas categorias: epidérmica e dérmica. As epidérmicas são superficiais e trocadas periodicamente (isso ocorre na maioria dos répteis). As escamas dérmicas, por sua vez, são placas ósseas permanentes, aprofundadas na pele e mantidas durante toda a vida. Junto à derme podem-se encontrar os cromatóforos, que são os responsáveis pela coloração desses animais. A concentração e dispersão dos grânulos, nesses cromatóforos, são os responsáveis pela capacidade de certos indivíduos, como o camaleão, de mudar de cor, de acordo com os estímulos ambientais. A coloração dos répteis pode ter várias finalidades: harmonização do animal com seu ambiente, escondendo-o e protegendo-o; reconhecimento sexual ou específico, ou também a termorregulação, respondendo a altas temperaturas. Dentre os répteis, alguns são herbívoros, alimentando-se de diversos tipos de vegetais, enquanto outros são carnívoros. Os carnívoros de pequeno porte alimentam-se principalmente de insetos e de outros pequenos vertebrados. Já os grandes carnívoros alimentam-se de peixes, de outros vertebrados e até de mamíferos maiores. Portanto, o sistema digestivo dos répteis adapta-se ao hábito alimentar das espécies envolvidas. Apresentam órgãos dos sentidos bastante aguçados, podendo ver, ouvir, sentir o cheiro e o sabor das coisas. Seus olhos possuem uma membrana que os mantém permanentemente limpos e úmidos.
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