Querido Tricolor. Sei que você tem muito a ver com essa doença. Não sabendo nada a respeito dela, todos vamos à cata de informações e pesquisas na net. Por isso já falei que tuas peguntas são ótimas, e só respondem aqueles que verdadeiramente pesquisam. Assim, encontrei:
"É o evento no qual ocorre o despreendimento de um trombo de um local e este é carregado pelo sangue até se alojar em algum lugar no pulmão. O trombo após se soltar do foco de origem viaja pelo sangue até ficar preso em algum vaso estreito demais para a sua passagem. O resultado desse evento é a necrose isquêmica do tecido distal
ao ponto de fixação do embolo, evento esse conhecido como infarto. Em geral esse trombo é de origem venosa profunda (TVP) e em geral é derivado das veias ílio-femorais profundas ou veias profundas da panturrilha. Pode ocorrer trombose arterial pulmonar como evento primário, porem essa é uma situação mais rara que pode ocorrer
por exemplo na anemia falciforme.
Fatores predisponentes e precipitantes:
Os fatores predisponentes são: (1)Imobilização, os músculos das pernas atuam como verdadeiras bombas facilitando o retorno venoso e durante cirurgias, repousos prolongados no leito e longos períodos na mesma posição (viagem de avião) podem levar a estase venosa e com isso forma-se o trombo.(2)Incompetência venosa e a presença de veias varicosas facilitam a formação do trombo.(3)Insuficiência cardíaca congestiva na ICC o débito esta diminuido assim como o retorno venoso das pernas.(4)Lesão direta das pernas pode levar à formação de coágulos e assim tromboflebite.(5)Estados de hipercoagulação, neoplasia malignas, uso de estrógenos e
sindrome da hiperviscosidade podem provocar coagulação e assim aumenta o risco de formação de trombo.
Os fatores precipitantes não são bem esclerecidos, no entanto o exercício físico e o esforço para defecar são eventos bem conhecidos.
Fisiopatologia:
Os êmbolos ao causarem obstrução das artérias pulmonares aumenta a resistência ao fluxo e com isso aumenta e pressão no VD podendo levar ao chamado cor pulmonale agudo (que é uma doença no ventrículo direito causado por hipertensão pulmonar e é caracterizado por dilatação, hipertrofia e insuficiência de VD). Além
disso o trombo pode causar reflexos intrapulmonares e a liberação de prostaglandinas , histamina e serotonina ocasionando vasoconstrição pulmonar aumentando ainda mais o resistência vascular. Ocorre ainda a formação de um “espaço morto” na área embolizada e consequente hiperperfusão no lado bom, fazendo com que o sangue não
seja tão bem perfundido.
Sinais & Sintomas:
Os sinais e sintomas típicos incluem dispnéia (80% dos casos), dor torácica do tipo pleurítico (70%) e Hemoptise (20 a 30). Tosse e hipotensão arterial também são relatados em alguns caso. A febre baixa é um achado comum, enquanto que a febre alta sugere uma etiologia infecciosa como pneumonia ou pleurisia. Pode ocorrer
ainda síncope a medida que o débito cardíaco declina. A dor torácica do tipo pleurítico e a hemoptise estão diretamente relacionadas com o pulmão infartado.
Achados Físicos:
Taquipnéia , taquicardia, sudorese, e presença de crepitação na ausculta pulmonar. Na embolia maciça podemos ter cianose, ingurgitamento venoso periférico e congestão hepática. Ocorre macicez à percussão e redução do murmúrio vesicular no local acometido. Ocasionalmente, atrito pleural ou sibilos são auscutados
É importante ressaltar que os pacientes que não tem dispnéia , dor torácica pleurítica e taquipnéia muito provavelmente não tem tromboembolismo pulmonar , visto que em 97% dos casos relatados ocorria alguma forma de conbinação desses fatores.
Exames Complementares:
Radiografia de tórax é normal para a maioria dos pacientes, mas em alguns casos temos atelectasias laminares, diafragma alto de um lado e um pequeno derrame pleural. Uma imagem hipotransparente cuneiforme cuja base localiza-se na pleura é típica de infarto pulmonar.
Eletrocardiografia não é específico , mas ajuda a diferenciar de um IAM.
3
Gasometria Arterial com hipoxia (PO2 ) , hiperventilação (PCO2 ) e alcalose respiratória discreta,
entratanto não são especificos para tromboembolia e podem estar sem alteração.
Cintilografia pulmonar , nesse exame o sangue do paciente é marcado com um traçador radioativo indicando áreas mal perfundidas. Os resultados negativos excluem o diagnóstico, mas pode ser confundido com pneumonia e DPOC , então é feito uma cintilografia com xenônio na qual o paciente inala o marcador e a detecção de
áreas mal perfundidas com áreas bem ventiladas sugere embolia pulmonar.
Angiografia pulmonar é o padrão ouro para se dar o diagnóstico de tromboembolia pulmonar se forem visualizados trombos.
Diagnóstico Diferencial:
Infarto de ventrículo direito é o que mais causa dúvida quanto ao diagnósico de tromboembolia pulmonar, devido à presença de hipotensão e dispnéia em ambos os estados, podemos descartar infarto de VD com ECG nas derivações V3R e V4R e Ecocardiog
Trombo=Massa sanguínea coagulada no coração ou em um vaso onde termina uma trombose-t.branco ou de conglutinação.>coágulo branco ou plaquetario,primitivo,tampão plaquetario.Aglomerado de plaquetas ,contendo alguns leucócitos ,que se forma rapidamente em um vaso no local onde o endotélio esta alterado, e que aí adere(não é um coágulo,porquanto não contém fibrina nem glóbulo vermelho )-trombo mural.coágulo intracardíaco aderente a uma zona alterada do endocárdio-trombo vermelho ou de propagação.Coágulo vermelho ou cruórico coagulo de fibrina,secundário ou de estase.Coagulo constituído de glóbulos vermelhos e de alguns aglomerados de plaquetas contidos em uma rede de fibrina que,em caso de trombose intravascular,se forma se forma sobre o trombo branco e se estende, mais ou menos aderente a parede vascular,no sentido da corrente
Tromboembólica:Processo mórbido caracterizado pela formação,no interior das veias ,de coágulos sanguíneos que correm o risco de se desprender e de criar embolias pulmonares.Distinguem-se-lhe 2 tipos:A flebotrombose ea tromboflebite
•Tromboembolia pulmonar (TEP) é a obstrução aguda da circulação arterial pulmonar como complicação de trombose venosa, usualmente trombose venosa profunda (TVP). A TEP e a TVP constituem manifestação de tromboembolismo venoso (TEV), devendo ser entendidas como entidade única.
•A obstrução do fluxo sanguíneo arterial pulmonar produz conseqüências cardiovasculares e respiratórias que variam conforme a extensão da carga embólica, do estado prévio da rede vascular pulmonar (notadamente nos doentes cardiovasculares) e das condições gerais do paciente.
Conceito:
É o evento no qual ocorre o despreendimento de um trombo de um local e este é carregado pelo sangue até se
alojar em algum lugar no pulmão. O trombo após se soltar do foco de origem viaja pelo sangue até ficar preso em
algum vaso estreito demais para a sua passagem. O resultado desse evento é a necrose isquêmica do tecido distal
ao ponto de fixação do embolo, evento esse conhecido como infarto. Em geral esse trombo é de origem venosa
profunda (TVP) e em geral é derivado das veias ílio-femorais profundas ou veias profundas da panturrilha. Pode
ocorrer trombose arterial pulmonar como evento primário, porem essa é uma situação mais rara que pode ocorrer
Comments
Querido Tricolor. Sei que você tem muito a ver com essa doença. Não sabendo nada a respeito dela, todos vamos à cata de informações e pesquisas na net. Por isso já falei que tuas peguntas são ótimas, e só respondem aqueles que verdadeiramente pesquisam. Assim, encontrei:
"É o evento no qual ocorre o despreendimento de um trombo de um local e este é carregado pelo sangue até se alojar em algum lugar no pulmão. O trombo após se soltar do foco de origem viaja pelo sangue até ficar preso em algum vaso estreito demais para a sua passagem. O resultado desse evento é a necrose isquêmica do tecido distal
ao ponto de fixação do embolo, evento esse conhecido como infarto. Em geral esse trombo é de origem venosa profunda (TVP) e em geral é derivado das veias ílio-femorais profundas ou veias profundas da panturrilha. Pode ocorrer trombose arterial pulmonar como evento primário, porem essa é uma situação mais rara que pode ocorrer
por exemplo na anemia falciforme.
Fatores predisponentes e precipitantes:
Os fatores predisponentes são: (1)Imobilização, os músculos das pernas atuam como verdadeiras bombas facilitando o retorno venoso e durante cirurgias, repousos prolongados no leito e longos períodos na mesma posição (viagem de avião) podem levar a estase venosa e com isso forma-se o trombo.(2)Incompetência venosa e a presença de veias varicosas facilitam a formação do trombo.(3)Insuficiência cardíaca congestiva na ICC o débito esta diminuido assim como o retorno venoso das pernas.(4)Lesão direta das pernas pode levar à formação de coágulos e assim tromboflebite.(5)Estados de hipercoagulação, neoplasia malignas, uso de estrógenos e
sindrome da hiperviscosidade podem provocar coagulação e assim aumenta o risco de formação de trombo.
Os fatores precipitantes não são bem esclerecidos, no entanto o exercício físico e o esforço para defecar são eventos bem conhecidos.
Fisiopatologia:
Os êmbolos ao causarem obstrução das artérias pulmonares aumenta a resistência ao fluxo e com isso aumenta e pressão no VD podendo levar ao chamado cor pulmonale agudo (que é uma doença no ventrículo direito causado por hipertensão pulmonar e é caracterizado por dilatação, hipertrofia e insuficiência de VD). Além
disso o trombo pode causar reflexos intrapulmonares e a liberação de prostaglandinas , histamina e serotonina ocasionando vasoconstrição pulmonar aumentando ainda mais o resistência vascular. Ocorre ainda a formação de um “espaço morto” na área embolizada e consequente hiperperfusão no lado bom, fazendo com que o sangue não
seja tão bem perfundido.
Sinais & Sintomas:
Os sinais e sintomas típicos incluem dispnéia (80% dos casos), dor torácica do tipo pleurítico (70%) e Hemoptise (20 a 30). Tosse e hipotensão arterial também são relatados em alguns caso. A febre baixa é um achado comum, enquanto que a febre alta sugere uma etiologia infecciosa como pneumonia ou pleurisia. Pode ocorrer
ainda síncope a medida que o débito cardíaco declina. A dor torácica do tipo pleurítico e a hemoptise estão diretamente relacionadas com o pulmão infartado.
Achados Físicos:
Taquipnéia , taquicardia, sudorese, e presença de crepitação na ausculta pulmonar. Na embolia maciça podemos ter cianose, ingurgitamento venoso periférico e congestão hepática. Ocorre macicez à percussão e redução do murmúrio vesicular no local acometido. Ocasionalmente, atrito pleural ou sibilos são auscutados
É importante ressaltar que os pacientes que não tem dispnéia , dor torácica pleurítica e taquipnéia muito provavelmente não tem tromboembolismo pulmonar , visto que em 97% dos casos relatados ocorria alguma forma de conbinação desses fatores.
Exames Complementares:
Radiografia de tórax é normal para a maioria dos pacientes, mas em alguns casos temos atelectasias laminares, diafragma alto de um lado e um pequeno derrame pleural. Uma imagem hipotransparente cuneiforme cuja base localiza-se na pleura é típica de infarto pulmonar.
Eletrocardiografia não é específico , mas ajuda a diferenciar de um IAM.
3
Gasometria Arterial com hipoxia (PO2 ) , hiperventilação (PCO2 ) e alcalose respiratória discreta,
entratanto não são especificos para tromboembolia e podem estar sem alteração.
Cintilografia pulmonar , nesse exame o sangue do paciente é marcado com um traçador radioativo indicando áreas mal perfundidas. Os resultados negativos excluem o diagnóstico, mas pode ser confundido com pneumonia e DPOC , então é feito uma cintilografia com xenônio na qual o paciente inala o marcador e a detecção de
áreas mal perfundidas com áreas bem ventiladas sugere embolia pulmonar.
Angiografia pulmonar é o padrão ouro para se dar o diagnóstico de tromboembolia pulmonar se forem visualizados trombos.
Diagnóstico Diferencial:
Infarto de ventrículo direito é o que mais causa dúvida quanto ao diagnósico de tromboembolia pulmonar, devido à presença de hipotensão e dispnéia em ambos os estados, podemos descartar infarto de VD com ECG nas derivações V3R e V4R e Ecocardiog
Dá uma olhada nessa publicação http://doctorfound.com/o-que-e-trombo/
Trombo=Massa sanguínea coagulada no coração ou em um vaso onde termina uma trombose-t.branco ou de conglutinação.>coágulo branco ou plaquetario,primitivo,tampão plaquetario.Aglomerado de plaquetas ,contendo alguns leucócitos ,que se forma rapidamente em um vaso no local onde o endotélio esta alterado, e que aí adere(não é um coágulo,porquanto não contém fibrina nem glóbulo vermelho )-trombo mural.coágulo intracardíaco aderente a uma zona alterada do endocárdio-trombo vermelho ou de propagação.Coágulo vermelho ou cruórico coagulo de fibrina,secundário ou de estase.Coagulo constituído de glóbulos vermelhos e de alguns aglomerados de plaquetas contidos em uma rede de fibrina que,em caso de trombose intravascular,se forma se forma sobre o trombo branco e se estende, mais ou menos aderente a parede vascular,no sentido da corrente
Tromboembólica:Processo mórbido caracterizado pela formação,no interior das veias ,de coágulos sanguíneos que correm o risco de se desprender e de criar embolias pulmonares.Distinguem-se-lhe 2 tipos:A flebotrombose ea tromboflebite
Abraços
Olá poeta, não conhecia e sinto muito pelo que houve, agora é se tratar direitinho, né moço?
Achei um ppt sobre o assunto, bem interessante
www.laeme.ufba.br/.../pulmonar/TROMBOEMBOLISMO_iuri.ppt
Se não conseguir abrir me avisa que te mando por email.
Se cuida sempre tá bem poeta? O mundo precisa da sua poesia.....
Um beijo grande querido
Nossa, que nome complicado!
Dá para imaginar o que seja, pelo que se conhece de cada um dos termos em separado... mas nunca tinha ouvido falar nisso!
Quem tem isso? Espero que não seja vc ou entes queridos.
Tromboembolia pulmonar
•Tromboembolia pulmonar (TEP) é a obstrução aguda da circulação arterial pulmonar como complicação de trombose venosa, usualmente trombose venosa profunda (TVP). A TEP e a TVP constituem manifestação de tromboembolismo venoso (TEV), devendo ser entendidas como entidade única.
•A obstrução do fluxo sanguíneo arterial pulmonar produz conseqüências cardiovasculares e respiratórias que variam conforme a extensão da carga embólica, do estado prévio da rede vascular pulmonar (notadamente nos doentes cardiovasculares) e das condições gerais do paciente.
Conceito:
É o evento no qual ocorre o despreendimento de um trombo de um local e este é carregado pelo sangue até se
alojar em algum lugar no pulmão. O trombo após se soltar do foco de origem viaja pelo sangue até ficar preso em
algum vaso estreito demais para a sua passagem. O resultado desse evento é a necrose isquêmica do tecido distal
ao ponto de fixação do embolo, evento esse conhecido como infarto. Em geral esse trombo é de origem venosa
profunda (TVP) e em geral é derivado das veias ílio-femorais profundas ou veias profundas da panturrilha. Pode
ocorrer trombose arterial pulmonar como evento primário, porem essa é uma situação mais rara que pode ocorrer