"PROPOSTA DO IBGE EM 2007 DE UMA NOVA DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL"...?

Gente me mandem alguma "PROPOSTA DO IBGE EM 2007 DE UMA NOVA DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL"...

eu preciso de um mapa tbm..descrevendo essa nova divisão..

e preciso pra hoje..esse trabalho é para amanha =/

Me ajudem..Muito obrigada!

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  • Estudo sobre nova regionalização está pronto; proposta pode orientar novo ordenamento do território e carteira estratégica de investimentos

    Até o próximo dia 31 de agosto, o Executivo deve enviar ao Congresso o Plano Plurianual (PPA) 2008-2011. Liderar a elaboração do Plano é tarefa do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP). Foi o MP que contratou o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), em setembro passado, para realizar um estudo para subsidiar a elaboração de futuros PPAs. O estudo tem nome comprido: “Estudo para Subsidiar a Abordagem da Dimensão Territorial do Desenvolvimento Nacional no PPA 2008-2011 e no Planejamento Governamental de Longo Prazo”. O Estudo, dividido em oito módulos, está ficando pronto. Já foi concluída, por exemplo, a proposta de uma nova regionalização para o Brasil. A definição de novas regiões de referência compreende o Módulo 3 do Estudo, de que foi encarregado o Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade Federal de Minas Gerais (Cedeplar/UFMG): o relatório do Módulo sai do forno no mês de junho.

    “As regiões atuais não correspondem mais ao recorte adequado para políticas públicas”, afirma Clélio Campolina Diniz, o pesquisador do Cedeplar que coordena o Módulo 3, e um dos principais pesquisadores do País nesse assunto. Ele explica a intenção que presidiu a nova definição de regiões: melhor distribuir a população, as atividades econômicas, a rede de cidades, a infra-estrutura do território e assim reduzir desigualdades econômicas e sociais.

    Mas como? Primeiro, seis grandes áreas

    Uma nova regionalização é necessária para subisidiar o governo na tomada de decisão sobre os investimentos públicos que fará. Um dos pressupostos dos envolvidos no estudo é de que, por meio desses investimentos, o poder público pode intervir para fomentar o desenvolvimento regional, por meio de ações que têm como um de seus efeitos induzir o investimento privado.

    A partir de dados socioeconômicos, principalmente, o estudo propõe inicialmente uma divisão do território brasileiro em seis grandes áreas, que servem para caracterizar as grandes diferenças e semelhanças nacionais, em termos de pobreza e de riqueza e de dinamismo, que organizam grandes vetores estratégicos de desenvolvimento. As seis grandes áreas compreendem:

    a) a área do bioma amazônico, cujo desenvolvimento deve se harmonizar com a preservação e conservação da floresta;

    b) a costa norte-nordestina, área que vai de Belém até o Sul da Bahia, “região de ocupação antiga e densa, organizada, mas com menor nível de desenvolvimento econômico e social”, nas palavras do coordenador do Módulo 3do projeto;

    c) o litoral do Sudeste e a região Sul, incluindo por inteiro os estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além de parte do estado de Minas Gerais, área também de ocupação mais densa, mais urbanizada e mais desenvolvida;

    d) a área de cerrados ocidentais: inclui o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul e partes do estado de Goiás. As características que definem os cerrados ocidentais: território de fronteira dinâmica, que tem o mesmo padrão de urbanização do Centro-Sul. O professor Campolina explica: “As cidades são semelhantes às cidades do Centro-Sul; estão vinculadas à fronteira agrícola com um certo nível de riqueza, de estrutura”;

    e) a quinta grande área, os cerrados orientais, abrange parte do estado de Goiás, todo o estado de Tocantins e a região do cerrado da Bahia, do Piauí e do Maranhão. Esta área está se constituindo em nova fronteira, de acordo com o estudo, ainda que de padrão de desenvolvimento mais baixo, com menor dinamismo do que os cerrados ocidentais;

    f) a sexta área, uma das mais pobres do País, compreende partes expressivas da Caatinga e o Sertão nordestino. A área enfrenta um problema grave, conta Campolina: “o bioma da caatinga, que é seco, não apresenta potencial econômico nem rede urbana.

    Duas escalas de regionalização

    A regionalização, sempre segundo o coordenador do Módulo 3, foi feita em duas escalas. A primeira delas é macrorregional; e aqui, como recomenda a literatura cientifica internacional, o critério definidor da macrorregião é a presença de grandes centros urbanos. Na visão dos especialistas em planejamento econômico, são elas que organizam e comandam o espaço. “As macrorregiões mostram como a nação está estruturada, como é o ordenamento do território”, ensina o professor. A aplicação do critério da presença de grandes centros levou à delimitação de 11 macrorregiões. É nessa escala que começa a existir a possibilidade de intervenção do poder público, na visão dos pesquisadores: Se novas centralidades – novos centros capazes de polarizar em torno deles uma região – forem eleitas pela ação do poder publico, então é possível alterar o ordenamento do território. Os macropólos de hoje são conhecidos: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Porto-Alegre-Curitiba, Brasília-Goiânia, Recife, Salvador, Forta

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