Você não precisa, mas para quem precisa tem muito valor?
Restaurantes populares garantem 70 mil refeições diárias para população de baixa renda
Investimentos do governo somam R$ 122 milhões para que as 51 unidades
espalhadas pelo País forneçam comida que custa em média R$ 1
Começou a funcionar nesta terça-feira (7), em Petrópolis, no Rio de Janeiro, mais um restaurante popular. Construídos com recursos do governo federal, as 51 unidades espalhadas pelas cinco regiões brasileiras oferecem refeições que podem custar, em média, apenas R$ 1. É uma oportunidade para que trabalhadores, autônomos, aposentados e até famílias inteiras se alimentem fora de suas casas, gastando pouco e com a certeza de ter consumido uma refeição nutritiva.
A primeira unidade foi inaugurada em Belo Horizonte (MG), em 2004. Nestes quatro anos, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) já investiu R$ 122 milhões. Os estabelecimentos são construídos em parcerias com as prefeituras municipais ou governos estaduais, que ficam responsáveis pela execução de obras, aquisição de equipamentos, móveis, utensílios e material de consumo.
O ministro do MDS, Patrus Ananias, afirma que é com projetos como esse que o governo federal estimula sistemas locais de segurança alimentar e consolida uma rede pública que garanta à população que mais precisa o acesso imediato ao alimento. “Os restaurantes populares integram uma das políticas que compõem o Fome Zero e são um vigoroso instrumento para ampliar o acesso a alimentos nos centros urbanos de médio e grande porte. Além disso, eles guardam um elevado potencial de articulação com outras políticas na mesma área, estruturando uma ampla rede de segurança alimentar e nutricional”, afirmou.
Pesquisa - O acerto do programa, gerenciado pela Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, pode ser comprovado numa pesquisa encomendada ao Instituto Ibope em 2006. Segundo os dados levantados, os restaurantes populares são considerados bons ou ótimos para 86% dos seus usuários. Outros 97% informaram que o trabalho desenvolvido nestas unidades possibilitou melhoria na qualidade de vida. E 98% dos freqüentadores disseram que o preço cobrado nestes locais é acessível.
O porteiro Darci Silveira da Silva levou a esposa Carmosina e o filho Leonardo, de nove anos, para almoçar no terceiro restaurante popular de Belo Horizonte (MG), inaugurado no último dia 26 de junho. O cardápio foi arroz, feijão, farofa, carne, salada e melancia. “A comida é ótima e a economia nota dez”, elogiou.
Outras 69 unidades estão em processo de implantação. Até o final de 2008, a previsão é de que pelo menos outras 15 entrem em funcionamento. Além de oferecem refeições de baixo custo, os estabelecimentos tornaram-se pólos apoiadores da geração de trabalho e renda, pois priorizam a compra de gêneros alimentícios produzidos na própria região, com entrega direta no local. Dessa forma, se consegue redução de custos e a garantia de qualidade e geração de renda aos agricultores locais.
Muitos destes lugares ainda possuem cursos como de merendeiras, copeiras e garçons, dando oportunidade aos moradores da região de aprenderem uma profissão. É o caso da unidade de Colombo (PR), inaugurada no mês passado pelo secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Onaur Ruano, quem em breve promoverá capacitação para a comunidade.
Perfil - Os restaurantes são instalados, preferencialmente, em grandes centros urbanos de cidades com mais de 100 mil habitantes. A região com o maior número de unidades é a Sudeste, com 23 locais nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em seguida vem o Nordeste, com 13. Seu público beneficiário é formado, em geral, por trabalhadores formais e informais de baixa renda, desempregados, estudantes, aposentados, moradores de rua e famílias em situação de risco de insegurança alimentar e nutricional.
Os estados e municípios interessados na parceria para implantação do programa devem participar do processo de seleção pública, divulgado por meio de editais, atendendo aos critérios estabelecidos no manual do programa, que é publicado anualmente na página oficial do MDS na internet.
Update:Quem ganha 415, 00
por mês pode fazer três refeições diárias pagando 3,00, que fica mais barato que a passagem do coletivo.
Como vocês da DIREITA BURRA vai convencer um trabalhador de baixa renda a se posicionar contra o presidente Lula?
Comments
Boa.
Claro que não vou convencer, a bandalha e o populacho adoram uma esmolinha e o seu "presidente" sabedor disso, do anseio popularesco por pequenas vantagens, faz exatamente o que seus seguidores analfabetos e desdentados querem...Nem pretendo convencer, nem perder meu tempo com isso, essa gente não quer nada, só quer manter sua vidinha medíocre com seus filhos numa pseudo-escola, exercerem um sub-emprego, receber uns bolsa-qualquer-coisa pra ajudar nas churrascadas na laje etc...
Eles não querem nada que interessa: arte, cultura, desenvolver conhecimento científico ou tecnológico (porque isso tudo é coisa de riquinho metiod à besta), querem apenas ver o brasil ser campeão...O negócio é a doutrina do revanchismo, do "vamos lá mostrar pra eles", vingar a inveja que sentimos do seu empreendedorismo, porque "eu só quero é ser feliz, andar tranqüilamente na favela onde eu nais-ci"...
Ah me poupe, esse é o país da piada pronta mesmo...
Esses oposicionistas sem nexo vivem dizendo que tudo isso é esmola do governo para o povo, e ainda por cima tem medo das comparações desse governo com o DESGOVRNO deles, quando nem essas "esmolas" eles davam ao povo.
E viva o Lula!
O Brasil é nosso.
Não tem como convencer. É evidente.
O povo quer comer!
essa cambada que está no governo quer se perpetuar no poder dando esmolas pro povao. Bolsa-familia, restaurante etc nao é garantir futuro, profissao e coisa alguma de util. Estao acostumando os que ja nao gostam de trabalhar, em eternos medingos. Essa cambada que vive as custas da populaçao trabalhadora é que dá esses indices de preferencia pro lula!!!!!! Ele está fazendo um país de esmolantes!!!!!!!