Sobre o filósofo e matemático René Descartes?

Poderiam colocar as principais características da vida de René Descartes?

Obrigada!

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  • ⊰⊹René Descartes, filósofo e Matemático francês..

    Considerado o pai da Filosofia Moderna..

    teve como idéia central a criação de um sistema filosófico totalmente inquestionável..

    livre de críticas e perfeitamente organizado, com coerência lógica..

    Ele propunha que o pensamento científico fosse estruturado de tal modo..

    que não pudesse ser destruído por simples opinião de qualquer leigo na matéria...

    Em 1637 ele publicou seu famoso Discurso do Método..

    apresenta-se como um prólogo e três trabalhos científicos...

    Descartes propôs uma dúvida metódica, para processar todo o conhecimento da época..

    embora, ao contrário dos céticos, a sua foi uma pergunta direcionada ..

    para a busca de princípios último sobre o qual construir conhecimento sólido...

    Este princípio encontra-se na existência de uma consciência de que a dúvida ..

    em sua célebre frase "penso, logo existo"...

    Com base nessas evidências iniciais, em parte pode refazer o caminho do ceticismo..

    encontrando em Deus o último garante da verdade das evidências da razão..

    que se manifesta como idéias "claras e distintas"...

    O método cartesiano, que Descartes propostas para todas as ciências e disciplinas..

    é quebrar os problemas complexos em partes mais simples para gradualmente..

    encontrar seus elementos básicos, as idéias simples que são apresentadas à razão..

    de uma forma clara e proceda da deles, para breve, para reconstruir todo o complexo..

    exigindo que cada nova relação estabelecida entre as idéias simples deles a mesma evidência...

  • Olá!

    Metódico ao extremo.

    Disciplinado ao máximo.

    Compulsivo ao cúmulo.

    Dizem que quando a mãe do filósofo e matemático estava grávida, intuiu como o filho seria, por isso, lhe deu o nome de René Descartes, ela acertou em cheio o filho saiu descartando tudo.

    Até...

  • Foi um filósofo, físico e matemático francês. Durante a Idade Moderna também era conhecido por seu nome latino Renatus Cartesius.

    No entanto, Descartes nunca exerceu o Direito, e em 1618 alistou-se no exército do Príncipe Maurício de Nassau, com a intenção de seguir carreira militar. Mas se achava menos um ator do que um espectador: antes ouvinte numa escola de guerra do que verdadeiro militar. Conheceu então Isaac Beeckman, que o influenciou fortemente e compôs um pequeno tratado sobre música intitulado Compendium Musicae (Compêndio de Música).

    Também é dessa época (1619-1620) o Larvatus prodeo (Ut comœdi, moniti ne in fronte appareat pudor, personam induunt, sic ego hoc mundi teatrum conscensurus, in quo hactenus spectator exstiti, larvatus prodeo. Esta declaração do jovem Descartes no preâmbulo das Cogitationes Privatae (1619) é interpretada como uma confissão que introduz o tema da dissimulação, e, segundo alguns, marca uma estratégia de separação entre filosofia e teologia. Jean-Luc Marion, em seu artigo Larvatus pro Deo : Phénoménologie et théologie refere-se à abordagem dionisíaca do homem escondido diante de deus (larvatus pro Deo) como justificativa teológica do filósofo que avança mascarado (larvatus prodeo).

    Em 1619, viaja até a Alemanha, onde, no dia 10 de Novembro, teve uma visão em sonho de um novo sistema matemático e científico. Em 1622, ele retorna à França passando os anos seguintes em Paris.

    Em 1628 compõe as Regulae ad directionem ingenii (Regras para a Direção do Espírito) e parte para os Países Baixos, onde viverá até 1649. Em 1629, começa a redigir o Tratado do Mundo, uma obra de Física na qual aborda a sua tese sobre o heliocentrismo. Porém, em 1633, quando Galileu é condenado pela Inquisição, Descartes abandona seus planos de publicá-lo. Em 1635 nasce Francine, filha de uma serviçal. A criança é batizada no dia 7 de Agosto de 1635 mas morre precocemente em 1640, o que foi um grande baque para Descartes.

    Em 1637, publica três pequenos tratados científicos: A Dióptrica, Os Meteoros e A Geometria, mas o prefácio dessas obras é que faz seu futuro reconhecimento: o Discurso sobre o método.

    Em 1641, aparece sua obra filosófica e metafísica mais imponente: as Meditações Sobre a Filosofia Primeira, com os primeiros seis conjuntos de Objeções e Respostas. Os autores das objeções são: do primeiro conjunto, o teólogo holandês Johan de Kater; do segundo, Mersenne; do terceiro, Thomas Hobbes; do quarto, Arnauld; do quinto, Gassendi; e do sexto conjunto, Mersenne.

    Em 1642, a segunda edição das Meditações incluía uma sétima objeção, feita pelo jesuíta Pierre Bourdin, seguida de uma Carta a Dinet.

    Em 1643, o cartesianismo é condenado pela Universidade de Utrecht. Descartes inicia a sua longa correspondência com a Princesa Isabel (1618 – 1680), filha mais velha de Frederico V e de Isabel da Boémia. A correspondência deverá durar sete anos, até a morte do filósofo, em 1650.

    Também no ano de 1643, Descartes publica Os Princípios da Filosofia, onde resume seus princípios filosóficos que formariam "ciência". Em 1644, faz uma visita rápida a França onde encontra Chanut, o embaixador francês junto à corte sueca, que o põe em contato com a rainha Cristina da Suécia. Nesta ocasião, Descartes teria declarado que o Universo é totalmente preenchido por um "éter" onipresente. Assim, a rotação do Sol, através do éter, criaria ondas ou redemoinhos, explicando o movimento dos planetas, tal qual uma batedeira. O éter também seria o meio pelo qual a luz se propaga, atravessando-o pelo espaço, desde o Sol até nós.

    Em 1647 Descartes é premiado pelo Rei da França com uma pensão e começa a trabalhar na Descrição do Corpo Humano. Entrevista Frans Burman em Egmond-Binnen (1648), resultando na Conversa com Burman. Em 1649, vai à Suécia, a convite da Rainha Cristina. Seu Tratado das Paixões, que ele dedicou a sua amiga Isabel da Boêmia, fora publicado.

    René Descartes morreu de pneumonia no dia 11 de Fevereiro de 1650, em Estocolmo, onde estava trabalhando como professor a convite da Rainha. Acostumado a trabalhar na cama até meio-dia, há de ter sofrido com as demandas da Rainha Christina, cujos estudos começavam às 5 da manhã. Como um católico num país protestante, ele foi enterrado num cemitério de crianças não batizadas, na Adolf Fredrikskyrkan, em Estocolmo.

    Em 1667, os restos de Descartes foram repatriados para a França e enterrados na Abadia de Sainte-Geneviève de Paris. Um memorial construído no século XVIII permanece na igreja sueca.

    Embora a Convenção, em 1792, tenha projetado a transferência do seu túmulo para o Panthéon, ao lado de outras grandes figuras da França, desde 1819, seu túmulo está na Igreja de Saint-Germain-des-Prés, em Paris.

    A vila no vale do Loire onde ele nasceu foi renomeada La Haye-Descartes e, posteriormente, já no final do século XX, Descartes.

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