Cronoanálise tem sua origem fortemente atribuída aos trabalhos feitos por Frederik Taylor (1881) e Frank Gilbreth (1885). O primeiro focou o estudo de tempos com a decomposição das operações em elementos e a avaliação do ritmo do operador. O segundo focou o estudo detalhado dos movimentos, criando tabelas com o nome de cada movimento, no intuito de otimizar a execução de uma operação escolhendo-se os movimentos mais simples, de menor fadiga e com maior valor de trabalho agregado.
Frederick Taylor tinha como objetivo evitar conflitos entre interesses dos trabalhadores e da empresa e Frank Gilbreth em subtituir movimentos longos e cansativos por outros curtos e menos fatigantes.
O esforço destes 2 cientistas formou os fundamentos da Administração Científica, também conhecida como Cronoanálise, Tempos e Métodos ou mesmo Métodos e Processos.
Cronoanálise usa a cronometragem como ferramenta e apura melhor a medição do tempo real para a indicação do tempo previsto, ou seja, com o tempo medido, devemos avaliar o ritmo do operador, avaliar estatísticamente o número de medições exigidas e o grau de confiabilidade, para obter um tempo puro.
Determinando o método mais rápido e eficiente para a execução de uma operação necessária a Cronoanálise na prática identifica e fornece melhorias permitindo a redução dos custos de manufatura de um produto.
É aplicada em qualquer setor onde haja a atividade humana. Outras finalidades:
Aproveitar o tempo apurado para a coordenação e controle da produção
Base para cálculo da remuneração variável
Formar tabelas de tempos planejados
Incluir observações sobre as condições ergonômicas do trabalho
Indicar os potenciais de racionalização
Determinação dos padrões de tempo para propriação da mão de obra, carga máquina e o balanceamento de linhas e de setores da produção
Desde a publicação dos trabalhos de Taylor e Gilbreth, muito se evoluiu no conhecimento e aplicação das técnicas de Tempos e Métodos. o inicío do século XX, o matemático francês "Bedaux", identificou que o ato de conhecer os tempos de fabricação deve obedecer as regras matemáticas para "Probabilidade de números aleatórios" e assim, adotar os rígidos procedimentos estatísticos. Tais procedimentos indicam, que ao pesquisar os tempos medidos, esses devem ser configurados no Universo Verdade através da Avaliação do Rítmo com que foi realizado o tempo medido.E só assim, a média poderá ser obtida e considerada verdade, desprezando-se os erros. O tempo corrigido pelo Rítmo passou a ser conhecido como Tempo Normal, ou seja, "O Tempo requerido para que uma pessoa Normal e em condições Normais de trabalho, realize uma tarefa, tendo o Nível de Confiabilidade igual à 95% e com Erro Relativo de mais ou menos 5%. Ou seja, O Tempo Padrão obtido através do procedimento cientifico indicado por Bedaux, pode no máximo, dizer o seguinte:O Tempo Padrão tem 95% de possibilidade de estar correto, desde que, seja aceitavél a distorção para mais ou para menos de 5%.Bem como, Rítmo e Velocidade são coisas diferentes, Velocidade é a relação do espaço pelo tempo e Rítmo é o produto da Habilidade pelo Esforço. Quanto ao trabalho do casal Gilbreth, vejamos, Gilbreth dividiu as atividades manuais de qualquer tarefa em 19 movimentos básicos e atribuiu um simbolo a cada um deles, desta forma, ao descrever um método utilizando tais simbolos, foi permitido ter uma visão cinótica do todo e organizar melhor o racicínio de organização e racionalização da tarefa. Maynard, tomou isso como base, desenvolveu novos conceitos de movimentos, novos simbolos e atribuiu uma medida de tempo para cada movimento básico, desta forma, comparando-se duas análises de métodos, realizadas na mesma plataforma "MTM - Methods Time Measurement", conclui com exatidão que o método de menor valor agregado é o mais racional para a tarefa analisada. Não menos importante é a proposta do Work Factor, que consiste em um Sistema de micros-movimentos, ou seja, proposta ainda mais detalhada que o MTM. Cabe esclarecer, que tais sistemas se prestam à ferramentas para tratamento de métodos de trabalho, nunca à Tempos Padrões. Tais aprimoramentos, troxeram para a Organização Cientifica do Trabalho o cunho e tratamento realmente cientifico, a ponto, de hoje no continente europeu haver cursos de graduação e técnicos de nível médio para a formação de Agentes de Tempos e Métodos, diferentemente do Brasil, onde ainda, se forma Cronoanalistas em cursos com duração de 24,0 horas.
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Cronoanálise tem sua origem fortemente atribuída aos trabalhos feitos por Frederik Taylor (1881) e Frank Gilbreth (1885). O primeiro focou o estudo de tempos com a decomposição das operações em elementos e a avaliação do ritmo do operador. O segundo focou o estudo detalhado dos movimentos, criando tabelas com o nome de cada movimento, no intuito de otimizar a execução de uma operação escolhendo-se os movimentos mais simples, de menor fadiga e com maior valor de trabalho agregado.
Frederick Taylor tinha como objetivo evitar conflitos entre interesses dos trabalhadores e da empresa e Frank Gilbreth em subtituir movimentos longos e cansativos por outros curtos e menos fatigantes.
O esforço destes 2 cientistas formou os fundamentos da Administração Científica, também conhecida como Cronoanálise, Tempos e Métodos ou mesmo Métodos e Processos.
Cronoanálise usa a cronometragem como ferramenta e apura melhor a medição do tempo real para a indicação do tempo previsto, ou seja, com o tempo medido, devemos avaliar o ritmo do operador, avaliar estatísticamente o número de medições exigidas e o grau de confiabilidade, para obter um tempo puro.
Determinando o método mais rápido e eficiente para a execução de uma operação necessária a Cronoanálise na prática identifica e fornece melhorias permitindo a redução dos custos de manufatura de um produto.
É aplicada em qualquer setor onde haja a atividade humana. Outras finalidades:
Aproveitar o tempo apurado para a coordenação e controle da produção
Base para cálculo da remuneração variável
Formar tabelas de tempos planejados
Incluir observações sobre as condições ergonômicas do trabalho
Indicar os potenciais de racionalização
Determinação dos padrões de tempo para propriação da mão de obra, carga máquina e o balanceamento de linhas e de setores da produção
Desde a publicação dos trabalhos de Taylor e Gilbreth, muito se evoluiu no conhecimento e aplicação das técnicas de Tempos e Métodos. o inicío do século XX, o matemático francês "Bedaux", identificou que o ato de conhecer os tempos de fabricação deve obedecer as regras matemáticas para "Probabilidade de números aleatórios" e assim, adotar os rígidos procedimentos estatísticos. Tais procedimentos indicam, que ao pesquisar os tempos medidos, esses devem ser configurados no Universo Verdade através da Avaliação do Rítmo com que foi realizado o tempo medido.E só assim, a média poderá ser obtida e considerada verdade, desprezando-se os erros. O tempo corrigido pelo Rítmo passou a ser conhecido como Tempo Normal, ou seja, "O Tempo requerido para que uma pessoa Normal e em condições Normais de trabalho, realize uma tarefa, tendo o Nível de Confiabilidade igual à 95% e com Erro Relativo de mais ou menos 5%. Ou seja, O Tempo Padrão obtido através do procedimento cientifico indicado por Bedaux, pode no máximo, dizer o seguinte:O Tempo Padrão tem 95% de possibilidade de estar correto, desde que, seja aceitavél a distorção para mais ou para menos de 5%.Bem como, Rítmo e Velocidade são coisas diferentes, Velocidade é a relação do espaço pelo tempo e Rítmo é o produto da Habilidade pelo Esforço. Quanto ao trabalho do casal Gilbreth, vejamos, Gilbreth dividiu as atividades manuais de qualquer tarefa em 19 movimentos básicos e atribuiu um simbolo a cada um deles, desta forma, ao descrever um método utilizando tais simbolos, foi permitido ter uma visão cinótica do todo e organizar melhor o racicínio de organização e racionalização da tarefa. Maynard, tomou isso como base, desenvolveu novos conceitos de movimentos, novos simbolos e atribuiu uma medida de tempo para cada movimento básico, desta forma, comparando-se duas análises de métodos, realizadas na mesma plataforma "MTM - Methods Time Measurement", conclui com exatidão que o método de menor valor agregado é o mais racional para a tarefa analisada. Não menos importante é a proposta do Work Factor, que consiste em um Sistema de micros-movimentos, ou seja, proposta ainda mais detalhada que o MTM. Cabe esclarecer, que tais sistemas se prestam à ferramentas para tratamento de métodos de trabalho, nunca à Tempos Padrões. Tais aprimoramentos, troxeram para a Organização Cientifica do Trabalho o cunho e tratamento realmente cientifico, a ponto, de hoje no continente europeu haver cursos de graduação e técnicos de nível médio para a formação de Agentes de Tempos e Métodos, diferentemente do Brasil, onde ainda, se forma Cronoanalistas em cursos com duração de 24,0 horas.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Cronoanalise%22
não sei :X
mas espero que encontre a sua resposta