As células tronco embrionárias são as células realmente totipotentes, podendo, portanto, diferenciar-se potencialmente em qualquer tecido adulto, sendo ideais para o tipo de estudo e terapias que tem sido realizados, o que não ocorre com as células tronco adultas cuja capacidade de diferenciação é bem mais limitada, apesar de estudos de reprogramação genética estarem sendo executados e que, talvez, possam ampliar este potencial, ainda que a instabilidade dessas células transformadas por biotecnologia seja um problema ainda em aberto.
O problema com a utilização das células tronco embrionárias é ético pois envolveria a destruição de embriões humanos com dias ou poucas semanas de vida, o que é mal visto por parte da sociedade, principalmente, por indivíduos de formação religiosa que atribuem individualidade, personalidade e consciência, portanto, um status inalienavelmente pessoal, mesmo aos estados mais iniciais do desenvolvimento humano (para todos os efeitos indistinguível daquele dos indivíduos recém nascidos e adultos), isto é, a partir da fecundação, nos quais não há nem mesmo a formação do sistema nervoso, circulatório e respiratório, incluindo as fases antes da nidação, nas quais ainda é possível que o embrião dê origem a mais de um indivíduo.
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As células tronco embrionárias são as células realmente totipotentes, podendo, portanto, diferenciar-se potencialmente em qualquer tecido adulto, sendo ideais para o tipo de estudo e terapias que tem sido realizados, o que não ocorre com as células tronco adultas cuja capacidade de diferenciação é bem mais limitada, apesar de estudos de reprogramação genética estarem sendo executados e que, talvez, possam ampliar este potencial, ainda que a instabilidade dessas células transformadas por biotecnologia seja um problema ainda em aberto.
O problema com a utilização das células tronco embrionárias é ético pois envolveria a destruição de embriões humanos com dias ou poucas semanas de vida, o que é mal visto por parte da sociedade, principalmente, por indivíduos de formação religiosa que atribuem individualidade, personalidade e consciência, portanto, um status inalienavelmente pessoal, mesmo aos estados mais iniciais do desenvolvimento humano (para todos os efeitos indistinguível daquele dos indivíduos recém nascidos e adultos), isto é, a partir da fecundação, nos quais não há nem mesmo a formação do sistema nervoso, circulatório e respiratório, incluindo as fases antes da nidação, nas quais ainda é possível que o embrião dê origem a mais de um indivíduo.