Reserva Raposa Serra do Sol: Vcs sabem quem é o autor do texto seguinte?

'As decisões tomadas pelo aparelho de Estado, incluído o Judiciário, em relação à Raposa-Serra do Sol e mesmo à absurda área de 9,6 milhões de hectares reservada aos ianomâmis na fronteira com a Venezuela não podem ser admitidas como fato consumado. Urge resistirmos, dentro da ordem e de forma não violenta. Uma forma disponível de resistência democrática é o projeto de lei que apresentamos, em associação com o deputado Ibsen Pinheiro, para que o assunto seja submetido ao Congresso Nacional.

Atualmente, as reservas são delimitadas com base em pareceres unilaterais da Funai e homologadas por decreto do presidente da República. O projeto mantém a prerrogativa do Poder Executivo para definir as terras indígenas, mas determina que a homologação seja feita por lei ordinária, sujeita à apreciação do Legislativo. Outra inovação é que não se fará demarcação de terra indígena em faixa de fronteira. Poder soberano e popular por excelência, o Parlamento poderá oferecer soluções isonômicas para um problema que se agrava e prevenir a implantação no Brasil de um Estado multiétnico e uma Nação balcanizada, fomentada pela leniência interna e por interesses externos."

Comments

  • Este projeto deve ser analisado e até mesmo aperfeiçoado para evitar modificações futuras, independente de quem seja o autor do projeto o mesmo é de grande importância para evitar a redução do imenso território nacional a uma gleba de terras, a continuar como se encaminham as coisas em breve o Brasil não será mais dos Brasileiros e sim dos inúmeros invasores que vão se aproveitando da falda de segurança nacional (dever do Estado) em nossas fronteiras, permitindo a invasão de terras Brasileiras por etnias de todas as partes da América Latina e até mesmo do mundo todo.

  • Podocarpo

    Também fiquei surpreso. Saiu no Estado de hoje, esse artigo do Aldo Rabelo (PC do B) criticando a decisão do STF. O único voto contrário à demarcação foi do Min. Marco Aurélio Mello. No seu voto, O Min. coloca em dúvida os laudos dos antropólogos.

    O projeto do Aldo e do Ibsen Pinheiro restringe o poder da FUNAI e do Executivo, e passa a decisão final para o Congresso Nacional. Um projeto de bom senso. (2)

    PS- Lendo as demais respostas, chamou-me atenção ,o texto grafado por SSL, pelo teor e forma. Concordo com seu todo e destaco esta parte.

    "Voltando para a parte política, podemos ver que em se tratando de defender os interesses do Brasil, e sobretudo do cidadão brasileiro, tanto o comunista Deputado Aldo Rebelo como o General Augusto Heleno (cujo não conheço sua inclinação ideológica), caminham juntos para dizer um grande NÃO à internacionalização dos recursos brasileiros na Amazônia, seja como fonte de exploração científica, de bens não renováveis ou qualquer outra."

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  • Podocarpo

    Também fiquei surpreso. Saiu no Estado de hoje, esse artigo do Aldo Rabelo (PC do B) criticando a decisão do STF. O único voto contrário à demarcação foi do Min. Marco Aurélio Mello. No seu voto, O Min. coloca em dúvida os laudos dos antropólogos.

    O projeto do Aldo e do Ibsen Pinheiro restringe o poder da FUNAI e do Executivo, e passa a decisão final para o Congresso Nacional. Um projeto de bom senso.

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  • Oi Podocarpo,

    Parece ser do Aldo Rebelo e é claro que concordo com ele, mesmo porque como somos uma democracia e temos três poderes o Legislativo tem de opinar tambem.

    Tomara que o povo junto com o legislativo cheguem a um consenso para acabar de vez com esta tentativa de hegemonia do executivo.

    Se o dasilva achar de bom tom que venda seu apartamento no ABC paulista, pois jamais concordaremos que ele negocie terras Brasileiras em proveito próprio e de seu partido.

    Um abraço,

  • Olá, eu apreciaria que vocês lessem o que escrevo aqui, pois é essa uma questão de suma importância para o futuro de todos nós brasileiros.

    Em todas as eleições que eu tive oportunidade de votar, votei no Sr Aldo Rebelo do PCdoB, para deputado.

    Ele conhece o fato que tropas americanas e inglesas já estiveram prestes a atacar Roraima em 1993, quando o então Presidenete Itamar Franco quase assinou a demarcação de terras.

    O plano de roubar parte da Amazônia era simples: primeiro as terras eram demarcadas, e depois "sob forte pressão dos povos indìgenas da região" a ONU reconheceria a independência da primeira nação 100% indígena do planeta. E as tropas já estavam alí, na fronteira com Guiana, para assegurar de que a decisão da ONU fosse cumprida.

    Dentro de todo este contexto, e deixando um pouco de lado esta parte estritamente política, uma voz que de fato deve ser escutada, é a do General Augusto Heleno, aquele mesmo que já conta com seguidores aqui no yahoo. Em suas polêmicas e recentes declarações, ele expôs para a sociedade uma realidade que vem sendo esquecida, e até mesmo encoberta durante pelo menos 15 ou 20 anos.

    Pode-se dizer que sua repentina aparição na mídia foi um soco no estômago daqueles que vêem na Amazonia uma fonte de especulação financeira de caráter entreguista e que fira de alguma forma os interesses do Estado brasileiro e seu povo.

    O fundamento das críticas sobre a questão da Reserva Raposa do Sol, não é que o Brasil esteja perdendo terras para os índios, mas sim que estes poderiam ter autonomia política para decidir negociar os frutos dessa terra como bem entendam sem a necessidade de aval do Governo do Brasil. A grande preocupação são de fato os recursos naturais que alí se encerram.

    Se me for permitida uma breve análise, podemos notar também que ele, diferentemente de seus seguidores mais aficcionados aqui no yahoo, não vê com bons olhos nenhum tipo de exploração dos recursos naturais em solo brasileiro por empresas estrangeiras, como o caso da Vale, e inclusive foi veemente em suas denúncias a respeito de ONGs que são patrocinadas por multinacionais exatamente para promoverem e disceminarem esta idéia em escala nacional e internacional.

    Voltando para a parte política, podemos ver que em se tratando de defender os interesses do Brasil, e sobretudo do cidadão brasileiro, tanto o comunista Deputado Aldo Rebelo como o General Augusto Heleno (cujo não conheço sua inclinação ideológica), caminham juntos para dizer um grande NÃO à internacionalização dos recursos brasileiros na Amazônia, seja como fonte de exploração científica, de bens não renováveis ou qualquer outra.

    O mais importante é que toda a sociedade deve se mobilizar a fim de entender e discutir o grande problema que cerca a questão da delimitação de terras indígenas, e não podemos nos deixar levar a chamá-las de "nações indígenas", como querem nos enfiar goela abaixo.

    Ficou um pouco longo, mas eu quis citar os pontos nos quais me baseio para também ser CONTRA à demarcação na forma como está sendo concebida desde o Governo Collor até o presente Governo Lula, passando pelo Governo FHC.

    Quando eu escreví um texto tão grande sobre o tema pela útlima vez, foi exatamente na ocasião da privatização da Vale do Rio Doce, e que até hoje, como cidadão brasileiro, assim como Aldo e Heleno, me sinto lesado.

    NÃO VAMOS DEIXAR ACONTECER COM A AMAZÔNIA O QUE ACONTECEU COM O MINÉRIO DE FERRO!

    DIGA NÃO A DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS NA RESERVA RAPOSA DO SOL.

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