Um cego de nascença pode ter sonhos visuais. Qual a explicação para isso?

Um estudo do físico português Hélder Bértolo, que consistiu na análise dos sonhos de cegos congênitos ou de nascença, permitiu verificar que existiam conteúdos visuais nesses sonhos. Ele concluiu que “os resultados demonstraram que não há grande distinção entre o sonho de um cego e o de um normovisual.”

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  • O estudo do físico Hélder Bértolo confirma o caso dos cegos de nascença que depois de uma experiência de quase morte()EQM) são capazes de descrever o ambiente da Uti, incluindo a equipe médica.

  • A Doutrina Espírita tem uma explicação para esta e outras problemáticas, como por exemplo os sonhos inspirativos e premonitórios: Quando adormecemos, o corpo descansa e os nossos sentidos vão enfraquecendo progressivamente à medida em que penetramos em estados de sono mais profundos. O nosso Espírito aproveita o relaxamento progressivo dos órgãos físicos e vai se libertando gradualmente das amarras que o corpo físico lhe cria. Quando o desprendimento está na fase inicial, as sensações, os desejos e as preocupações da vida quotidiana misturam-se com a realidade que o Espírito experimenta. Como a atenção da alma se desvia do corpo, como já não regula as funções cerebrais, essa atividade cerebral é automática provocando alguma desordem e incoerência em algumas imagens que nos recordamos quando sonhamos. À medida que a alma se desprende cada vez mais dos liames da matéria, a ação dos sentidos psíquicos se torna predominante e mais capazes nos tornamos para assumir a plenitude espiritual, transportando-nos a um plano mais ou menos elevado do plano espiritual, onde, com a ajuda desses sentidos próprios mais despertos, podemos interagir, conversar e conviver com outros Espíritos e receber as suas sugestões. A história humana está recheada de situações em que os sonhos produzem inspirações sublimes e encantadoras, transformadas em memoráveis obras de arte. Assim também se pode explicar os conteúdos visuais nos sonhos dos cegos de nascença. Durante o sono, a percepção visual é percebida pelos sentidos psíquicos que, nesta altura, se encontram mais despertos, e, mesmo não havendo uma recordação perfeita do seu conteúdo, o cérebro consegue registrá-los.

    Como nos explica Allan Kardec em O Livro dos Espíritos:

    “Isso explica porque, muitas vezes, o sonho é lúcido, repleto de cores, sons, imagens, e quando acordamos perdemos totalmente a lembrança. Ficamos apenas com as sensações no fundo da alma. O cérebro, que é o instrumento pelo qual a mente se expressa em nível físico, é ainda muito grosseiro para registrar as impressões sutis que a mente liberta é capaz de registrar. É como se o cérebro não conseguisse decodificar as informações que lhe chegam durante o desprendimento pelo sono.”

    O sono é um estado de emancipação da alma que nos permite, diariamente, o contato com a nossa verdadeira natureza. A Doutrina Espírita, antes da existência de qualquer teoria científica sobre os sonhos, já os explicava tal como a ciência atual, como uma simples manifestação cerebral, e, antes da psicanálise de Freud, como a manifestação dos desejos e preocupações humanas. Mas foi ainda mais além e reconheceu também como lembranças das atividades do Espírito, aproveitando o desprendimento que o sono lhe proporciona.

    Saiba que ninguém é cego, porque essa é uma situação passageira, própria do organismo físico e nunca do espírito imortal. Assim como você não é branco nem negro, e não é gordo nem magro, pois essas são qualidades do corpo físico. Você não É negro, nem branco, nem cego, nem mudo; você apenas ESTÁ branco, negro, cego ou mudo.

    Pense nisso!

  • O cego, dependendo da sua situação evolutiva, a sua percepção é compreensão se torna muito mais ampla do que quem tem plena visão. Veja:

    01 Durante o sono, a alma repousa como o corpo?

    – Não, o Espírito nunca fica inativo. Durante o sono, os laços que o prendem ao corpo se relaxam e, como o corpo não precisa do Espírito, ele percorre o espaço e entra em relação mais direta com outros Espíritos.

    402 Como avaliar a liberdade do Espírito durante o sono?

    – Pelos sonhos. Quando o corpo repousa, o Espírito tem mais condições de exercer seus dons, faculdades do que em vigília; tem a lembrança do passado e algumas vezes a previsão do futuro; adquire mais poder e pode entrar em comunicação com outros Espíritos, neste mundo ou em outro. Quando dizeis: tive um sonho esquisito, horrível, mas que não tem nada de real, enganais-vos; é, muitas vezes, a lembrança dos lugares e das coisas que vistes ou que vereis numa outra existência, ou num outro momento. O corpo, estando entorpecido, faz com que o Espírito se empenhe em superar suas amarras e investigar o passado ou o futuro.

    Pobres homens, que pouco conheceis dos mais simples fenômenos da vida! Julgai-vos sábios e, entretanto, vos embaraçais com as coisas mais simples; ficais perturbados com a pergunta de todas as crianças: o que fazemos quando dormimos? Que são os sonhos?

    Continua:> http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/le/l...

  • No caso das pessoas que já nasceram cegas seus sonhos são compostos por situações de diversos tipos, vividas e percebidas do modo como elas "veem" o mundo acordadas, esclarece ela. "Seus sonhos são formados por imagens perceptivas, não visuais, como imagens auditivas, táteis, olfativas e gustativas. Mesmo sem a imagem visual, a sensação que um cego de nascença tem ao sonhar é a mesma de uma pessoa que possui a visão".

  • PODE SER TRANSFERENCIA GENICA DE ALGUM TIPO DE MEMORIA ANCESTRAL GRAVADA NOS GENS TIPO QUANDO SE COMPARA O MEDO NATURAL DE UMA CRIANÇA AO FOGO MAS NÃO TANTO A UMA TOMADA..DIZEM QUE POR QUE O FOGO É MAIS ANTIGO DA EPOCA DO ERECTUS E PORTANTO TEVE TEMPO PARA SER GRAVADO NO DNA, MAS A ELETRICIDADE É RECENTE..

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