Dermatobiose ou mais comumente berne, é a denominação do estado larval da Dermatobia hominis, parasitas de animais domésticos, em particular dos bovinos, produzindo uma miíase nodular.
BERNE: UM PEQUENO PARASITO, PORÉM, UM GRANDE PROBLEMA
A mosca Dermatobia hominis, cuja fase larval, no Brasil, é denominada por berne, encontra-se distribuída desde o sul do México, na América Central, em algumas ilhas do Caribe (Antilhas menores, Trinidad e Tobago) e em todos os países das América do Sul.
No Brasil, encontra-se distribuída em quase todos os Estados, variando de intensidade de acordo com as condições climáticas. No Mato Grosso do Sul, está presente durante o ano todo com picos populacionais em setembro/outubro e, em números consideráveis, durante todo o período chuvoso.
O berne, uma vez presente nos animais causa a chamada miíase furuncular ou dermatobiose, que se caracteriza pela formação de nódulos no hospedeiro, com a presença de uma ou mais larvas no interior. Ocasionalmente, podem ocorrer infiltração bacteriana e formação de abcessos subcutâneos, além de postura de ovos pela Cochliomyia hominivorax, mosca da bicheira, o que determinaria o estabelecimento de uma miíase primária.
Nas propriedades rurais, a D. hominis ataca preferencialmente os bovinos, entretanto, outros animais domésticos podem ser parasitados como; o cabrito, o cão, o eqüino, o búfalo, o porco, enfim, todos os animais de sangue quente, inclusive o homem.
BIOLOGIA
A D. hominis possui um aspecto curioso no hábito de oviposição, pois ela, precisa de um outro inseto, geralmente outra mosca, como vetor de seus ovos, para levar o berne até o hospedeiro e iniciar assim, seu ciclo biológico.
O ciclo de vida da mosca do berne é estritamente rural e nele devem-se distinguir as chamadas fase doméstica e fase selvagem. A fase doméstica se realiza entre os bovinos e os vetores de seus ovos, onde observa-se um grande número de animais com alto grau de infestação. A fase selvagem ocorre em áreas de bosques com bovinos em volta, onde, tanto o número de animais infestados, quanto o grau de infestação, são baixos.
O homem desempenha um papel importante na sua manutenção e disseminação, pela convivência com o parasitismo, pelo comércio de animais infestados, pela transferência de animais com berne para regiões livres deste e, pela manutenção de invernadas sujas e de animais infestados na propriedade.
PREJUÍZOS
Os prejuízos econômicos à pecuária se traduzem pela redução na produção de carne, de leite, retardo do crescimento, pré disposição à enfermidades diversas e, danos parciais ou totais nos couros, os quais, ainda acarretam prejuízos às indústrias calçadistas e produtos afins.
Não se têm os valores exatos dos prejuízos causados pelo berne, mas sabe-se que são de grande monta. Para se ter um exemplo, basta citar que animais com 20 a 40 bernes, chegam a perder entre 9 a 14% de peso. Vacas leiteiras infestadas por 50 bernes, reduzem de 18 a 25% suas produções de leite. Peles com 10 a 20 perfurações em sua região nobre, perdem de 30 a 40% de seu valor comercial.
Comparativamente aos Estados Unidos, o Brasil perde anualmente U$ 505,02 milhões na produção de couro, onde o berne contribui com 18,01% dos defeitos apresentados. Prejuízos atribuídos a D. hominis são citados para a América Latina em U$ 200 milhões anuais e, para o Brasil valores superiores a U$ 36 milhões anuais.
O berne só não causa maiores prejuízos, porque sua presença em grande número nos animais, leva ao surgimento de lesões abertas de extensões variadas, com a presença de sangue ou secreção purulenta e atraindo outras moscas, o que leva o produtor a trata-la, ainda que de forma empírica. Neste caso, o tratamento mais usual tem sido a aplicação de organofosforado (Neguvon) diluído em óleo queimado, resolvendo assim, somente o problema da lesão, não atuando de forma preventiva.
CONTROLE
É difícil estabelecer normas para erradicar a D. hominis, pois haveria a necessidade de se controlar não só os hospedeiros domésticos, mas também os silvestres e os vetores. A esterilização química ou física seria a única possibilidade, ainda que a longo prazo.
Em relação ao controle biológico pode-se afirmar que ainda não foram encontrados, bactérias, vírus, parasitas, predadores eficientes e aplicáveis na prática.
O controle desta mosca se faz quase que exclusivamente por meio de produtos químicos, visando o estágio larval (berne) que se realiza no hospedeiro, ocasião em que a maior parte dos danos já não têm mais como ser revertida. Este controle diminui os prejuízos da produção, porém, pode deixar resíduos no animal e no ambiente. Os prejuízos no couro persistem pelas seqüelas deixadas.
A aplicação dos produtos químicos é realizado por meio de banhos de aspersão, dorsal, nas formas parenteral, subcutânea ou oral.
Atualmente, entre os inseticidas mais usados estão os organofosforados, as salicilanilidas, as avermectinas (endectocidas), os piretróides e outros, entretanto, os resultados obtidos nem sempre são satisfatórios, devido as variações e peculiaridades de cada propriedade.
Para se ter melhor resultado, o produto deve ser aplicado de forma estratégica e racional. A aplicação deve ser feita, nos animais, ao início da estação chuvosa (setembro/outubro), seguindo mais dois tratamentos com intervalos de 21 dias. O tratamento ao berne pode ser associado ao tratamento de outras parasitoses, neste caso, utilizar produtos que tenham ação sobre os diversos parasitas, ao mesmo tempo, observando as recomendações de tratamentos para cada um.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Dentre os ectoparasitos de gado de corte nos cerrados, atualmente a D. hominis é, sem dúvida, um dos mais importantes, sendo responsável pela infestação de muitos animais, não só os bovinos, com consideráveis prejuízos aos animais e a economia nacional. Seu ciclo de vida é complexo, o seu controle é realizado quase que exclusivamente sobre a fase larval, quando os danos e prejuízos já estão instalados. As alternativas de controle disponíveis são dirigidas, principalmente, aos insetos veiculadores (portadores de ovos), e não à própria Dermatobia. Estas alternativas são pouco eficientes e incluem o manejo de esterqueiras, a remoção de carcaças, a remoção de bosques e a limpeza de pastagens as quais visam a redução do número de habitats dos insetos veiculadores e da própria mosca.
Os bosques têm função benéfica no meio ambiente do rebanho, embora, isto não tenha sido quantificado quanto aos zebuínos. Para os taurinos existem evidências de que a manutenção de bosques tem a sua importância, entretanto, os prejuízos causados pelo berne são altos e devem ser levados em consideração.
A manutenção do sangue zebu no rebanho, também é importante, no caso do berne, uma vez que os zebuínos são animais mais resistentes a este ectoparasito.
As informações aqui prestadas, não dispensam a assistência técnica, necessária ao bom desempenho de qualquer sistema de produção.
Geralmente, as larvas surgem no interior da pele dos indivíduos porque a mosca varejeira deposita seus ovos sobre feridas existentes na pele. Ao fim de algum tempo, as larvas nascem e começam a desenvolver-se, alimentando-se da “carne” do indivíduo, A sobrevivência das larvas é de 1 mês ou mais, causando agravamento dos sintomas da berne ao longo do tempo no paciente.
berne que eu conheço é um parasita do gado, como uma larva posta por uma mosca, ficando alojado abaixo da pele do animal, e, às vezes, costuma atacar também pessoas.
Dermatobiose ou mais comumente berne, é a denominação do estado larvar da Dermatobia hominis, parasitos de animais domésticos, em particular dos bovinos, produzindo uma miíase nodular.
As primeiras referências de parasitismo desta larva foram notificadas em silvícolas no século XVI, em regiões ribeirinhas no Brasil.
A ocorrência desta parasitose estende-se por toda a América Latina, desde o Sul do México até o Uruguai, à excessão do Chile, único país sem ocorrência.
As larvas da D. hominis têm grande importância econômica, em função de suas larvas serem biontófogas, necessitando de tecido vivo para sobreviverem.
A forma larval em seus três instares produz miíase nodular ou furuncular, com grande prejuízos aos hospedeiros.
Trata-se de parasito cuja importância econômica se ressente em quase 90 % das peles adquiridas pelos cortumes.
O mínimo de perfurações provocadas pelo ciclo parasitário, correspondente à metade do couro, ou seja, um dos lados do animal, pode variar de 15 a 531, sendo a média mais elevada 157,08 ± 63,13.
Com isto, as indústrias coureiro-atacadista e de artefatos em geral, arcam com prejuízos na ordem de 20 % em sua produção.
Em danos diretos, a dermatobiose pela irritação, interfere na produtividade de carne e leite, além de compromoter o desenvolvimento ponderal de animais em fase de crescimento.
A mosca do berne é um inseto morfologicamente diferente das outras moscas, sendo de cor metálica azulada para esverdeada, grande, 3 vezes maior que as moscas-do-estábulo e domésticas.
Além de parasitar os animais domésticos e silvestres, não muito freqüente,o berne também parasita os humanos.
Para sua multiplicação e reprodução, a D. hominis necessita de outras moscas para veicularem seus ovos, as quais são chamadas de vetoras, foréticas ou veiculadoras de larvas do berne.
Os animais de pelagem escura são os mais atacados, devido esses animais atraírem os veiculadores dos ovos da D. hominis.
A D. hominis possuem mais de 50 vetores de seus ovos, porém, nos bovinos, os principais vetores são a Stomoxys calcitrans, Musca doméstica, Fannia pusio e Sarcopromusca pruna.
É um parasito que possui de acordo com cada país nomes vulgares, como:
Argentina - Ura
Brasil - Berne
Bolívia - Boro
Colômbia - Nuche
Costa Rica - Tórsalo
El Salvador - Nuche
Equador - Tupe
Guatemala - Colmoyote
Honduras - Tórsalo
México - Moyocuil
Nicarágua - Tórsalo
Panamá - Nu che
Paraguai - Ura
perú - Mirunta
Uruguai - Ura
Venezuela - Gusano de montes ou Gusando de mosquito
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Dermatobiose ou mais comumente berne, é a denominação do estado larval da Dermatobia hominis, parasitas de animais domésticos, em particular dos bovinos, produzindo uma miíase nodular.
BERNE: UM PEQUENO PARASITO, PORÉM, UM GRANDE PROBLEMA
A mosca Dermatobia hominis, cuja fase larval, no Brasil, é denominada por berne, encontra-se distribuída desde o sul do México, na América Central, em algumas ilhas do Caribe (Antilhas menores, Trinidad e Tobago) e em todos os países das América do Sul.
No Brasil, encontra-se distribuída em quase todos os Estados, variando de intensidade de acordo com as condições climáticas. No Mato Grosso do Sul, está presente durante o ano todo com picos populacionais em setembro/outubro e, em números consideráveis, durante todo o período chuvoso.
O berne, uma vez presente nos animais causa a chamada miíase furuncular ou dermatobiose, que se caracteriza pela formação de nódulos no hospedeiro, com a presença de uma ou mais larvas no interior. Ocasionalmente, podem ocorrer infiltração bacteriana e formação de abcessos subcutâneos, além de postura de ovos pela Cochliomyia hominivorax, mosca da bicheira, o que determinaria o estabelecimento de uma miíase primária.
Nas propriedades rurais, a D. hominis ataca preferencialmente os bovinos, entretanto, outros animais domésticos podem ser parasitados como; o cabrito, o cão, o eqüino, o búfalo, o porco, enfim, todos os animais de sangue quente, inclusive o homem.
BIOLOGIA
A D. hominis possui um aspecto curioso no hábito de oviposição, pois ela, precisa de um outro inseto, geralmente outra mosca, como vetor de seus ovos, para levar o berne até o hospedeiro e iniciar assim, seu ciclo biológico.
O ciclo de vida da mosca do berne é estritamente rural e nele devem-se distinguir as chamadas fase doméstica e fase selvagem. A fase doméstica se realiza entre os bovinos e os vetores de seus ovos, onde observa-se um grande número de animais com alto grau de infestação. A fase selvagem ocorre em áreas de bosques com bovinos em volta, onde, tanto o número de animais infestados, quanto o grau de infestação, são baixos.
O homem desempenha um papel importante na sua manutenção e disseminação, pela convivência com o parasitismo, pelo comércio de animais infestados, pela transferência de animais com berne para regiões livres deste e, pela manutenção de invernadas sujas e de animais infestados na propriedade.
PREJUÍZOS
Os prejuízos econômicos à pecuária se traduzem pela redução na produção de carne, de leite, retardo do crescimento, pré disposição à enfermidades diversas e, danos parciais ou totais nos couros, os quais, ainda acarretam prejuízos às indústrias calçadistas e produtos afins.
Não se têm os valores exatos dos prejuízos causados pelo berne, mas sabe-se que são de grande monta. Para se ter um exemplo, basta citar que animais com 20 a 40 bernes, chegam a perder entre 9 a 14% de peso. Vacas leiteiras infestadas por 50 bernes, reduzem de 18 a 25% suas produções de leite. Peles com 10 a 20 perfurações em sua região nobre, perdem de 30 a 40% de seu valor comercial.
Comparativamente aos Estados Unidos, o Brasil perde anualmente U$ 505,02 milhões na produção de couro, onde o berne contribui com 18,01% dos defeitos apresentados. Prejuízos atribuídos a D. hominis são citados para a América Latina em U$ 200 milhões anuais e, para o Brasil valores superiores a U$ 36 milhões anuais.
O berne só não causa maiores prejuízos, porque sua presença em grande número nos animais, leva ao surgimento de lesões abertas de extensões variadas, com a presença de sangue ou secreção purulenta e atraindo outras moscas, o que leva o produtor a trata-la, ainda que de forma empírica. Neste caso, o tratamento mais usual tem sido a aplicação de organofosforado (Neguvon) diluído em óleo queimado, resolvendo assim, somente o problema da lesão, não atuando de forma preventiva.
CONTROLE
É difícil estabelecer normas para erradicar a D. hominis, pois haveria a necessidade de se controlar não só os hospedeiros domésticos, mas também os silvestres e os vetores. A esterilização química ou física seria a única possibilidade, ainda que a longo prazo.
Em relação ao controle biológico pode-se afirmar que ainda não foram encontrados, bactérias, vírus, parasitas, predadores eficientes e aplicáveis na prática.
O controle desta mosca se faz quase que exclusivamente por meio de produtos químicos, visando o estágio larval (berne) que se realiza no hospedeiro, ocasião em que a maior parte dos danos já não têm mais como ser revertida. Este controle diminui os prejuízos da produção, porém, pode deixar resíduos no animal e no ambiente. Os prejuízos no couro persistem pelas seqüelas deixadas.
A aplicação dos produtos químicos é realizado por meio de banhos de aspersão, dorsal, nas formas parenteral, subcutânea ou oral.
Atualmente, entre os inseticidas mais usados estão os organofosforados, as salicilanilidas, as avermectinas (endectocidas), os piretróides e outros, entretanto, os resultados obtidos nem sempre são satisfatórios, devido as variações e peculiaridades de cada propriedade.
Para se ter melhor resultado, o produto deve ser aplicado de forma estratégica e racional. A aplicação deve ser feita, nos animais, ao início da estação chuvosa (setembro/outubro), seguindo mais dois tratamentos com intervalos de 21 dias. O tratamento ao berne pode ser associado ao tratamento de outras parasitoses, neste caso, utilizar produtos que tenham ação sobre os diversos parasitas, ao mesmo tempo, observando as recomendações de tratamentos para cada um.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Dentre os ectoparasitos de gado de corte nos cerrados, atualmente a D. hominis é, sem dúvida, um dos mais importantes, sendo responsável pela infestação de muitos animais, não só os bovinos, com consideráveis prejuízos aos animais e a economia nacional. Seu ciclo de vida é complexo, o seu controle é realizado quase que exclusivamente sobre a fase larval, quando os danos e prejuízos já estão instalados. As alternativas de controle disponíveis são dirigidas, principalmente, aos insetos veiculadores (portadores de ovos), e não à própria Dermatobia. Estas alternativas são pouco eficientes e incluem o manejo de esterqueiras, a remoção de carcaças, a remoção de bosques e a limpeza de pastagens as quais visam a redução do número de habitats dos insetos veiculadores e da própria mosca.
Os bosques têm função benéfica no meio ambiente do rebanho, embora, isto não tenha sido quantificado quanto aos zebuínos. Para os taurinos existem evidências de que a manutenção de bosques tem a sua importância, entretanto, os prejuízos causados pelo berne são altos e devem ser levados em consideração.
A manutenção do sangue zebu no rebanho, também é importante, no caso do berne, uma vez que os zebuínos são animais mais resistentes a este ectoparasito.
As informações aqui prestadas, não dispensam a assistência técnica, necessária ao bom desempenho de qualquer sistema de produção.
Geralmente, as larvas surgem no interior da pele dos indivíduos porque a mosca varejeira deposita seus ovos sobre feridas existentes na pele. Ao fim de algum tempo, as larvas nascem e começam a desenvolver-se, alimentando-se da “carne” do indivíduo, A sobrevivência das larvas é de 1 mês ou mais, causando agravamento dos sintomas da berne ao longo do tempo no paciente.
berne que eu conheço é um parasita do gado, como uma larva posta por uma mosca, ficando alojado abaixo da pele do animal, e, às vezes, costuma atacar também pessoas.
Dermatobiose ou mais comumente berne, é a denominação do estado larvar da Dermatobia hominis, parasitos de animais domésticos, em particular dos bovinos, produzindo uma miíase nodular.
As primeiras referências de parasitismo desta larva foram notificadas em silvícolas no século XVI, em regiões ribeirinhas no Brasil.
A ocorrência desta parasitose estende-se por toda a América Latina, desde o Sul do México até o Uruguai, à excessão do Chile, único país sem ocorrência.
As larvas da D. hominis têm grande importância econômica, em função de suas larvas serem biontófogas, necessitando de tecido vivo para sobreviverem.
A forma larval em seus três instares produz miíase nodular ou furuncular, com grande prejuízos aos hospedeiros.
Trata-se de parasito cuja importância econômica se ressente em quase 90 % das peles adquiridas pelos cortumes.
O mínimo de perfurações provocadas pelo ciclo parasitário, correspondente à metade do couro, ou seja, um dos lados do animal, pode variar de 15 a 531, sendo a média mais elevada 157,08 ± 63,13.
Com isto, as indústrias coureiro-atacadista e de artefatos em geral, arcam com prejuízos na ordem de 20 % em sua produção.
Em danos diretos, a dermatobiose pela irritação, interfere na produtividade de carne e leite, além de compromoter o desenvolvimento ponderal de animais em fase de crescimento.
A mosca do berne é um inseto morfologicamente diferente das outras moscas, sendo de cor metálica azulada para esverdeada, grande, 3 vezes maior que as moscas-do-estábulo e domésticas.
Além de parasitar os animais domésticos e silvestres, não muito freqüente,o berne também parasita os humanos.
Para sua multiplicação e reprodução, a D. hominis necessita de outras moscas para veicularem seus ovos, as quais são chamadas de vetoras, foréticas ou veiculadoras de larvas do berne.
Os animais de pelagem escura são os mais atacados, devido esses animais atraírem os veiculadores dos ovos da D. hominis.
A D. hominis possuem mais de 50 vetores de seus ovos, porém, nos bovinos, os principais vetores são a Stomoxys calcitrans, Musca doméstica, Fannia pusio e Sarcopromusca pruna.
É um parasito que possui de acordo com cada país nomes vulgares, como:
Argentina - Ura
Brasil - Berne
Bolívia - Boro
Colômbia - Nuche
Costa Rica - Tórsalo
El Salvador - Nuche
Equador - Tupe
Guatemala - Colmoyote
Honduras - Tórsalo
México - Moyocuil
Nicarágua - Tórsalo
Panamá - Nu che
Paraguai - Ura
perú - Mirunta
Uruguai - Ura
Venezuela - Gusano de montes ou Gusando de mosquito
USA - Human Botfly
Olá:
O berne é uma larva de mosca: um filhote de mosquito.
A mosca precisa desovar para garantir su reprodução: escolhe um hospedeiro para depositar seus ovos: pode ser um humano!
Assim que o faz, o ovo se desenvolve: é o que conhecemos por berne...
Ats.,
NL
NA TESTA O PESSOAL TEM TIDO É CHIFRE MESMO.
O PESSOAL FEZ DIREITINHO A LIÇÃO DE CASA, PESQUISARAM BEM .
TODOS SABEM BEM O QUE É BERNE -LARVA DE VAREJEIRA( MOSCA)
Eu conheço berne como um parasita que pega em animais,até já vi em cavalos ,é um horror ,sugam o sangue do animal. bjsssssssssssss
ovo de mosca verejeira!
que cria uma larva e se aloja na carne dos mamiferos, inclusive o homem!
é um parasita que normalmente dá em animais,
as moscas colocam ele, um bigatinho que vai crescendo
tem gente que gosta de espremer é igual espinha