Quando a mente cria desvios radicais sobre nascimento e morte de estrelas?

Para falar sobre esta esquisitice cósmica, Erick T. Young, hoje, diretor da Science Mission Operations for Stratospheric Observatory For Infrared Astronomy (Sofia).

Young foi astrônomo do Steward Observatory da University of Arizona de 1978 a 2009. Ele tem participado de equipes cientificas de quase todos os maiores equipamentos espaciais em infravermelho, incluindo o Infared Space Observatory, a câmera NIMOS de Campo Largo 3 do telescópio espacial Hubble, e ainda o Spitzer Space Telescope e o James Webb Space Telescope, ainda por vir.

Diz Young: a teoria é coerente em si mesma e ajusta a um crescente corpo de observações. Ainda assim, está longe de ser completa. Cada sentença do parágrafo anterior demanda explicação. Quatro questões, em particular, perturbam os astrônomo/astrofísicos.

A primeira: se os núcleos densos são os ovos que originam as estrelas, onde estão as galinhas cósmicas? As nuvens devem ter vindo de algum lugar, e a sua formação não é bem entendida.

Segunda: o que provoca o colapso do núcleo? Qualquer que seja o mecanismo de início, ele determina a taxa de formação estelar e as massas finais.

Terceiro: como as estrelas embrionárias afetam umas às outras? A teoria padrão descreve estrelas individuais em isolamento; mas não diz o que acontece quando elas se formam bem próximas, como ocorre geralmente. Ainda diz em uma descoberta recente que o nosso soberano Sol nasceu em um aglomerado, que desde então tem se dispersado.

Quarta: como estrelas muito massivas se formam? A teoria patrão do astrônomos/astrofísicos funciona bem para construir estrelas com até 20 massas do Sol, mas ainda é esquisita para as de maior massa, para as quais a tremenda luminosidade deveria destruir a nuvem antes que a estrela que se diz nascente pudesse acumular a massa requerida.

O vapor de gás contido em toda esfericidade do Sistema Interestelar, significa que há uma clara percepção de que é preciso atentar para os conceitos que não fiquem apenas em teias de argumentos e contra-argumentos, teses e hipóteses que se imbricam, se atraem e se repelem, formando ouvidos arredios, mal-avisados, que ainda confunde as poeiras de vapor aneliformes do Sistema Interestelar com argumentos metafóricos de nascimento e morte de estrelas, outras galáxias, buracos negros e de minhocas além de outras esquisitices mais.

Concorda, ou prefere provar o contrário?

Update:

Matheus Luiz,

Parabenizo pelo seu conhecimento.

Comments

  • Se eu te desse o meu conhecimento a você. Seria um Sábio se soubesse a diferença...

  • Concorda com o que? Isso apenas mostra que a astronomia assim todas as outras ciência ainda está em desenvolvimento e que nós não sabemos ainda todas as respostas. Alias, quando soubermos todas as respostas, se é que um dia isso irá acontecer, não há mais motivo para se fazer ciência religião ou filosofia.

Sign In or Register to comment.