Companheiro, a coisa aí vai muito além do que imagina sua vã filosofia. A engenharia acústica envolvida, que estuda e procura desenvolver métodos para um reprodução fiel de ondas sonoras, tem por base transformar energia mecânica em energia acústica ou eletrica, assim como energia eletrica em acústica ou mecânica.
Seu módulo vai depender única e exclusivamente do conceito do projeto e dos alto falantes e caixas acústicas utilizados. Nenhuma regulagem no módulo (que se resumem em graves, médios e agudos), inversão de polaridade, etc, irá te trazer algum benefício, se o projeto geral não for bem elaborado. O uso de um bom crossover e de capacitores fazem uma diferença enorme.
O altof alante por si só não é capaz de gerar altos níveis de pressão sonora (SPL) em dB se não tiver acondicionado em uma caixa devidamente preparada para ele. Isso tudo envolve o projeto acústico, até mesmo seu rendimento elétrico será afetado se não houver critérios no projeto.
Os parâmetros Thielle-Small:
Os parâmetros Thielle-Small são constantes específicas de cada alto falante, São as características mecânicas e elétricas de determinado transdutor reduzidas a números. Estes parâmetros são os dados de entrada para os cálculos de caixas e muita atenção será necessária pois um cálculo descuidado não só irá contribuir para uma qualidade chula mas também é possível que se cause danos aos alto-falantes.
E a última coisa que queríamos ver é um alto falante novinho passar a “arranhar” tornando impossível a audição. Este acidente em especial se dá normalmente por sobre-excursão do cone do alto falante. Este literalmente “soca” sua bobina no fundo do conjunto magnético e a empena. Muitos acham bonito ver uma caixa que tenha um alto falante fazendo movimentos exagerados, mas o fato é que a caixa do dito cujo foi projetada com deficiência. Nas baixas freqüências, mesmo aplicando potências muito inferiores a suportada pelo alto-falante, ocorrem movimentos vigorosos e a bobina pode bater com força no fundo do conjunto magnético. Nem sempre isto pode ser evitado, sendo necessário adicionar um filtro que proteja o equipamento das freqüências muito baixas.
Parâmetros de Falantes e caixas:
Fs: Freqüência de oscilação natural (ressonância) do falante ao ar Livre
Qes: Fator de perdas de eficiência do alto-falante ao ar livre, considerando apenas perdas elétricas.
Qms: idem, considerando perdas mecânicas.
Qts: Fator de qualidade total do alto falante, inclui parcelas de perdas elétricas e mecânicas.
Vas: volume equivalente, pode ser entendido como o volume de ar que oferece a mesma resistência ao movimento do cone (complitância acústica) que a sua suspensão ou borda
NO: Rendimento do alto-falante
Xmax: excursão máxima do cone em uma direção, para que a bobina permaneça dentro do campo magnético uniforme do ima. Este não é o limite mecânico, se ultrapassar xmax irão ocorrer distorções no som devido a não-linearidade do campo magnético, mas isto não danificará o falante.
Vd: Volume de ar deslocado pelo alto falante quando se movimenta dentro dos limites de Xmax.
BL: densidade de fluxo magnético no gap, multiplicado pelo comprimento de bobina percorrido por este fluxo.
Sd: Área efetiva do cone do alto-falante
Re: Resistência da bobina em corrente contínua, é dada em ohms assim como a impedância, mas não é igual
Le: indutância da bobina medida em mH (milihenries)
Z: impedância. Resistência da bobina a passagem de corrente alternada. Varia conforme a freqüência, portanto este é o menor valor assumido. (medido em Ohms). PE: Potência elétrica suportada pela bobina do alto falante, dada em Watts
SPL: Sound pressure level - nível de pressão ou intensidade sonora, medido em dB. Refere-se também a eficiência do falante, quando medida a 1m de distância, sendo aplicado 1W.
Vb: Volume interno de uma caixa , em litros
Fb: Freqüência de ressonância do sistema caixa+duto. Também conhecida como freqüência de sintonia do duto.
Fc: Freqüência de ressonância de um sistema de caixa selada.
F3: Freqüência da qual a intensidade sonora cai para a metade da intensidade de referência, isto é, freqüência onde a intensidade cai -3dB
Qtc: Eficiência de um sistema de caixa selada, na freqüência de ressonância. 0,71 é o valor que proporciona a resposta mais plana, porém, e mais comum é usar valores entre 0,9 e 1 devido ao reforço nos graves obtido.
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Companheiro, a coisa aí vai muito além do que imagina sua vã filosofia. A engenharia acústica envolvida, que estuda e procura desenvolver métodos para um reprodução fiel de ondas sonoras, tem por base transformar energia mecânica em energia acústica ou eletrica, assim como energia eletrica em acústica ou mecânica.
Seu módulo vai depender única e exclusivamente do conceito do projeto e dos alto falantes e caixas acústicas utilizados. Nenhuma regulagem no módulo (que se resumem em graves, médios e agudos), inversão de polaridade, etc, irá te trazer algum benefício, se o projeto geral não for bem elaborado. O uso de um bom crossover e de capacitores fazem uma diferença enorme.
O altof alante por si só não é capaz de gerar altos níveis de pressão sonora (SPL) em dB se não tiver acondicionado em uma caixa devidamente preparada para ele. Isso tudo envolve o projeto acústico, até mesmo seu rendimento elétrico será afetado se não houver critérios no projeto.
Os parâmetros Thielle-Small:
Os parâmetros Thielle-Small são constantes específicas de cada alto falante, São as características mecânicas e elétricas de determinado transdutor reduzidas a números. Estes parâmetros são os dados de entrada para os cálculos de caixas e muita atenção será necessária pois um cálculo descuidado não só irá contribuir para uma qualidade chula mas também é possível que se cause danos aos alto-falantes.
E a última coisa que queríamos ver é um alto falante novinho passar a “arranhar” tornando impossível a audição. Este acidente em especial se dá normalmente por sobre-excursão do cone do alto falante. Este literalmente “soca” sua bobina no fundo do conjunto magnético e a empena. Muitos acham bonito ver uma caixa que tenha um alto falante fazendo movimentos exagerados, mas o fato é que a caixa do dito cujo foi projetada com deficiência. Nas baixas freqüências, mesmo aplicando potências muito inferiores a suportada pelo alto-falante, ocorrem movimentos vigorosos e a bobina pode bater com força no fundo do conjunto magnético. Nem sempre isto pode ser evitado, sendo necessário adicionar um filtro que proteja o equipamento das freqüências muito baixas.
Parâmetros de Falantes e caixas:
Fs: Freqüência de oscilação natural (ressonância) do falante ao ar Livre
Qes: Fator de perdas de eficiência do alto-falante ao ar livre, considerando apenas perdas elétricas.
Qms: idem, considerando perdas mecânicas.
Qts: Fator de qualidade total do alto falante, inclui parcelas de perdas elétricas e mecânicas.
Vas: volume equivalente, pode ser entendido como o volume de ar que oferece a mesma resistência ao movimento do cone (complitância acústica) que a sua suspensão ou borda
NO: Rendimento do alto-falante
Xmax: excursão máxima do cone em uma direção, para que a bobina permaneça dentro do campo magnético uniforme do ima. Este não é o limite mecânico, se ultrapassar xmax irão ocorrer distorções no som devido a não-linearidade do campo magnético, mas isto não danificará o falante.
Vd: Volume de ar deslocado pelo alto falante quando se movimenta dentro dos limites de Xmax.
BL: densidade de fluxo magnético no gap, multiplicado pelo comprimento de bobina percorrido por este fluxo.
Sd: Área efetiva do cone do alto-falante
Re: Resistência da bobina em corrente contínua, é dada em ohms assim como a impedância, mas não é igual
Le: indutância da bobina medida em mH (milihenries)
Z: impedância. Resistência da bobina a passagem de corrente alternada. Varia conforme a freqüência, portanto este é o menor valor assumido. (medido em Ohms). PE: Potência elétrica suportada pela bobina do alto falante, dada em Watts
SPL: Sound pressure level - nível de pressão ou intensidade sonora, medido em dB. Refere-se também a eficiência do falante, quando medida a 1m de distância, sendo aplicado 1W.
Vb: Volume interno de uma caixa , em litros
Fb: Freqüência de ressonância do sistema caixa+duto. Também conhecida como freqüência de sintonia do duto.
Fc: Freqüência de ressonância de um sistema de caixa selada.
F3: Freqüência da qual a intensidade sonora cai para a metade da intensidade de referência, isto é, freqüência onde a intensidade cai -3dB
Qtc: Eficiência de um sistema de caixa selada, na freqüência de ressonância. 0,71 é o valor que proporciona a resposta mais plana, porém, e mais comum é usar valores entre 0,9 e 1 devido ao reforço nos graves obtido.
cara impossivel dar conselhos assim primeiramente teria que saber o q vc iria tocar com ele e outas coisas a mais... impossivel mesmo