a historia do vôlei masculino brasileiro nas copas do mundo?

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  • Até a década de 1980 a seleção obtinha resultados que variavam entre os décimo-quinto e quinto lugares, e o voleibol era um esporte com pouco charme para o brasileiro.

    A partir de década de oitenta, com a chamada Geração de Prata, o vôlei brasileiro começou a obter resultados importantes, como a medalha de prata das Olimpíadas de Los Angeles,[3] o Campeonato Sul-Americano de 1983. Esses resultados, aliados a investimentos de marketing e formação de base, melhoraram sensivelmente o nível do voleibol nacional.

    Entre os eventos promocionais, uma partida entre Brasil e URSS, então a melhor seleção do mundo, no Maracanã, pode ser considerada um evento histórico no voleibol nacional.

    A partir da criação da Liga Mundial de Voleibol, a seleção brasileira foi obtendo resultados cada vez mais consistentes, que resultaram no ouro nas Olimpíadas de Barcelona.[3]

    A partir dessa época, o Brasil começou a ter equipes fortes e também a exportar jogadores para todo o mundo. A década de 1990, porém, seria dominada pela seleção italiana (embora as Olimpíadas de 1992 tenham sido vencidas pelo Brasil, em uma final contra os Países Baixos,[3] que viria a ser campeão em 1996 contra a Itália).

    Mas os melhores resultados ainda estavam por vir. No início do século XXI, sob o comando do treinador Bernardinho, a seleção tornou-se praticamente invencível. De 2001 a 2006, a seleção disputou 20 títulos, obtendo 16 primeiros lugares, 3 segundos lugares e 1 terceiro lugar.[4] Os primeiros lugares incluíram dois campeonatos mundiais,[20][4] cinco títulos da liga mundial,[6] uma copa do mundo,[10] uma copa dos campeões e uma olimpíada.[3] Entre 2007 e 2010, a seleção ainda conquistou mais um campeonato mundial,[13][14][15][16] três títulos da liga mundial,[7][8][9][10][11][12] uma copa do mundo[21] e uma copa dos campeões.[22] Nessas campanhas vitoriosas da seleção, um jogador sempre destacou-se dos demais apesar do ótimo grupo do Brasil, Giba. Quase sempre titular em todas as conquistas do Brasil na era Bernardinho, Giba alcançou duas vezes o pódio olímpico (ouro em 2004 e prata em 2008) e conquistou três campeonatos mundiais (2002, 2006 e 2010), duas copas do mundo (2003 e 2007), três copas dos campeões (1997, 2005 e 2009), oito ligas mundiais (2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2010), um pan-americano (2007) e oito sul-americanos (1995, 1997, 1999, 2001, 2003, 2005, 2007 e 2009).[23][16]

    Uniforme principal da seleção brasileira nas cores verde e amarelo

    Ao conquistar o título mundial em 2010, Leandro Vissotto igualou-se a Nalbert e tornou-se o segundo jogador a obter títulos mundiais em todas as categorias: junior, juvenil e adulta.[16]

    A seqüência de resultados positivos é certamente fruto de uma administração de qualidade, que conseguiu transformar o voleibol no segundo esporte no coração dos brasileiros, e que conseguiu ótimos resultados também no vôlei de praia. Os resultados de 2001 a 2006 são, por muitos, atribuídos à grande qualidade da equipe, mas principalmente à capacidade do técnico Bernardinho de obter resultados.[24] Bernardinho assumiu o comando da seleção masculina em 2001 e, em 18 de agosto de 2010, somava 331 partidas, com 299 vitórias e 32 derrotas.[25]

    Após o campeonato mundial de 2006 a seleção brasileira ocupava o primeiro lugar no ranking da FIVB, com 195 pontos (63 pontos a mais que o segundo colocado, a Itália).[18] Dos onze jogadores no topo do ranking brasileiro (valendo 7 pontos para as equipes), dez atuavam no exterior e um estava sem equipe. E em 5 de janeiro de 2008, a seleção já aparecia com 260 pontos (60.5 pontos a mais que o segundo colocado, a Rússia), a maior pontuação da história do Brasil no ranking da FIVB.[19]

    Segundo a CBV, em 149 torneios internacionais organizados pela Federação Internacional de Voleibol, o Brasil subiu ao pódio 142 vezes (entre 1987 e 2003).[26]

  • História

    [editar]Origens

    A Copa do Mundo foi criada em 1965 com o propósito de preencher, ao menos parcialmente, o espaço entre os dois torneios mais importantes do vôlei, os Jogos Olímpicos e o Campeonato Mundial, que acontecem em ciclos alternados de quatro anos. A criação de uma terceira competição internacional permitiria que apenas um em cada quatro anos passasse sem nenhum evento de alto nível.[1]

    A Copa do Mundo seria disputada no ano seguinte aos Jogos Olímpicos. As duas primeiras edições do torneio eram restritas ao voleibol masculino, mas já em 1973 foi introduzida uma versão feminina. Originalmente, cada edição possuía um país-sede diferente. A partir de 1977, entretanto, a competição foi transferida em definitivo para o Japão.[1]

    Nos anos 1990, o estabelecimento de competições anuais de voleibol em nível internacional, tais como a Liga Mundial e o Grand Prix, tornou obsoletos os motivos que haviam levado à criação da Copa do Mundo. Para evitar o desaparecimento de um torneio já estabelecido, a FIVB reformatou a competição em 1991: ela seria disputada no ano anterior, e não posterior, às Olimpíadas, e funcionaria como um primeiro evento qualificatório internacional, garantindo ao vencedor participação direta nos jogos.[1]

    Esta decisão salvou a competição. A possibilidade de assegurar participação nos Jogos Olímpicos sem ter de submeter-se aos difíceis torneios qualificatórios continentais tornava o torneio interessante para todas as federações nacionais. Em 1995, o número de vagas foi aumentado para três, e assim permanece até hoje.

    [editar]Resultados

    A Copa do Mundo feminina tem dois grandes vencedores, assim como a versão masculina do torneio: Cuba e China.

    A primeira edição do torneio foi vencida pela União Soviética. Finalista em 1973, o Japão conquistou o ouro em 1977. Lideradas por uma das maiores estrelas da história do vôlei, a atacante Lang Ping, as chinesas venceram as duas edições seguintes, em 1981 e 1985.

    Com uma primeira vitória em 1989, deu-se início à surpreendente carreira do time cubano na Copa do Mundo de Voleibol. Com o torneio já funcionando como qualificatória para as Olimpíadas, as caribenhas obtiveram a medalha de ouro por mais três vezes consecutivas, em 1991, 1995 e 1999.

    Finalmente, a China retornou ao lugar mais alto do pódio em 2003 com um time que destacava-se por suas habilidades ofensivas.

    Onze edições do torneio foram disputadas até hoje; em sete oportunidades foram vencidas por China ou Cuba. Apenas nas duas primeiras em 1973 e 1977 algum outro time obteve o título e nas duas últimas edições, em 2007 e 2011, quando foi conquistado pela Itália.

    [editar]Formato da competição

    O formato da competição empregado na Copa do Mundo é um dos mais estáveis dentre aqueles que são adotados nos torneios internacionais organizados pela FIVB. As seguintes regras se aplicam:[2]

    A competição é disputada no Japão.

    Doze times participam em cada uma das duas versões: dez por meio de qualificação, dois a convite.

    O Japão sempre está qualificado, por ser país-sede.

    Nove times qualificam-se através dos campeonatos continentais de cada confederação.

    Os outros dois times são convidados a participar diretamente pela FIVB.

    A competição é dividida em exatamente duas fases (chamadas "legs").

    Os times são divididos em duas chaves.

    Na primeira fase, cada time disputa uma partida com cada um dos outros times de sua chave.

    Na segunda fase, cada time disputa uma partida com cada um dos times da outra chave.

    As partidas são realizadas continuamente, ao longo de duas semanas, com interrupções de um dia a cada dois ou três dias. A cada dia, são disputadas seis partidas.

    A classificação final é determinada pelos critérios usualmente adotados no voleibol: número de vitórias, média de sets (set average), média de pontos (point average), confronto direto.

    Os três melhores times no compto geral, independentemente das chaves, qualificam-se para os próximos Jogos Olímpicos.

    As regras para a convocação de atletas são bastante restritas. Cada time só pode indicar doze atletas, e trocas fora dos prazos legais não são permitidas nem mesmo no caso de acidentes.

  • Amigo, eu sou corintiano e brasileiro, considero-me patriota e demonstro isso sendo um cara lutador mas confesso-lhe que tenho uma antipatia pela seleção brasileira, não gosto do excesso de glamour desses caras que vivem pipocando na hora de jogar, mesmo ganhando milhões. Copa do mundo, carnaval, e tantas outras coisas pra mim tem o mesmo valor que os espetáculos romanos nos tempos do império, sabe aquelas lutas de gladiadores que o povo simplesmente adorava e comparecia aos milhares aos estádios, era a melhor maneira dos governantes desviarem a atenção das massas dos reais problemas do império. Gosto sim de futebol, mas sem exageros, e quanto a seleção brasileira, acho que há muito pace deixou de ser a melhor e tem atuações que chega a ser medíocre! Um abraço!

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